Interior
A qualidade dos materiais e acabamentos está em um patamar superior ao observado no Tracker. Nota-se claramente um avanço de qualidade, com uma central multimídia posicionada em continuidade do cluster, que confere um perfil mais tecnológico e moderno. Os revestimentos e materiais de acabamento são também de maior qualidade percebida. A tonalidade é predominantemente preta, e os bancos são revestidos em couro ecológico. A tecnologia é um dos destaques da nova Montana e sua tela LCD touch de 8” sendo o principal protagonista da cabine, com seu sistema de infoentretenimento, e é voltada para a visão do motorista. Destacamos o conforto oferecido pelos bancos (que possuem uma posição bastante elevada como é recomendado neste tipo de veículo); com boa fixação e conforto para as pernas pois possui um assento longo. A Nova Montana, com carroceria maior e mais entre-eixos (2,80 metros), oferece boa disponibilidade de espaço para passageiros. Para um motorista de 1,7 metros de altura, com o banco na posição mais baixam temos cerca de 18 cm de vão até o teto. Caso se opte pelo banco na mais alta - há 12 cm de vão livre para cabeça. Nos bancos traseiros temos uma distância dos joelhos ao encosto dos bancos dianteiros e da cabeça ao teto. Mesmo passageiros com mais de 1,75 metros de altura se acomodam com facilidade. Segundo medições da fábrica, a Nova Montana tem 1,6 cm mais espaço de joelhos que a Toro, 2,1 cm a mais que a Oroch. Em relação ao espaço para os ombros, são +2,7 cm que a Toro, e 0,7 cm a mais que na Oroch - evidenciando um maior espaço traseiro. Ou seja, mesmo sendo menor, o espaço para joelhos dos passageiros do banco traseiro da Montana é maior que o da Toro.
Além disso, quem habitar os bancos traseiros contará com duas entradas USB para o carregamento de dispositivos móveis, mas não há saídas de ar condicionado.
A visibilidade é ampla para todos os lados, os retrovisores são grandes e, além disso, contam com alerta de ponto cego - uma novidade no segmento. Há ainda sensor de estacionamento traseiro e uma câmera de visão traseira.
Caçamba
Um dos objetivos de projeto da Nova Montana 2023 foi que a picape tivesse a mesma versatilidade de um SUV. E para atingí-lo, a engenharia da marca criou inovações para que a caçamba possa ser usada com um porta-malas, sem compromentar a capacidade de carga. O volume total é de 874 litros, e a de carga nesta versão Premier é de 600 kg (637 kg na versão 1.2 Turbo). A novidade é o sistema Multiflex - um conjunto de plataformas que divide a caçamba e permite um uso mais racional do volume. Para melhorar esse item, incluíram dois pontos de iluminação e uma tomada de 12V. Intrumentação
A instrumentação - que é similar à usada no Chevrolet Tracker - cumpre duas funções fundamentais: fácil de ler e atraente à vista, e combina com o design geral do interior. O clusters conta com dois mostradores analógicos para velocímetro e o conta giros, que exibem em seu interior os diferentes alertas de anomalias e as luzes indicadoras dos sistemas eletrônicos.
No meio dos dois existe um display colorido para mostrar as informações fornecidas pelo computador de bordo. Lá encontramos o gráfico que avisa sobre os cintos de segurança colocados, as portas que estão abertas e o nível de combustível que resta no tanque, entre outros dados importantes.
Equipamentos da Nova Montana
A Montana vem de série desde a versão 1.2T MT6 (de acesso) com volante com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo, apoio de braço central, 6 airbags, sistema Onstar, Mylink (central de informação e entretenimento) de 8 polegadas, sensor crespuscular e protetor de caçamba. A versão LT acrescenta rodas de alumínio de 16 polegadas, rack de teto, câmera de ré e USB traseiro. A Montana LTZ traz adicionalmente rodas de 17", sensor de ré, chave inteligente e controle de cruzeiro. O modelo Premier testado vem ainda com acabamento premium, sensor de ponto cego, carregador por indução, faróis full LED e ar-condicionado digital.
