A Volkswagen do Brasil comemora 20 anos de lançamento da tecnologia "Total Flex", que permitiu ao consumidor brasileiro liberdade de escolha e a possibilidade de optar pelo combustível mais econômico.
A montadora ressaltou que a tecnologia Total Flex, inteiramente desenvolvida no Brasil, foi apontada internacionalmente como exemplo de contribuição da indústria automobilística à sustentabilidade e à preservação ambiental.
Em março de 2003 (veja aqui), a marca alemã mostrou ao público o Gol Power 1.6 Total Flex, primeiro modelo no País capaz de rodar com gasolina, etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.
Substituto do Gol, o recém-lançado Polo Track é o mais novo modelo da marca a ser equipado com a tecnologia, a qual está presente ainda na sua gama de veículos nacionais com propulsores flexíveis e também o modelo Taos, fabricado na Argentina, também com motor flex.
A investigação da possibilidade de usar misturas de etanol e gasolina iniciou em 1992, juntamente com o desenvolvimento do sistema de injeção de combustível com controle digital. Já no início dos anos 2000, a decisão da Volkswagen em implementar o Total Flex foi suportada pela existência de infraestrutura estabelecida para o etanol, pelo interesse do consumidor, e pela maturidade da tecnologia de controle digital dos motores, desenvolvida ao longo da década de 1990.
De lá para cá, muito mudou em termos de tecnologia. A Volkswagen lançou a primeira versão de um carro Flex sem o “tanquinho” no “Polo eFlex”, em 2009.
As rotinas de software ficaram mais sofisticadas, identificando de forma mais segura o combustível e adaptando rapidamente o motor.
“Apesar destes avanços, eu creio que a maior mudança nestes 20 anos foi o propósito do flex. Assim como o etanol na década de 1980, o flex foi uma resposta a uma demanda econômica. Agora ele se tornou uma alternativa muito interessante para a descarbonização da mobilidade no Brasil e em países com potencial para produzir esse combustível de forma sustentável”, pontua Roger Guilherme, gerente do Way do Zero Center.
Incentivo ao etanol
A tecnologia flex possibilita o uso imediato do etanol. Mas para isso, o consumidor precisa escolhê-lo no momento do abastecimento. Por isso, a Volkswagen incentiva essa escolha. No App Meu VW, o consumidor pode fazer as contas com a calculadora digital para saber qual combustível é mais vantajoso: etanol ou gasolina. Muito além da questão financeira, a ferramenta mostra qual será a emissão de CO2 (dióxido de carbono) de acordo com o combustível escolhido, considerando a metodologia “poço-à-roda”. Assim, o cliente pode olhar – ao mesmo tempo – para o bolso e para o meio ambiente.
Em parceria com empresas, a Volkswagen também possui o Programa Abasteça Consciente, que prevê incentivar o uso do etanol para abastecer os carros flex da marca Volkswagen com benefícios exclusivos de cada uma das empresas para os clientes.
Desde o lançamento do primeiro modelo Total Flex, a Volkswagen do Brasil já comercializou 8 milhões de veículos flexíveis. Os dados contabilizam as vendas desde março de 2003 a fevereiro de 2023.
tecnologia super-disruptiva que mudou a indústria para sempre.
ResponderExcluirui ui sua periquita ficou até molhadinha ne...
ExcluirAnd why do they still have problems with it today....?
ExcluirEla não comenta que seus motores fabricados aqui e descontinuados na Europa e EUA, possui possui uma recomendação publicada pela matriz, para que seja utilizado apenas gasolina com 95 octanas; caso contrário, o problema de carbonização excessiva e danos a alguns componentes serão inevitáveis. Depois reclama do combustível brasileiro, sendo a única nesse sentido.
ResponderExcluirSó pra sua informação, o primeiro carro flex do Brasil foi o CHEVROLET ÔMEGA, o qual a GM decidiu por não colocar no mercado nos anos 90 por uma questão estratégica.
ResponderExcluirA injeção eletrônica era Bosch.
A VW fez em 2004 com injeção eletrônica da Magneti Marelli, cujo proprietário é o FIAT Group...
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