Em uma medida que tende a reduzir o avanço dos carros elétricos e híbridos chineses no Brasil, o governo federal deve publicar ainda este mês o fim de isenção de imposto de importação sobre esses veículos. Essa decisão tende a afetar diretamente as fabricantes chinesas BYD e Great Wall Motors (GWM), que já investiram pesadamente no mercado brasileiro.
O setor automobilístico tem observado um crescimento exponencial nas vendas de veículos elétricos e híbridos no país, com números do acumulado deste ano superando todo o volume de 49,2 mil unidades de 2022. A isenção de impostos para esses veículos estava em vigor há cerca de cinco anos e tinha como objetivo estimular a adoção de tecnologias mais limpas.
Montadoras já estabelecidas no Brasil têm demonstrado preocupação com o rápido avanço de modelos elétricos e híbridos. Márcio Leite, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), apontou que o Brasil deixou de arrecadar cerca de R$ 2 bilhões por conta dessa isenção. Desse total, R$ 1,1 bilhão está ligado a veículos importados da China.
As fabricantes chinesas BYD e GWM serão provavelmente as mais afetadas. A BYD anunciou que irá instalar fábricas e um centro de pesquisas no Estado da Bahia, enquanto a GWM planeja iniciar a produção em uma nova fábrica em 2024. A GWM vendeu 1.452 unidades do utilitário híbrido Haval apenas em agosto, o maior volume de vendas da marca no país desde que iniciou a comercialização em abril.
A China tem marcado presença crescente nas importações de veículos para a América Latina. Entre 2012 e 2022, a participação da China nas importações da região aumentou de 4,6% para 21,2%. De janeiro a agosto deste ano, a importação de carros da China somou US$ 440,23 milhões, um aumento expressivo em relação aos US$ 90,35 milhões no mesmo período de 2022.
O fim da isenção de imposto deve vir como parte de uma medida provisória que também vai tornar as regras de emissão de poluentes mais rígidas. Empresas que não cumprirem os novos parâmetros poderão enfrentar multas.
A medida pode lançar um freio no ímpeto de crescimento das montadoras chinesas no Brasil e potencialmente frustrar seus planos de investimento no país. A BYD planejava investir R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos, e a GWM tinha anunciado investimentos de R$ 6 bilhões até 2025.
Embora o setor automobilístico nacional busque proteção e competitividade, essa medida questiona se o país está alinhado com as tendências globais de transição energética e combate às mudanças climáticas.
Com informações: Forbes e Valor Econômico
Justo. É inadmissível um BYD elétrico chegar aqui custando menos que um VW produzido em solo nacional, gerando empregos e riqueza local. Sou patriota e compro VW!
ResponderExcluirYour stance is acceptable, but the argument is strange.
ExcluirVW neither builds BEVs in Brazil nor a car over 300,000 of the BYD seal.
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ExcluirInadmissível é a imensa carga tributária embutida na produção de um carro no Brasil. Impostos trabalhistas, ICMS, IPI, toda a cadeia produtiva, das peças à revenda, tudo é tributado. Pagamos fortunas por carros básicos. Melhor seria reduzir a carga tributária na cadeia produtiva, isso sim iria aumentar as vendas de veículos nacionais. Brasileiro tem tara por regulação do governo, isso é o q nos faz um país de trouxas.
ExcluirSer patriota não é apoiar um "estado grande", comunista e cheio de regulações que interferem e atrapalham o livre comércio.
ExcluirAo contrário: diminuir a certa tributária da indústria iria aumentar a oferta de bons produtos, melhorando a qualidade geral, o leque de opções para os clientes, baixando os preços, gerando mais comércio e mais empregos.
Só se compra o de longe porque o de perto é ruim e caro. Simples!!
