A Moto Honda do Brasil lançou oficialmente a Honda Pop 110i ES 2025, com maior praticidade, novo motor, partida elétrica e transmissão semiautomática. Os preços partem de R$ 9.690.
A Honda Pop 110i já teve 1,7 milhão de unidades produzidas em 17 anos de produção ininterrupta, sendo o modelo mais acessível da Honda no Brasil.
Lançada em 2007, a menor e mais acessível das motocicletas produzidas na fábrica de Manaus, AM. O vídeo abaixo mostra a Pop 110i ES 2025 em detalhes.
A Honda Pop 110i ES é projetada com foco no consumidor brasileiro, focando uma mobilidade simples, prática e sobretudo econômica.
A Honda Pop 110i ES se caracteriza pela adoção de um novo motor, que preserva a mesma arquitetura do anterior, mas com incremento significativo de potência (6%) e torque (5%).
A introdução do sistema de transmissão semiautomático de quatro marchas e a partida elétrica representam um ponto de evolução relevante.
Já amplamente conhecida dos clientes Honda por equipar desde sempre as Honda Biz, a transmissão semiautomática rotativa de quatro marchas ampliará de modo não indiferente a facilidade de pilotagem.
A partida elétrica traz a comodidade do acionamento do motor por intermédio de um simples botão situado no punho direito, inegável aspecto de praticidade e conforto, que será apreciado especialmente por motociclistas iniciantes que, como vimos, representam grande parcela dos usuários das Pop.
Outro importante aspecto trazido pelo novo motor da Honda Pop 110i ES diz respeito ao meio ambiente, com alterações técnicas que visaram uma significativa diminuição de emissões nocivas ao meio ambiente.
Na comparação com o motor antigo, a emissão de monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), óxidos de nitrogênio (NOx) e emissões evaporativas atingiu índices que superaram plenamente as exigências do Promot 5.
Quanto à parte ciclística, a Honda Pop 110i ES manteve o chassi tubular de aço, com suspensão telescópica na dianteira e sistema de dois amortecedores na traseira.
A frenagem é do tipo CBS – Combined Brake System, com tambores em ambas rodas – aro 17 polegadas na dianteira e aro 14 polegadas na traseira –, calçadas com pneus Michelin Pilot Street 2. O peso a seco permaneceu inalterado, 87 kg.
A essencialidade do design da Pop, uma de suas características mais marcantes, foi integralmente preservada.
Aliás, o minimalismo das superfícies que protegem o chassi e componentes como tanque, bateria e sistemas eletrônicos sempre foi valorizado justamente por não implicar em custos elevados na eventualidade de tombos ou pequenos acidentes.
A identificação da nova Honda Pop 110i ES se dará, prioritariamente, pelos marcantes grafismos nas laterais e na carenagem sobre o farol, como também pelo novo sistema de escape, mais curto, totalmente preto, mesmo tratamento cromático dedicado aos tubos inferiores da suspensão dianteira.
Um ponto de destaque da Pop é o banco, de dimensões amplas e conformação que privilegia o conforto, como deve ser em uma motocicleta destinada a usos múltiplos e intensivos.
A escolha do revestimento texturizado visou não somente limitar a possibilidade de deslizamento do corpo do piloto e garupa em frenagens – lembrando que a Pop, ao contrário de outras motocicletas, não conta com o ponto de apoio natural proporcionado pelo tanque – como também oferecer um diferencial estético, de forte entidade.
O mencionado minimalismo das superfícies plásticas é “quebrado” por vincos e reentrâncias, que acrescentam dinamismo ao design e servem como elementos de reforço da estrutura.
Neste aspecto, é importante mencionar o posicionamento dos pisca-piscas, aderentes, portanto menos sujeitos a danos.
Alças de aço tubular para passageiro cumprem o papel de apoio em deslocamentos em dupla como também servem um prático e robusto ponto de ancoragem para amarração de pequena carga ou bagagem na porção traseira do banco. Este tem como característica bascular à frente mediante destravamento por chave na lateral esquerda, dando acesso ao tanque de combustível, bateria, jogo de ferramentas e suporte de capacetes.
A trava de guidão da Pop 110i ES está instalada sob a mesa da suspensão dianteira. A chave da trava de guidão é a mesma que destrava o assento e permite a ignição do motor, através do interruptor situado ao lado do painel de instrumentos.
