Seat, do grupo VW, é mais uma que desacelera a eletrificação de veículos

Assim como outras marcas do Grupo Volkswagen, a Seat manterá o foco em veículos a combustão e híbridos devido à baixa demanda por elétricos, conforme anunciado pelo CEO Wayne Griffiths. Segundo ele, a marca não terá uma versão do VW ID.1, previsto para 2027, pois o modelo não seria rentável. A viabilidade econômica dependeria da redução do custo das baterias para cerca de US$60 por kWh.

A Seat continuará a oferecer sua linha atual de modelos a combustão e híbridos até o final da década. O Ibiza e o Arona passarão por atualizações e incluirão opções híbridas leves. O Leon seguirá com versões híbridas plug-in e híbridas leves, enquanto o Ateca continuará com motores a gasolina e diesel, sem eletrificação.

Apesar de considerar um elétrico de entrada no futuro, a marca avalia que o mercado atual, especialmente na Espanha, ainda não comporta essa transição. O posicionamento da Seat difere da estratégia da Cupra, que também não terá uma versão do ID1, e da Skoda, que descartou o modelo devido à margem de lucro reduzida.

As prioridades da Seat incluem o crescimento da Cupra e a liderança no desenvolvimento de pequenos elétricos para o Grupo VW. O projeto envolve quatro modelos do porte do VW Polo, programados para 2026: os hatchbacks Cupra Raval e VW ID2, produzidos em Martorell, e o Skoda Epiq e o crossover VW ID2X, fabricados em Pamplona.

Em 2024, a Seat registrou um crescimento de 7,5% nas vendas, com 310 mil unidades comercializadas, enquanto a Cupra teve o mesmo aumento percentual, chegando a 248,1 mil unidades. O lucro operacional da empresa subiu 1,3%, totalizando € 633 milhões.



Com informações: [Auto News]