A Nissan decidiu retirar-se do memorando de entendimento com a Honda para discutir uma fusão sob uma holding, informou o jornal japonês Nikkei.
Divulgamos a intenção de fusão entre as montadoras em nosso artigo de 23 de dezembro de 2024. Desde março de 2024, Nissan e Honda exploravam colaboração em áreas como inteligência veicular e eletrificação.
Em agosto, assinaram um novo MOU para aprofundar as discussões, incluindo pesquisas conjuntas em plataformas para veículos definidos por software (SDVs) de próxima geração. A integração, prevista para 2025, visava acelerar o desenvolvimento tecnológico e ampliar a capacidade de resposta às mudanças no setor automotivo.
As montadoras vinham negociando maior integração, com a possibilidade de fusão até agosto de 2026. No entanto, as tratativas fracassaram após a Honda propor a aquisição de participação direta na Nissan, tornando-a uma subsidiária, segundo o Nikkei em 5 de fevereiro. A emissora NHK já havia noticiado essa proposta no dia anterior.
A Nissan queria uma integração em condições de igualdade e rejeitou a proposta da Honda, segundo fontes ouvidas pelo Nikkei. O conselho de administração da Nissan se reuniu em 5 de fevereiro, no horário de Tóquio, para discutir o assunto.
Um dos principais obstáculos para a fusão foi o controle da futura holding. Pelo acordo inicial, a Honda teria maioria no conselho da nova empresa, nomeando a maior parte dos diretores internos e externos. Além disso, o presidente ou CEO seria escolhido entre os indicados da Honda, garantindo influência direta na gestão.
A estabilidade na liderança da Honda sob o CEO Toshihiro Mibe, que assumiu o cargo em 2021, contribuiu para essa posição. Com apenas três anos à frente da empresa, Mibe provavelmente permaneceria no comando da nova entidade caso a fusão fosse concretizada.
Já na Nissan, a situação é diferente. Makoto Uchida, CEO desde 2019, assumiu a montadora em um período de crise após a prisão e demissão de Carlos Ghosn. Desde então, a Nissan tem passado por uma reestruturação com avanços irregulares e sem uma recuperação expressiva. O receio da marca era perder autonomia em uma fusão que não garantisse condições igualitárias de governança.
Diante desse impasse, a Nissan optou por rejeitar a proposta da Honda e interromper as negociações para a criação da holding. As empresas, no entanto, devem continuar explorando formas alternativas de cooperação, especialmente em tecnologia e eletrificação.
É a Nissan quem tá ferrada! Não a Honda...
ResponderExcluirMas se acham que podem se livrar do buraco sozinhos, boa sorte!!!
A Nissan deveria se oferecer para o Grupo VW. Tem maior complementariedade, porque poderia ampliar muito a base da VW no EUA, somando as duas já poderia disputar liderança com a Toyota, e no Japão idem. E a Nissan poderia se beneficiar na Europa.
ResponderExcluirA Nissan deveria se oferecer para ser comprara pelo Grupo VW.,
A VW deve ter uns 30 bi de euros em caixa. Se a Nissan se oferecer por um preço competitivo, tipo, abaixo de 10bi, seria uma boa pedida para o Grupo VW.
Excluir#ficadica.
A Nissan não pode se fazer de gostosa, porque todos sabem que ela está numa situação desesperadora. Literalmente no Bico do Corvo..
Excluirhttps://super.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/03/orcl-bico-do-corvo.jpg
Então, a Nissan tem que cair na real e se oferecer bem barata, com intuito de contribuir, e ser servil. Ai poderá sobreviver com a ajuda da VW.
Nissan está falida e quebrada e se fazendo....isso é a maldição do que fizeram com o Ghosn, que já tirou uma vez a Nissan da falência e depois armaram uma cama de gato p ele. Bem feito nissan. E tem as dividas bilionárias da Nissan.... Eu não compro nenhum produto da Nissan. Poucas CSS, preços de peças exorbitantes e não tem, péssima revenda etc.
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