Motor
O motor da Pop 110i ES é um monocilíndrico arrefecido a ar, com uma pequena mas importante diferença em relação ao motor que equipava a Pop 110i. Agora a capacidade cúbica é de 109,5 cm3 ante 109,1 cm3.
Esta nova cifra deriva das medidas diferentes adotadas no diâmetro e curso do pistão, 47,0 x 63,1 mm no motor atual, enquanto no motor anterior tais medidas eram de 50 x 55,6 mm.
A escolha por elevar o curso em detrimento do diâmetro do pistão no novo motor da Pop evidencia a opção por um motor de medidas “subquadradas”, que no jargão técnico significa privilegiar torque, elevar o aproveitamento do combustível e oferecer um funcionamento mais suave.
O ganho de potência de 6% (de 7,90 cv para 8,43 cv, sempre a 7.250 rpm) e 5% no torque (de 0,90 kgf.m para 0,94 kgf.m, sempre a 5.000 rpm) resultou em melhor resposta ao comando do acelerador e funcionamento do motor com menor índice de vibrações.
A alimentação pelo sistema de injeção eletrônica PGM-FI, introduzida em 2015 através da 3ª geração da Pop, garante regularidade de funcionamento mesmo diante das mais variadas condições geográficas, de clima e combustível.
Importante lembrar que um dos principais objetivos da introdução do novo motor na Pop é atender plenamente as exigências do Promot 5, mantendo o mesmo desempenho dinâmico, economia de combustível e durabilidade.
O padrão de emissões alcançado da Pop 110i ES não apenas cumpre a norma estabelecida, mas a supera em larga medida, com diminuição de 400% na emissão de monóxido de carbono (CO), 360% em hidrocarbonetos (HC), 294% em óxidos de nitrogênio (NOx) e 150% nas emissões evaporativas.
Equipada com o sistema de transmissão semiautomática e rotativo de quatro marchas, a nova Pop 110i ES eliminou a necessidade de gestão da alavanca de embreagem, um aspecto importante especialmente para os motociclistas recém-habilitados e/ou inexperientes. Outro detalhe que faz a diferença é o sistema rotativo, que permite engatar de 4ª marcha para neutro, facilitando ainda mais a pilotagem. Além deste fator, a natureza do sistema implica em maior vida útil da transmissão como um todo, o que resultará em economia em termos de manutenção.
Ciclística
O chassi é do tipo monobloco em aço, cuja arquitetura simples é coerente com o projeto. A coluna de direção e o ponto de ancoragem do eixo da balança de suspensão traseira são conectados por um robusto tubo de aço de secção circular, no qual o motor fixado pela parte central e posterior.
O conjunto de suspensões é simples e eficiente: na dianteira a suspensão telescópica proporciona 100 mm de curso à roda aro 17 polegadas, dotada de pneu medida 60/100. Na traseira, o sistema é bichoque com curso de 83 mm. A roda traseira de 14 polegadas tem pneu medida 80/100.
Os freios CBS – Combined Brake System, ou simplesmente Combi Brake, são a tambor, com 110 mm de diâmetro. A segurança da frenagem CBS, especialmente para motociclistas iniciantes, se alia à facilidade de manutenção e baixo custo.
O peso reduzido, característica original das Pop, permanece inalterado nesta 5ª geração. Mesmo com a chegada da partida elétrica e do novo sistema de transmissão semiautomática, o peso a seco segue sendo de 87 kg. Na prática, a leveza da Pop implica em facilidade de pilotagem, economia de combustível e inclusive segurança, uma vez que a frenagem também é favorecida. Outo fator positivo é a altura do banco em relação ao solo, que na nova Honda Pop 110 ES foi reduzida a 745 mm (antes 749 mm), contribuindo para um melhor domínio e sensação de segurança.
Preço, cores, garantia
A Honda Pop 110 ES estará disponível na rede de concessionários Honda a partir de maio.
A garantia é de 3 anos, sem limite de quilometragem, mais óleo Pro Honda grátis em sete revisões (o fornecimento gratuito do óleo é válido a partir da 3ª revisão).
O intervalo de manutenção é de 6.000 quilômetros ou 6 meses após a primeira revisão, que deve ocorrer com 1.000 quilômetros ou 6 meses.
As opções de cores disponíveis são Preta, Vermelha e Branca.
O preço público sugerido base São Paulo/SP, que não inclui despesas com frete ou seguro, é de R$ 9.690.
ducati demorando para entrar no segmento de acesso!
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