O ar-condicionado nesta versão Premier é digital, mas sentimos falta de um sistema de duas zonas de climatização, e também das saídas traseiras. O nível de conectividade é completo. A Montana vem com o sistema MyLink 3, com tela LCD touchscreen de 8”. É compatível com Android Auto e Apple Car Play, sem fio, streaming de áudio, bluetooth para dois celulares simultaneamente e seis alto-falantes. O processador e a tela sensível ao toque têm uma resposta muito rápida. O modelo testado estava equipado ainda com sistema de som de alta qualidade JBL.
A Nova Montana traz Wi-Fi próprio com possibilidade de conectar até sete aparelhos eletrônicos, mantendo o sinal até 15 metros do veículo. Já o pacote de dados deve ser contratado à parte. A gama completa conta com o sistema OnStar, com assistência 24 horas por dia, 365 dias por ano. Entre os serviços oferecidos destacam-se a assistência na recuperação de veículos (através dos sensores é possível rastrear o carro em caso de roubo ou furto), resposta automática a acidentes (informa os serviços de emergência e forças de segurança se os airbags e pré-tensores foram ativados), diagnóstico (informa ao cliente o estado dos diferentes sistemas do veículo).
Além disso, por meio do aplicativo MyChevrolet, pode-se ligar ou desligar o motor, aquecedor, climatização e outras funções, tendo o controle da Nova Montana na palma da sua mão. Achamos interessante para os dias quentes de verão, pois podemos refrigerar previamente a cabine antes de entrar.
A Nova Montana Premier inclui câmera de ré de alta definição, abertura de porta sem chave e acionamento do motor por botão. As quatro versões da Nova Montana incorporam completos equipamentos de segurança de série. As opções 1.2T, LT, TZ e Premier apresentam cinco cintos de segurança inerciais de três pontos, seis airbags (frontais, laterais e de cortina para ambos os bancos). Para tentar evitar colisões, a Nova Montana conta com uma série de auxílios eletrônicos: ABS com Distribuição Eletrônica de Frenagem, Assistente de Partida em Subida, Controle de Estabilidade e Controle de Tração. A Premier conta com o alerta de ponto cego que, por meio de sensores localizados nos cantos traseiros, alerta com sinais luminosos caso algum veículo esteja entrando em uma área onde o motorista não está conseguindo enxergar. Este sinal é exibido na parte interna do espelho retrovisor com muita clareza, melhor do que em outros modelos que os possuem na parte espelhada. A opção topo de gama, Premier, está equipada ainda com alerta de colisão frontal, que emite um sinal sonoro e visual quando percebe um risco imediato de colisão, mas não há o sistema de frenagem automática. A Nova Montana ainda não foi avaliada pelo LatinNCAP, mas espera-se que alcance um ótimo desempenho nos diferentes testes de impacto, levando em consideração que o Tracker, com quem compartilha a plataforma, obtive classificação máxima possível de cinco estrelas.
No âmbito dos sistemas de auxílio a condução, sentimos falta do Piloto Automático Adaptativo e também do sistema de monitoração frontal com frenagem automática.
Motor, transmissão e comportamento Nova Montana
O motor 1.2 turbo é conhecido e usado no Tracker 1.2 Premier, com 3 cilindros em linha e 12 válvulas, com duplo comando de válvulas no cabeçote, com correia dentada imersa em óleo - que aumenta sua durabilidade e, por outro lado, exige um intervalo maior entre as manutenções. Conta com bloco de alumínio, duplo controle variável de válvulas, coletor de escape refrigerado e integrado ao cabeçote. Outro dado importante é que apresenta um virabrequim otimizado para menor atrito no movimento dos pistões. Tudo isso se traduz em um motor muito menos barulhento e mais econômico no consumo. Ao ligar o motor e deixá-lo em marcha lenta, não são percebidas vibrações. A única crítica que poderíamos fazer, e apenas no aspecto estético, é não ter uma cobertura de plástico que cubra toda a parte superior. O turbocompressor permite que, a partir de uma cilindrada reduzida, atinge curvas de potência interessantes, 132 CV a 5.500 rpm com gasolina, e 133 cv na mesma rotação com etanol. O torque máximo é de 190 Nm a partir de entre 2.000 rpm e 4.500 rpm, chegando a 210 Nm com etanol. Isso, sem dúvida, favorece a aceleração e permite obter um consumo de combustível reduzido. Com isso, a motorização se mostra muito adequada para a Nova Montana.
