A Estrella Mobil Motorhomes, fabricante de motor-homes de Santa Branca, no interior de São Paulo, anuncia o lançamento do Comet, montado em chassi Citroen Jumpy, com preços começando em R$ 170 mil, já com o carro incluso, porém chegando a R$ 370 mil na configuração mais completa. Para quem já tem o carro e quer apenas a adaptação interna, o preço é de R$ 80 mil.
Com tração dianteira e movido a Diesel, o consumo pode chegar a 17km/l. O motor home Comet tem capacidade para até quatro pessoas. Além disso, possui sistema de aquecimento boiler, que funciona tanto na rede elétrica, quanto em sistema a gás que pode ser abastecido sempre, e permite acesso a água quente dentro do motorhome.
O novo modelo também é composto por duas placas solares de 100 Wattz, que garantem maior autonomia de energia durante as viagens. Já a parte interna é produzida com courvin náutico, que melhora a acústica dentro do veículo.
Além do Comet, a montadora está lançando o Capela, motorhome com carroceria fabricada em Divinycell. Montado em chassi Mercedes-Benz Sprinter ou Iveco Daily, tem baixo peso e alta resistência. Os tamanhos totais variam entre 6m a 7,2m. Seu design segue os padrões utilizados na Europa.
Home-office fomenta o mercado de motor-homes no Brasil
Com o fenômeno do home office em ascenção no Brasil, muitos começam a pensar em novas formas de trabalhar. Os motor-homes são como uma casa sobre quatro rodas, com todos os utensílios de uma residência comum: cama, mesa, banheiro, chuveiro (com água quente), internet.
Segundo dados da Estrella Mobil Motorhomes, o ápice de demanda por motor-homes foi em 2020, com vendas tendo crescido 80%.
“A pandemia foi apenas um facilitador para o aumento da procura dos motorhomes aqui na fábrica. Muitas pessoas tinham o sonho de ter um destes veículos, mas pensavam ser algo impossível de acontecer. Achavam que não cabiam no bolso ou acreditavam que as obrigações na cidade não permitiriam desfrutar bem do veículo. De 2020 para cá essa visão começou a mudar e nosso negócio decolou”, explica Julio Lemos, um dos fundadores da empresa.
Segundo um levantamento realizado pela empresa no início do ano, houve uma forte mudança no perfil de viajantes de motorhome ao longo dos anos: enquanto em 2018 os aposentados lideravam o ranking com 80%, em 2021, pessoas mais jovens que começaram a trabalhar de forma remota já eram 35% do total de vendas na fábrica.
“Percebemos que essa mudança no perfil tem muito ver com o novo estilo de vida do brasileiro: com a pandemia, as pessoas perceberam que é possível trabalhar estando em qualquer lugar, seja dentro ou fora de um escritório, à beira da praia ou no pé da serra. Hoje, unir o útil ao agradável é o que faz os motorhomes serem tão procurados no Brasil”.
O grande diferencial para os que aderem aos veículos recreativos e precisam trabalhar remotamente é a possibilidade de recarregamento de independência energética para os clientes, já que todos os carros são equipados com tecnologias avançadas que permitem que a energia dure por longos percursos.
Coloquem mais fotos do interior! Parece interessante pelo descritivo e baixíssimo consumo.
ResponderExcluirArtigo atualizado com mais fotos do interior, conforme solicitado.
ExcluirEU tenho uma 2020. E digo de 90 a 100 km hr. Faz até 19 no piloto automático. 1240 km com um tanque de 80 litros S10, média Cidade e Estrada.
ExcluirMuito bacana. Todo dia eu namoro motor-homes (a imensa maioria, Kombi) no YouTube e sonho em sair por aí sem destino certo, he, he!
ResponderExcluirO fato do motor ser dianteiro não é bom para regiões com relevo irregular, a exemplo de morros, montanhas. Esse modelo de tração tende a "patinar" em estradas molhadas, além de dificultar o vencimento inercial na subidas.
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