O Brasil deve privilegiar as empresas que já geram empregos e fabricam carros no BRasil. BYD e GWM querem vender? Que comecem a produzir. Já anunciaram fabricas, investimentos e não sei o que mais, mas fabricar mesmo, nada. A BYD até adiou para 2025 o início de operação na Bahia com desculpinha que a negociação da Ford atrapalhou. Çei. O governo está certo! Deve proteger os empregos dos brasileiros!
ResponderExcluirThe abolition of the import bonus will not stop development, only delay it.
ExcluirMany manufacturers, including VW, will then finally have to get off their high horse and simply charge FAIR prices.
Isso é coisa do grupo VW, com seus carros arcaicos, vendo a concorrência ganhar mercado e ficou com medinho.
ResponderExcluirmanézão, o Grupo VW está em vias de lançar o ID.4 para venda e o ID.Buzz. Desde quando 2º maior grupo automotivo do planeta tem medo de marcas chinesas, até pq a VW atua com sucesso na China.
ExcluirDe mais a mais, o presidente da ANFAVEA é do Stellantis.
Estar em vias não é lançar.
ExcluirQueda vertiginosa na China.
Medinho sim.
Carros arcaicos que tem as melhores plataformas e notas altas nos crash-test.
ExcluirA VW na China é a montadora de fora mais vendida e a fiat?
Faz o L, povo! Precisa de imposto para bancar dezenas de ministros, base de apoio, plano de milhagem ...etc.
ResponderExcluirQuem está fazendo lobby pra taxarem esses carros não é o governo, foi a anvafea a mando dos seus protegidos que estão perdendo vendas.
ExcluirSó que nessa onda as tradicionais também vão entrar pelo cano pois id4 também será taxado, bolt também será taxado, compassa híbrido também será taxado e por aí vai. Então no final das contas os chineses vão continuar a custar menos que os tradicionais europeus e americanos, pena que vão subir bastante de preço.
E mais uma vez o povo irá bancar com exorbitantes impostos os luxos desse governo vermelho.
Excluir"Ahh, mas foi a ANFAVEA"... pediu pra aumentar e logo conseguiu. E se fosse ao contrário? Baixaram?? Claro que não....
Impostos e PT são sinônimos!!!
Tão vermelho que cede a anfavea
Excluirigual no governo Dilma muda a regra no meio do jogo por isso nao querem investir mas a culpa e da ineficiencia da nossa industria, estao fazendo mesma coisa na epoca da Jac motors os carros viam de fora mas muito mais barato uma grande ineficiencia da industria e tem uns q fala que e pra manter os empregos nao entendem nada da cadeia produtiva
ExcluirOs chineses estão ativando a concorrência, coisa que não havia, as montadoras estavam praticando preços abusivos, haja vista os descontos enormes que estão dando agora..
ResponderExcluirE se o mercado brasileiro fosse menos caro devido a altos impostos, eles ainda viriam com preços ainda menores. Quem ganharia seríamos nós, os consumidores.
ExcluirMas claro que ao governo vermelho não interessa baixar impostos, né....
O Brasil está na contra mão do mundo, assim como a concorrência vem tirando as montadoras da sua zona de conforto. Como um BYD chega nesse preço vindo do outro lado do mundo? Verdade é que a BYD produz dentro da fábrica, 75% de toda tecnologia embarcada nos seus produtos, o que concede melhores preços. Medidas como essa, nos escancara que o país vem sendo tocado por sindicatos, que desejam o atraso ao país pra se darem bem. O retrocesso é a maior novidade do atual governo, nos dando apenas duas saídas para o país, o Galeão ou Cumbica...
ResponderExcluirE a byd ainda tem margem pra queimar, o byd han que aqui é vendido por mais de 500 mil reais custa 32 mil dólares na mesma versão lá na China, o seal custa 25 míl dólares na versão mais top, então mesmo com impostos a byd tem condições de competir com as tradicionais, basta eles quererem.
