O Grupo Volkswagen encerrou o primeiro trimestre de 2025 com crescimento nas vendas globais, impulsionado pela maior demanda por veículos elétricos a bateria (BEVs), enquanto a Stellantis enfrentou o menor volume de produção na Itália desde 1956. A movimentação oposta das duas montadoras revela os contrastes enfrentados pelas fabricantes no atual cenário automotivo global.
A Volkswagen registrou 2,13 milhões de unidades entregues no trimestre, alta de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho positivo foi puxado pelo crescimento de 3% na Europa Ocidental e 4% na América do Norte.
Na China, entretanto, as vendas recuaram 7%, mesmo com a montadora mantendo 22% de participação no mercado de veículos a combustão. Em contrapartida, os modelos 100% elétricos registraram aumento de 59%, com 216.800 unidades entregues globalmente.
O destaque ficou por conta da Europa, onde as vendas mais que dobraram, chegando a 158.100 unidades, enquanto nos Estados Unidos o avanço foi de 51%. Na China, houve queda de 37% nas entregas de elétricos, refletindo a forte concorrência local liderada pela BYD.
A empresa informou que os BEVs representaram 10% do total de suas vendas no trimestre, contra 6% no mesmo período de 2024. Na Europa, onde a Volkswagen afirma liderar o segmento com cerca de 26% de participação, os pedidos por elétricos cresceram 64%, totalizando uma carteira de cerca de 980 mil unidades na região. Modelos como o VW ID7 Tourer, Audi Q6 e-tron e Skoda Elroq contribuíram para esse desempenho.
Também houve crescimento de 15% nas entregas de híbridos plug-in, com 82.500 unidades comercializadas. A Volkswagen projeta continuidade no avanço dos BEVs com o lançamento de atualizações para o ID3 e ID4 nos próximos meses.
Enquanto isso, a Stellantis reduziu significativamente sua produção na Itália. Segundo o sindicato FIM-CISL, a produção de automóveis e veículos comerciais no país caiu 36% no primeiro trimestre, para 109.900 unidades, o menor volume para o período desde 1956.
Todas as seis fábricas de montagem italianas da montadora registraram queda de atividade, com destaque para os modelos Maserati, cuja produção caiu 72%, e Alfa Romeo, com recuo de 52%.
De acordo com o sindicato, a expectativa é de que os números não se recuperem em 2025, diante da demanda enfraquecida na Europa, da transição para os veículos elétricos e das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos. A FIM-CISL classificou o cenário como uma “tempestade perfeita”.
A Stellantis aposta em novos modelos para tentar reverter o quadro a partir de 2026, como a versão híbrida do Fiat 500, prevista para novembro deste ano, e o SUV Alfa Romeo Stelvio, cuja produção foi adiada para o início de 2026. Em audiência no Parlamento italiano, o presidente interino da Stellantis, John Elkann, reafirmou o plano de investir € 2 bilhões no país em 2025, embora tenha alertado sobre os riscos gerados pelo aumento das barreiras comerciais.
As trajetórias distintas de Volkswagen e Stellantis no início de 2025 evidenciam os desafios da indústria automotiva diante da transição energética, das oscilações de mercado e das tensões geopolíticas que afetam diretamente a produção, a demanda e o comércio internacional de veículos.
Noto a VW em um movimento de crescimento no mundo inteiro. No Brasil, na Europa, crescimento, nos EUA, idem. Na África, crescimento. Então, é uma tendência, e quando uma empresa cresce, ela necessariamente tira parcelas de mercado de outras. E quem está sofrendo? A Stellantis, em queda na Europa, nos EUA e no Brasil. E na África também.
ResponderExcluirPor isso, tenho receio e estou preocupado com a situação da Stellantis, que parece estar adentrando a um estado de putrefação mercadológica, algo que não é bom para ninguém. Mesmo empresas vencedoras, como a VW, precisam de concorrência. A concorrência é saudável para a economia. Por isso, uma pena a situação da Stellantis...triste.
galera acho que é zoas ...mas tb estou reocuado com a stellantis.
Excluiracha* ...esse blog deveria botar a opçao de editar
Excluirnao so na europa
ResponderExcluiramerica do sul e do norte
Stellantis em situação bem crítica, com lucros em baixa, vendas em baixa. Complicado. Estou preocupado, pois a concorrência é fundamental.
ExcluirImagina quantos haters ficarão sem emprego, se a Stellantis começa um programa de enxugamento....putz.
"começa um programa de enxugamento....putz."
Excluirisso a VW é especialista né, demissoes e mais demissoes na europa
E O KIKO?
ResponderExcluirnuda o nome pra jabiracaWAGEN lovers nesse blog
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