A picape pesa 1.310 kg (360 kg a menos que a Toro), o que contribui significativamente no consumo, na aceleração e também na frenagem. Segundo dados oficiais, a Montana Automática acelera de 0 a 100 km/h em 10,111,7 segundos (11,7 10,1 segundos na verão com transmissão manual).
O consumo é o destaque. Obtivemos no nosso percurso de 200 km, 70% rodoviário e 30% urbano uma média de 12,9 km/l. Os dados oficiais de consumo do INMETRO são de 13,3 km/l de gasolina em estrada, e 11,1 km/l em cidade (os dados de etanol estão na Ficha Técnica).
Consumo - Nova Montana x Toro x Oroch x Strada
Comportamento dinâmico
Percebemos essa Nova Montana muito leve nas acelerações e com trocas de marchas suaves do câmbio automático de seis marchas. Na parte esquerda do botão da alavanca da caixa há o botão de seleção de troca manual - muito útil para selecionar o limite de marcha superior da transmissão e a velocidade do veículo ao dirigir em declives.
Em relação à suspensão, podemos dizer que o ajuste adotado na Nova Montana é um pouco mais firme do que normalmente se encontra em modelos da Chevrolet (escola de engenharia automotiva norte-americana), mas mesmo assim percebe-se um objetivo claro: oferecer maior conforto de rodagem, típido de um SUV.
As suspensões, do tipo McPherson à frente e semi-independentes com eixo de torção atrás, absorvem sem dificuldade as imperfeições das nossas ruas. Ruídos, impactos e vibrações não são transferidos para o habitáculo. Apesar de ter um centro de gravidade alto devido às características deste tipo de veículo, não nos dava insegurança nas curvas, mesmo quando forçávamos excessos de velocidade.
Um aspecto que chamou a atenção é que a Nova Montana, mesmo sendo uma picape, comporta-se em rodovias, em ambiente urbano e também em pisos deteriorados, como um SUV. Ela não fica "pulando" a traseira quando está circulando em vias deterioradas.
Segundo a GM, a suspensão traseira traz um batente duplo, que permite uma configuração que propicia esse efeito de estabilização da carroceira, sem comprometer a capacidade de carga.
Isso pudemos comprovar na prática, pois circulamos com a picape em diversos tipos de piso, e a Montana transmite a sensação de ser um SUV, não uma picape. De fato, não há o característico efeito de traseira pulando de picapes - o que amplia o conforto.
Outro destaque é o silêncio interno. Circulando em cidade e em velocidades de cruzeiro, não se ouve o ruído ou vibrações advindas do motor. Entretanto, quando se acelera fundo para uma ultrapassagem, o ruído se faz presente na cabine. A direção tem assistência elétrica progressiva e transmite suavidade a cada movimento. É um prazer girar o volante na cidade e em espaços confinados, e adquire certa firmeza quando assumimos uma velocidade maior, tanto em estradas vicinais quanto em rodovias.
Nesse ponto faz diferença o raio de giro de 11,5 cm da Montana (12,2 metros na Toro) - evidenciando sua maior agilidade.
Embora muitos se perguntem por que não traz uma versão com tração integral para poder desfrutar da Montana em fora da estrada, a resposta oficial da marca é que as estatísticas indicam que a maioria dos consumidores de veículos deste segmento solicita tração 4×2; e para um perfil de off-road pesado a Chevrolet indica a S-10. A GM informou que uma versão 4x4 da Montana não está nos planos. É nítido que o perfil da Montana é claramente rodoviário e urbano, mas com capacidade de sair do asfalto em função da elevada distância ao solo - 19,2 cm. A Nova Montana é muito ágil em uso urbano. Andando a 40 km/h na cidade e o tacômetro marca 1.900 RPM e pisamos no acelerador. Imediatamente quando o indicador 2.000 rpm, a Montana dispara mostrando uma ótima reação.
Os freios da Nova Montana são a disco na frente e a tambor na traseira. Entendemos que pelo perfil de uso mais urbano e rodoviário, os quatro freios a disco seriam adequados.
