A Chevrolet do Brasil anunciou que está lançando quatro opções inéditas para a linha 2025 de seu portfólio, entre eles o Azul Boreal, que estreia com o Novo Spin até o fim de março e que será disponibilizado simultaneamente também para o Tracker e a Montana.
“Todo lançamento da Chevrolet costuma trazer sempre uma cor distinta, capaz de evidenciar o caráter do veículo, ressaltar os elementos do design e marcar o momento. São aproximadamente três anos trabalhando para definir a paleta de cores ideal para um modelo, pois a preferência do consumidor está sempre mudando de direção. A moda, a arte e a arquitetura, tudo acaba influenciando”, explica Alexandre Ameri, gerente de design da GM América do Sul.
A tendência são automóveis mais coloridos, observa levantamento feito pela Chevrolet, que vem registrando crescimento da procura por cores mais vivas. O azul, o vermelho e o verde representam atualmente 14% das vendas da linha Chevrolet no Brasil, 3pp (Pontos Percentuais) a mais do que em 2019. O modelo de alto volume que tem puxado este fenômeno no portfólio da marca é a atual geração do Onix – tanto o hatch como o sedã.
Cada tinta é desenvolvida para destacar importante uma característica do veículo. Mais fechado, o novo Azul Boreal do Novo Spin remete à tecnologia, enquanto o Azul Seeker, mais vivo do Onix, remete à conectividade. Já o Azul Eclipse evidencia a sofisticação devido ao seu aspecto escuro, por exemplo. Todas elas trazem pigmentos capazes de gerar múltiplos efeitos dependendo da incidência e do ângulo da luz.
Ao todo, a Chevrolet oferece 18 opções de cores quando somada todas as combinações do portfólio. Cada um dos 12 modelos disponíveis atualmente na rede de concessionárias tem, em média, meia dúzia de cores, entre sólidas, metálicas e, em alguns casos, até peroladas.
Além do novo Azul Boreal, três outras cores inéditas farão sua estreia na linha 2025 e serão reveladas junto com os próximos lançamentos da marca.
Branco continua liderando
A cor preferida do cliente Chevrolet, no entanto, continua sendo a branca, assim como a maioria dos consumidores ao redor do mundo. Cerca de um terço dos veículos novos da marca emplacado no Brasil neste último ano foram brancos (35%), seguido pelos carros pratas (25%), pretos (13%) e cinzas (13%).
“Apesar das cores neutras dominarem o cenário automotivo há décadas, vale destacar que, de tempos em tempos, a gente troca a composição e atualiza as tecnologias, trazendo diferentes efeitos e perspectivas para elas”, destaca o designer da GM.
Um exemplo é o Branco Abalone, da Silverado. A cor possui uma camada extra de tinta para ressaltar a percepção de profundidade na pintura, valorizando ainda mais o design da picape premium. Já o Prata Shark e o Cinza Rush trazem um tom mais escuro que a média do mercado, acompanhando também a nova tendência.
Curioso observar que na região norte e mais quente do país, o mix de cores claras é mais alto, enquanto na região sul, mais fresca, os carros escuros têm maior aceitação. Isso acontece pelo fato de as cores terem a capacidade de reter e refletir calor. Quanto mais clara, menos calor ela retém, e quanto mais escura, o processo é inverso.
Além disso, cada cor tem seu próprio nome, que pode mudar conforme o mercado, por uma série de fatores, como a sonoridade na língua local ou mesmo o território de domínio do produto.
O Bolt EUV é um destes casos. Enquanto a cor cinza exclusiva do EV aqui é chamada de “Urbano”, lá nos Estados Unidos ela foi batizada de “Ghost” ou fantasma, em inglês.
Na empresa, nenhuma cor chega à linha de produção sem antes passar por um rígido processo de qualidade interno e de aprovação em clínicas com o público-alvo. “Um dos testes é o que verifica se a cor proposta para carroceria harmoniza com os outros elementos do veículo quando exposta a diferentes tipos de fontes de luz, como a solar em diferentes momentos do dia”, explica Ameri.
A atenção com o resultado final também se faz presente na linha de montagem. Um exemplo é a fábrica da GM de São Caetano do Sul, que iniciou a produção do Novo Chevrolet Spin para ser lançado até o fim do trimestre. Apenas a estrutura de pintura recebeu recentemente R$ 120 milhões em investimentos.
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