ExcluirNão tem sentido dar isenção de importação para veículos elétricos ao invés de incentivar a produção local. Isso sim é ir na contramão do mundo. Uma coisa é e isenção de alíquotas de importação para máquinas industriais, que vão gerar produção e renda no país importador. Outra coisa é dar isenção para veículos elétricos importados, que só vão gerar renda no país produtor. Qual o incentivo para se estabelecer no Brasil, se os veículos podem continuar sendo importados da China, da Alemanha, dos Estados Unidos, sem pagar alíquotas de importação?
ExcluirO problema é que é o mesmo argumento da Anfavea faz mais de 20 anos, incentivar indústria local. O que incentiva indústria local é competição.
ExcluirPerfeito, Boblop61! Retrocesso, taxação, estado grande, vigilância, interferência são sinônimos de Petê.
ExcluirComo tem gente que ainda não vê isso??
Carros elétricos só existem graças a incentivos estatais,se dependesse dos capitalistas teriamos um ou outro carro elétrico ainda mais caros que hoje e a autonomia não chegaria nem a 200 km e um ou 2 carros a hidrogênio servindo de moradia de aranhas nas css.
ExcluirIndustria brasileira ao invés de procurar ser mais competitiva e baixar seus valores, pede ajuda ao governo p taxar os concorrentes. Por isto sempre andamos em carros 10 anos atrasados.
ResponderExcluirFato!!
ExcluirCreio que até mais de dez.
E o governo acha isso ótimo, pois esquerda e impostos sempre andam juntos!!
A ditadura militar também tinha carga tributária pesada e nem por isso era de esquerdista.
ExcluirBolsonarista ama mentir mesmo não tem jeito.
É sempre essa desculpa que vai acabar com empregos desde os anos 90. Fizeram lobby com coreanos da Hyundai e da Renault nos anos 90, depois contra os importados do México. E agora com a China. Sempre pedindo medidas "temporárias" para ter previsibilidade e isso fica permanente, e a indústria instalada no Brasil nunca consegue ficar no nível de competição da instalada no México.
ResponderExcluirPalhaçada, tx mais os carrinhos de passei a diesel , vergonhoso
ResponderExcluirPalhaçada, tx mais os carrinhos de passei a diesel , vergonhoso
ResponderExcluirA velha "política" do desgoverno atual; cria e "vende" Decretos para favorecer determinados segmentos da indústria. Boicotaram até o início de produção da BYD na ex-planta da Ford em Camaçari. O desespero é grande, as chamadas "montadoras" jamais conseguirão competir com as "fabricantes" que não dependem da cadeia produtiva de centenas de fornecedores. A BYD fabrica 90% dos componentes instalados em seus veículos. Esse lobby só prejudica o consumidor, paga caro por veículos inseguros e sem tecnologia de ponta. A vários anos, a Michelin iria instalar uma fábrica de pneus para automóveis no Brasil; foi boicotada para favorecerem a Firestone, Goodyear e Pirelli; cujos produtos eram caros e de baixa durabilidade. A Michelin teve que se contentar em vender pneus para caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.
ResponderExcluirE assim ficaram para trás os que estavam à direita do muro de Berlim.
ExcluirEstamos no mesmo caminho.
Em Cuba andam de Chevrolet 1960, ainda...
Graças ao embargo.
ExcluirElétrico e xing-ling? Quero mais que se danem. (2023: BRASIL SOB PLENA DITADURA!)
ResponderExcluirEstá pouco, todos os impostos agregados aos produtos brasileiros e importados tem margem para um aumento de pelo menos 100%!
ResponderExcluirTodo brasileiro se gaba da sua "versatilidade e jogo de cintura"; e esse é o problema. Aceita tudo tranquilamente e o governo vai literalmente aumentando tudo em nome do social.
Faz tempo que compro apenas o necessário manter o meu padrão de vida; meu último carro zero foi em 2018, já tive muitas oportunidades de trocar mas daqui para a frente, o país só vai para trás!! Mas como muito amor!!