Preços da Nova Montana
Nós testamos a versão Premier da Nova Montana, cujo preço na pré-venda foi de R$ 140 mil, mas é provável que o valor subirá quando forem divulgados os preços oficiais da fase convencional de comercialização no próximo dia 10 de fevereiro de 2023. Mas, para ter um parâmetro, a versão de acesso da Toro, Endurance T270 Flex Automática parte de R$ 146.990. Além disso, a Fiat Strada Ranch 1.3 CVT supera os R$ 130 mil com pintura metálica.
Conclusões
Do ponto de vista de design, a Nova Montana agrada muito, com linhas elegantes e esguias que transmitem solidez. A Chevrolet posicionou a Nova Montana com melhores dimensões que a Toro, sendo menor e mais prática para uso urbano. O interior é uma evolução sobre o Tracker, com novo painel e bancos. Há excelente habitabilidade nos bancos traseiros na distância dos joelhos dos passageiros até a parte de trás dos bancos dianteiros. Nos equipamentos, destacam-se a central multimídia, sistema OnStar e o Wifi, além do carregador de celular sem fio. Há ainda ar-condicionado digital. Ela está adequada em termos de segurança, com ABS, ESP e 6 airbags. O motor é um destaque, com respostas rápidas em urso urbano e também rodoviário. A Nova Montana é uma picape agradável de ser conduzida, silenciosa e com uma posição de dirigir elevada. O conforto é típico de um SUV, mas ela agrega a imagem life-style por ser uma picape. A relação preço/produto, seus equipamentos, o design e as características dinâmicas colocam o Chevrolet Montana como um sério rival no segmento de picapes média-compactas.
Vídeo - Nova Montana 2023 - test- drive
Ficha Técnica - Nova Montana 2023
Equipamentos da Nova Montana
A Montana vem de série desde a versão 1.2T MT6 (de acesso) com volante com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo, apoio de braço central, 6 airbags, sistema Onstar, Mylink (central de informação e entretenimento) de 8 polegadas, sensor crespuscular e protetor de caçamba. A versão LT acrescenta rodas de alumínio de 16 polegadas, rack de teto, câmera de ré e USB traseiro. A Montana LTZ traz adicionalmente rodas de 17", sensor de ré, chave inteligente e controle de cruzeiro. O modelo Premier testado vem ainda com acabamento premium, sensor de ponto cego, carregador por indução, faróis full LED e ar-condicionado digital.
O ar-condicionado nesta versão Premier é digital, mas sentimos falta de um sistema de duas zonas de climatização, e também das saídas traseiras. O nível de conectividade é completo. A Montana vem com o sistema MyLink 3, com tela LCD touchscreen de 8”. É compatível com Android Auto e Apple Car Play, sem fio, streaming de áudio, bluetooth para dois celulares simultaneamente e seis alto-falantes. O processador e a tela sensível ao toque têm uma resposta muito rápida. O modelo testado estava equipado ainda com sistema de som de alta qualidade JBL.
A Nova Montana traz Wi-Fi próprio com possibilidade de conectar até sete aparelhos eletrônicos, mantendo o sinal até 15 metros do veículo. Já o pacote de dados deve ser contratado à parte. A gama completa conta com o sistema OnStar, com assistência 24 horas por dia, 365 dias por ano. Entre os serviços oferecidos destacam-se a assistência na recuperação de veículos (através dos sensores é possível rastrear o carro em caso de roubo ou furto), resposta automática a acidentes (informa os serviços de emergência e forças de segurança se os airbags e pré-tensores foram ativados), diagnóstico (informa ao cliente o estado dos diferentes sistemas do veículo).
Além disso, por meio do aplicativo MyChevrolet, pode-se ligar ou desligar o motor, aquecedor, climatização e outras funções, tendo o controle da Nova Montana na palma da sua mão. Achamos interessante para os dias quentes de verão, pois podemos refrigerar previamente a cabine antes de entrar.
