O mercado automotivo fechou março de 2023 com crescimento de 38,2% sobre o ano anterior. Entretanto, quando a comparação é contra os níveis pré-pandemia, os volumes estão inferiores.
Segundo a ANFAVEA, a produção acumulada no primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo dos níveis pré-pandemia. De janeiro a março foram produzidos 538 mil autoveículos, apenas 8% a mais que no início do ano passado, quando a crise dos semicondutores estava no auge. Para veículos pesados, houve redução de cerca de 30% no volume de produção.
“Nesses três primeiros meses tivemos oito paralisações de fábrica e dois cancelamentos de turno, algo semelhante às paradas verificadas no início de 2022. A diferença é que no ano passado o motivo era somente a falta de componentes, enquanto agora já há outros fatores provocando férias coletivas, como o resfriamento da demanda”, explicou Márcio de Lima Leite, Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), lembrando que há novas paralisações anunciadas para abril.
As vendas acumuladas de autoveículos no trimestre foram de 472 mil unidades. O crescimento de 16,3% sobre o mesmo período do ano passado poderia indicar sinais de recuperação, mas na verdade a base de 2022 é muito baixa, já que faltavam carros nas concessionárias. Em relação aos volumes de antes da pandemia, a defasagem é superior a 20%.
“A fotografia do momento seria pior se não fossem as boas vendas para locadoras em março, 28% do total. Essas empresas ainda têm uma considerável demanda reprimida, mas isso não vai sustentar nossos volumes por tanto tempo caso não haja uma reação mais forte no varejo, o que depende de melhorias nas condições de financiamento, entre outras medidas para reaquecer o mercado”, analisou Leite.
As exportações em março mantiveram a média diária de 1.900 unidades de fevereiro, o que indica o cumprimento de contratos com os principais destinos, mas sem grande crescimento de volumes. Na comparação trimestral, as 112,2 mil unidades embarcadas entre janeiro e março representaram crescimento de 3,9% sobre o mesmo período de 2022.
O setor de máquinas teve a divulgação dos números do primeiro bimestre, ainda com déficit em relação ao mesmo período do ano anterior. As agrícolas tiveram 7.938 unidades vendidas, queda de 15,9%, enquanto as rodoviárias apresentaram recuo de 7,2%, com vendas de 4.531 unidades. Ao menos as agrícolas cresceram de fevereiro para janeiro, apesar da expectativa no mercado para o aporte de novos recursos do Plano Safra 2022/23. Já as rodoviárias tiveram desempenho tímido em fevereiro, explicado pelo compasso de espera pelas políticas de investimento em infraestrutura de várias esferas de governo.
Fonte: ANFAVEA
As montadoras com carros mais tecnológicos são mais prejudicadas pela falta de chips, como a VW, por exemplo.
ResponderExcluirE ainda como a VW não é gulosona de locadoras, acaba se prejudicando mais, pq não vende tanto para locadoras, como Fiat e GM.
ExcluirMentira, se não fossem as locadoras, a VW já teria fechado as portas.
ExcluirA VW só vende para locadoras, pois seus produtos são inferiores.
Jeep já perdeu o mercado
ResponderExcluirAumentar o preço não é a solução. Taxa de juros alta e as montadoras ficam subindo preço todo mês, é obvio que ninguém vai comprar, pois os ganhos delas não acompanham o valor da oferta do produto. Não é só a taxa de financiamento alta que vai reduzir as vendas. Um Kwid bacteria, custar 75k, so pode ser brincadeira de mal gostoso. Carro com acabamento de Polo/Virtus. Motor de maquina de lavar, sai da CSS batendo pino, pneu do tamanho de um pneu de uma BIS. Pow é sacanagem kct.
ResponderExcluirTá bom assim, tá ótimo.
ResponderExcluirA pobraiada vai encostando os carro e as ruas vão ficando melhores prá dirigir.
Em 2026 o grande bolsonaro volta e aí, pobre para de vez de comprar carro,
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