De fato sua revolta é genuína. Creio que a maioria dos que tem cérebro apoia sua fala.
ExcluirLembremos que Cuba anda de Calhambeques 1960, ainda.
Retrocesso. É o amor eternizando as coisas (riria se não fosse verdade)..
Tava demorando, kkkkkkk, esse país NUNCA sairá da lama com esse tipo de coisa, primeiro taxam compras internacionais em 92% e agora isso, livre mercado é uma ova...
ResponderExcluirLivre Mercado? Governo vermelho?
ExcluirIsso não existe!!!
Engraçado, esse governo atual prega tanto que vai tomar conta da natureza e toda uma ladainha natureba e agora vem aumentar imposto de elétrico. Diz uma coisa e faz outra. Enfim, espera o que de um comunista velho caquético e ladrão.....
ResponderExcluirSorte de quem já comprou seu BYD ou GWM sem esses impostos socialistas; simplesmente os veículos ficarão supervalorizados. Um VW ID.4 muito inferior, custa na Europa 45 mil Euros, deve chegar em nosso mercado custando mais de 500 mil. Os chineses conseguem vender carros mais baratos e melhores até na Europa. Isso foi um verdadeiro tiro no pé das concorrentes.
ResponderExcluirVender id4 por 500 mil é praticamente uma insanidade,o carro ficaria encalhado,acredito 350 mil a versão mostrada em eventos e oferecida pra assinatura,imposto socialista?kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirAo invés da Anfavea brigar para que o governo reduza os impostos dos carros produzidos aqui, ela briga para que aumente os impostos da concorrência externa para que assim eles consigam manter o oligopólio e as elevadíssimas margens de lucro.
ResponderExcluirEnquanto isso os chineses continuam atropelando os maiores fabricantes mundiais de veículos elétricos: https://www.youtube.com/watch?v=oZ0u8aCScRc
ResponderExcluirÉ lamentável como tem gente ignorante nesse grupo e no país, junte um cartel de montadoras e um governo nefasto e a m**** está feita. Em 2012 a anta estocadora de ventos fez algo bem parecido e afundou o país. Estamos indo pelo mesmo caminho e um bando de idiotas comemorando.
ResponderExcluirE com certeza tem mais m..... por vir; atendendo promessa de campanha do molusco, Justiça do Trabalho de SP, determina a contratação de todos os motoristas de aplicativos do UBER, mais multa de 1 bilhão. Se a Uber já está mal das pernas, sairá do Brasil, assim como outras empresas. Restarão milhares de brasileiros desempregados sem a sua única fonte de renda, sem contar milhares de veículos que inundarão as locadoras e o mercado de usados. Fica nítido que os preços irão desabar de imediato, afetando também a venda de veículos novos. É o caos causado pelo "desgoverno".
ExcluirO GOVERNO ERROU EM AMPLIAR IMPOSTO DOS ELETRICOS, POR QUE NÃO REDUZ O IMPOSTO DO QUE É PRODUZIDO AQUI ENTÃO? TENTAR CONSERTAR O INSENTIVO A PRODUÇÃO LOCAL DE FORMA ERRADA É ERRAR E PREJUDICAR DUAS VEZES O BRASILEIRO. LAMENTAVEL MESMO!
ResponderExcluirFrança coloca barreira fiscal contra entrada de carros chineses ! Após a Comissão Europeia anunciar que investigará possíveis subsídios da China para seus fabricantes de modo a reduzir os preços e assim avançar sobre o mercado europeu, a França se torna o primeiro país do bloco a revelar mudanças nas regras locais para barrar os elétricos chineses.
ResponderExcluirO presidente Emmanuel Macron e seus ministros não fizeram segredo sobre as intenções do governo de mudar as regras de concessão de créditos em dinheiro para carros elétricos, que variam de € 5.000 e € 7.000.
Desta vez mandou muito bem. Tem que barrar mesmo! (2023: BRASIL SOB PLENA DITADURA!)
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