A Nova Montana Premier inclui câmera de ré de alta definição, abertura de porta sem chave e acionamento do motor por botão. As quatro versões da Nova Montana incorporam completos equipamentos de segurança de série. As opções 1.2T, LT, TZ e Premier apresentam cinco cintos de segurança inerciais de três pontos, seis airbags (frontais, laterais e de cortina para ambos os bancos). Para tentar evitar colisões, a Nova Montana conta com uma série de auxílios eletrônicos: ABS com Distribuição Eletrônica de Frenagem, Assistente de Partida em Subida, Controle de Estabilidade e Controle de Tração. A Premier conta com o alerta de ponto cego que, por meio de sensores localizados nos cantos traseiros, alerta com sinais luminosos caso algum veículo esteja entrando em uma área onde o motorista não está conseguindo enxergar. Este sinal é exibido na parte interna do espelho retrovisor com muita clareza, melhor do que em outros modelos que os possuem na parte espelhada. A opção topo de gama, Premier, está equipada ainda com alerta de colisão frontal, que emite um sinal sonoro e visual quando percebe um risco imediato de colisão, mas não há o sistema de frenagem automática. A Nova Montana ainda não foi avaliada pelo LatinNCAP, mas espera-se que alcance um ótimo desempenho nos diferentes testes de impacto, levando em consideração que o Tracker, com quem compartilha a plataforma, obtive classificação máxima possível de cinco estrelas.
No âmbito dos sistemas de auxílio a condução, sentimos falta do Piloto Automático Adaptativo e também do sistema de monitoração frontal com frenagem automática.
Motor, transmissão e comportamento Nova Montana
O motor 1.2 turbo é conhecido e usado no Tracker 1.2 Premier, com 3 cilindros em linha e 12 válvulas, com duplo comando de válvulas no cabeçote, com correia dentada imersa em óleo - que aumenta sua durabilidade e, por outro lado, exige um intervalo maior entre as manutenções. Conta com bloco de alumínio, duplo controle variável de válvulas, coletor de escape refrigerado e integrado ao cabeçote. Outro dado importante é que apresenta um virabrequim otimizado para menor atrito no movimento dos pistões. Tudo isso se traduz em um motor muito menos barulhento e mais econômico no consumo. Ao ligar o motor e deixá-lo em marcha lenta, não são percebidas vibrações. A única crítica que poderíamos fazer, e apenas no aspecto estético, é não ter uma cobertura de plástico que cubra toda a parte superior. O turbocompressor permite que, a partir de uma cilindrada reduzida, atinge curvas de potência interessantes, 132 CV a 5.500 rpm com gasolina, e 133 cv na mesma rotação com etanol. O torque máximo é de 190 Nm a partir de entre 2.000 rpm e 4.500 rpm, chegando a 210 Nm com etanol. Isso, sem dúvida, favorece a aceleração e permite obter um consumo de combustível reduzido. Com isso, a motorização se mostra muito adequada para a Nova Montana.
A picape pesa 1.310 kg (360 kg a menos que a Toro), o que contribui significativamente no consumo, na aceleração e também na frenagem. Segundo dados oficiais, a Montana Automática acelera de 0 a 100 km/h em 10,1
O consumo é o destaque. Obtivemos no nosso percurso de 200 km, 70% rodoviário e 30% urbano uma média de 12,9 km/l. Os dados oficiais de consumo do INMETRO são de 13,3 km/l de gasolina em estrada, e 11,1 km/l em cidade (os dados de etanol estão na Ficha Técnica).
Consumo - Nova Montana x Toro x Oroch x Strada
Comportamento dinâmico
Percebemos essa Nova Montana muito leve nas acelerações e com trocas de marchas suaves do câmbio automático de seis marchas. Na parte esquerda do botão da alavanca da caixa há o botão de seleção de troca manual - muito útil para selecionar o limite de marcha superior da transmissão e a velocidade do veículo ao dirigir em declives.
Em relação à suspensão, podemos dizer que o ajuste adotado na Nova Montana é um pouco mais firme do que normalmente se encontra em modelos da Chevrolet (escola de engenharia automotiva norte-americana), mas mesmo assim percebe-se um objetivo claro: oferecer maior conforto de rodagem, típido de um SUV.
As suspensões, do tipo McPherson à frente e semi-independentes com eixo de torção atrás, absorvem sem dificuldade as imperfeições das nossas ruas. Ruídos, impactos e vibrações não são transferidos para o habitáculo. Apesar de ter um centro de gravidade alto devido às características deste tipo de veículo, não nos dava insegurança nas curvas, mesmo quando forçávamos excessos de velocidade.
