Novo Tiguan 2021 eHybrid: SUV que carrega na tomada

A Volkswagen lançou na Europa o Tiguan 2021 que tem como novidade a versão eHybrid - híbrido plug-in, que mesmo sendo particularmente econômico, oferece boa performance graças à sua unidade de energia de 245 cv. Neste artigo relacionamos seus detalhes.

À sombra do ID.4 World Premiere, a VW tem o Tiguan apto para a próxima rodada. Com uma reforma, atualizações de tecnologia e uma série de motores novos ou revisados, o modelo mais vendido do mundo de Wolfsburg (VW construiu 911.000 Tiguan só no ano passado) está começando o ano de 2021.

No Tiguan eHybrid, o pacote de tração é composto pelos componentes motor TSI 1.4 litros (150 cv), um motor elétrico de 85 kW / 115 cv e uma bateria de tração de 13 kWh, que é instalada no piso à frente do eixo traseiro. O carregamento é feito exclusivamente em corrente alternada, utilizando um carregador plug-in em tomadas convencionais de no máximo 2,3 kW ou em caixas de parede e postos de carregamento com 3,6 kW.

O Tiguan eHybrid é puramente tração dianteira. O motor elétrico está integrado na transmissão DSG de seis velocidades, que foi especialmente projetada para uso em PHEV (veículos híbridos plug-in). O sistema de propulsão é projetado para ser capaz de operar exclusivamente eletricamente a até 130 km / h, o que também permite trechos curtos de autoestrada sem o uso de motores de combustão.

O VW Tiguan eHybrid se beneficia, em particular, da nova geração de assistência e infotainment que é usada no modelo com facelift. Porque os dados armazenados no sistema de navegação podem ser integrados no planejamento da rota, se necessário. Quando a navegação é ativada, o SUV reconhece automaticamente as rotas que são particularmente adequadas para recuperação e incorpora a topografia ao planejamento da rota para selecionar a rota mais eficiente para a operação híbrida. A VW chama esse modo especial de operação do Tiguan eHybrid de estratégia híbrida preditiva.

A estratégia híbrida preditiva também inclui levar em consideração a rota nas proximidades do destino. Se estiver localizado em uma área urbana, por exemplo, a força de tração pode ser economizada de acordo ou a carga forçada pode ser gerada através do motor de combustão e armazenada na bateria de tração. Se necessário, o motorista também pode influenciar isso manualmente, pré-selecionando um nível de carga alvo para a bateria de acionamento através do menu correspondente antes ou durante a viagem.

Se a bateria de acionamento estiver suficientemente carregada, a viagem começa automaticamente no modo elétrico e o motor de combustão faz uma pausa na transmissão. O Tiguan eHybrid deve ser capaz de dirigir puramente eletricamente por até 65 quilômetros, o que deve ser suficiente para a maioria das viagens diárias. No uso diário, é concebível usar o Tiguan como um carro puramente elétrico durante a maior parte do ano, desde que seja carregado de forma consistente, é claro.

O nada espetacular e (exceto pelo gerador de som em baixa velocidade) e silencioso saindo do estacionamento não é mais uma sensação, mas apesar dos numerosos modelos híbridos plug-in no mercado, ainda é algo especial. Com um máximo de 85 kW do motor elétrico, o Tiguan eHybrid não se torna um obstáculo ao tráfego no modo puramente elétrico, sendo capaz de acompanhar o fluxo de trânsito. Em cidade, a agilidade do motor elétrico permite rápidas saídas de semáforos.

O jogo é diferente quando o motorista está com vontade de se divertir. Ao pressionar o botão "GTE" ao lado da alavanca de câmbio, o Stromer e o motor de combustão são ligados. Com a força de dois corações, pode-se acelerar rapidamente, as ultrapassagens rápidas ou a aceleração na entrada da rodovia são de modelos esportivos. Mas é necessário levar em consideração que este é um carro de tração dianteira, e não integral.

Mas, uma vez que muito poucos compradores optam por um PHEV para estabelecer recordes de pista, o nível de aderência proporcionado é apropriado. O mesmo se aplica ao comportamento da suspensão, que tende a ser macio e também é influenciado pela pesada bateria de tração, o que torna o Tiguan eHybrid mais fofinho. O SUV PHEV é mais confortável que o Tiguan convencional.

A VW ainda não deu nenhum preço ou um início exato de vendas (este ano não será mais), mas um preço acima de 40.000 euros antes dos subsídio é provável. E isso significa que o híbrido plug-in já ficando nos níveis de preço do espaçoso Volkswagen ID.4 totalmente elétrico.

CONCLUSÃO

Em termos puramente técnicos, o Tiguan eHybrid não é nenhuma surpresa, o Golf e o Passat GTE já chegaram antes com um pacote de tração comparável.

Em um SUV, porém, muitos consumidores querem uma tração nas quatro rodas - o que não é ofertado no Tiguan eHybrid nem como opção, o que pode limitar sua atratividade.