Um aspecto que chamou a atenção é que a Nova Montana, mesmo sendo uma picape, comporta-se em rodovias, em ambiente urbano e também em pisos deteriorados, como um SUV. Ela não fica "pulando" a traseira quando está circulando em vias deterioradas.
Segundo a GM, a suspensão traseira traz um batente duplo, que permite uma configuração que propicia esse efeito de estabilização da carroceira, sem comprometer a capacidade de carga.
Isso pudemos comprovar na prática, pois circulamos com a picape em diversos tipos de piso, e a Montana transmite a sensação de ser um SUV, não uma picape. De fato, não há o característico efeito de traseira pulando de picapes - o que amplia o conforto.
Outro destaque é o silêncio interno. Circulando em cidade e em velocidades de cruzeiro, não se ouve o ruído ou vibrações advindas do motor. Entretanto, quando se acelera fundo para uma ultrapassagem, o ruído se faz presente na cabine. A direção tem assistência elétrica progressiva e transmite suavidade a cada movimento. É um prazer girar o volante na cidade e em espaços confinados, e adquire certa firmeza quando assumimos uma velocidade maior, tanto em estradas vicinais quanto em rodovias.
Nesse ponto faz diferença o raio de giro de 11,5 cm da Montana (12,2 metros na Toro) - evidenciando sua maior agilidade.
Embora muitos se perguntem por que não traz uma versão com tração integral para poder desfrutar da Montana em fora da estrada, a resposta oficial da marca é que as estatísticas indicam que a maioria dos consumidores de veículos deste segmento solicita tração 4×2; e para um perfil de off-road pesado a Chevrolet indica a S-10. A GM informou que uma versão 4x4 da Montana não está nos planos. É nítido que o perfil da Montana é claramente rodoviário e urbano, mas com capacidade de sair do asfalto em função da elevada distância ao solo - 19,2 cm. A Nova Montana é muito ágil em uso urbano. Andando a 40 km/h na cidade e o tacômetro marca 1.900 RPM e pisamos no acelerador. Imediatamente quando o indicador 2.000 rpm, a Montana dispara mostrando uma ótima reação.
Os freios da Nova Montana são a disco na frente e a tambor na traseira. Entendemos que pelo perfil de uso mais urbano e rodoviário, os quatro freios a disco seriam adequados.
Preços da Nova Montana
Nós testamos a versão Premier da Nova Montana, cujo preço na pré-venda foi de R$ 140 mil, mas é provável que o valor subirá quando forem divulgados os preços oficiais da fase convencional de comercialização no próximo dia 10 de fevereiro de 2023. Mas, para ter um parâmetro, a versão de acesso da Toro, Endurance T270 Flex Automática parte de R$ 146.990. Além disso, a Fiat Strada Ranch 1.3 CVT supera os R$ 130 mil com pintura metálica.
Conclusões
Do ponto de vista de design, a Nova Montana agrada muito, com linhas elegantes e esguias que transmitem solidez. A Chevrolet posicionou a Nova Montana com melhores dimensões que a Toro, sendo menor e mais prática para uso urbano. O interior é uma evolução sobre o Tracker, com novo painel e bancos. Há excelente habitabilidade nos bancos traseiros na distância dos joelhos dos passageiros até a parte de trás dos bancos dianteiros. Nos equipamentos, destacam-se a central multimídia, sistema OnStar e o Wifi, além do carregador de celular sem fio. Há ainda ar-condicionado digital. Ela está adequada em termos de segurança, com ABS, ESP e 6 airbags. O motor é um destaque, com respostas rápidas em urso urbano e também rodoviário. A Nova Montana é uma picape agradável de ser conduzida, silenciosa e com uma posição de dirigir elevada. O conforto é típico de um SUV, mas ela agrega a imagem life-style por ser uma picape. A relação preço/produto, seus equipamentos, o design e as características dinâmicas colocam o Chevrolet Montana como um sério rival no segmento de picapes média-compactas.
Vídeo - Nova Montana 2023 - test- drive
Ficha Técnica - Nova Montana 2023
Aqui vai uma profecia que de fato vai acontecer, e que vale a pena anotar:
ResponderExcluirEsse carro será um sucesso, e top 10 de vendas no Brasil.
A currada está contratada.
Motor 1.2? Sem injeção direta? Recomendo para quem puder esperar, aguardar a Tarok, que pode vir em 2024.
ResponderExcluirhttps://4.bp.blogspot.com/-9_-hzR1OuLk/W-HGKBEMJmI/AAAAAAAALMQ/I2WhVREp8_0geocTtpmxHolLV1NugI79ACLcBGAs/s1600/VW-Tarok%2B%25283%2529.jpg
Errou. Não é 2024. É 2042.
ExcluirProfetizo 2024. A VW não vai deixar esse segmento sozinho nas mãos da Fiat e da GM.
ExcluirVai deixar sim, pois o seguimento de operação da vw no Brasil infelizmente se resumirá ao novo gol (Golo).
ExcluirSuas profecias não se cumprem. A VW vai deicar esse segmento sozinho nas mãos de Fiat e GM.
Excluircomo que vai vir SE NEM EXISTE
Excluire projeto foi CANCELADO
Não existirá Tarek, Tarok, Bombarok e nem nada do tipo. Ninguém comprará essas Goletas Boquetas CREK CREK.
ExcluirMinha análise racional sobre esse carro. Se a pessoa está querendo usar o carro para o trabalho e está preocupada com volume de carga, a Saveiro Robust tem uma caçamba de 924 litros, e ainda com mais carga útil, de 712 Kg.
ResponderExcluirhttps://3.bp.blogspot.com/-q6_CHvm2dZE/XKgLVxONw7I/AAAAAAAAT-Q/jOGh_V69vdM3ZQ8D3G0OMDVzvawviPUrwCLcBGAs/s1600/VW-Saveiro-Robust-2020.jpg
E a Saveiro Robust custa a metade do preço.
E caso queira uma cabine dupla, a Saveiro Cross, que também custa muito menos, tem caçamba similar (734 litros), e capacidade de carga maior que a da Premier, com 605 Kg, contra 600 da Montana.
Excluirhttps://2.bp.blogspot.com/-p6bxjrw-_q0/XKgLZ7_e58I/AAAAAAAAT-U/GQbMq8Lldls4wnObOckOriipatHLVQ_1ACLcBGAs/s1600/VW-Saveiro-Cross-2020.jpg
Essa Montana é apenas um carro de imagem, com um baita hype de marketing em cima dela, mas objetivamente, do ponto de vista racional, ela não é inovadora no que mais se demanda: espaço de carga e capacidade de carga de uma picape leve.
Excluirpra trabalho MONTANA MT carrega 637kg, tonto
ExcluirNinguém comprará essa velharia de 2006 toda gambiarrada bateu morreu. Não entende isso??
ExcluirNinguém quer mais saber de Goletas Boquetas CREK CREK.
Porque a saveiro não vende mais que a Strada se é tão boa assim?
ResponderExcluirA Saveiro tem limitação de produção em São Bernardo, pela demanda do mercado por Polo e Nivus.
ExcluirSempre a VW tem limitação kkkkkkkkk e se chama compradores kkkkkkkkkk
ExcluirLIMITAÇAO????????
Excluirahuahuauhssahuashusahuauhssahusahu
sahusauhsahusahusahusahusahusahusahu
uhsahusahusauhsahusauhsasahushaushausahu
essa porcaria nao vende porque é ruim, plataforma tem 15 anos de mercado
A Saveiro não tem limitação de fabricação e sim de clientes. Ninguém comprará essas Goletas Boquetas CREK CREK de 15 anos que bateu morreu e afundou. Fatos e apenas fatos
ExcluirRESUMINDO A MATÉRIA...
ResponderExcluirMONTANA A MELHOR PICAPE DO MERCADO (mais leve e mais espaço q a Toro)
O zero a 100 está investido, a automática é que é a mais rápida fazendo em 10,1 segundos.
ResponderExcluirA VW covarde e desrespeitosamente cancelou a natimorta Tarok, beberrona, sem força, só ia concorrer com a Toro a gasolina para ver qual das duas era a pior,nem percam tempo para aguardar o que não existe e se fosse existir já seria ruim demais
ResponderExcluirNao cancelou nada. Foi anunciada na plataforma MQB-A0 e chega ao mercado em 2025. Tarok não foi cancelada.
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