A Renault mostra no mercado europeu o Twingo ZE, a primeira variante elétricanos 28 anos de história do carro. Os preços e a disponibilidade serão anunciados posteriormente, assim como a alocação exata reservada aos espécimes destinados a cada país.
O Twingo Z.E. conta com motor de 82 cv e autonomia de 200 km de autonomia (menor que o e-Up, o qual oferta 260 km). O Renault Twingo ZE aproveita o know-how de Zoe e adota uma bateria de íons de lítio de 22 kWh, desenvolvida pela LG Chem.
Comparado ao modelo a gasolina, o espaço para passageiros permaneceu inalterado, enquanto o porta-malas tem capacidade para 240 litros. O motor elétrico fornece 82 cv e 160 Nm e a autonomia no ciclo urbano de Wltp é de 165 km, com uma velocidade máxima de 135 km / h.
Ao ativar o modo de direção ecológica, é possível reduzir o desempenho e atingir cerca de 200 km nas mesmas condições. Três níveis de recuperação de energia, usados para alternar da máxima suavidade para a condução com apenas o pedal do acelerador.
O carro aceita o carregamento de tomadas domésticas e com sistemas rápidos de até 22 kW, permitindo recuperar até 80 km de autonomia em 30 minutos.
Esteticamente, o Twingo ZE é reconhecível pelo acabamento azul de alguns detalhes externos (diferentes de acordo com o layout) e pelos emblemas específicos: para a maioria dos outros elementos, o carro é idêntico às versões atualizadas com a remodelação de 2019 .
Os acabamentos internos também possuem detalhes ad hoc: além disso, o infotainment Easy Link inclui alguns serviços dedicados a modelos elétricos, também retirados do aplicativo My Renault: dessa forma, é possível consultar remotamente o status de cobrança, autonomia e ativar pré-ar condicionado.
Aguardando a oferta de veículos compactos elétricos no Brasil. VW eUp! e Renault Twigo Z.E, entre outros modelos.
ResponderExcluirSe carros elétricos em geral já são inviáveis mercadologicamente no Brasil, pior ainda é com os subcompactos. Explico.
ExcluirA priori, diferentemente do que acontece na Europa, onde os carros elétricos custam pouca coisa acima de suas respectivas versões a combustão, no Brasil esses mesmos modelos chegam muito caros por dois motivos: dólar e euro altíssimos e imposto de importação. Desse modo, carros que lá tem preço de popular (entre 30 e 40 mil) chegam aqui por 150/200 mil reais, o que torna completamente inviável pro brasileiro pagar esse valor em um carro pequeno e limitado.
Em segundo plano, o Brasil está longe de estar infraestruturalmente preparado pra lidar com carros totalmente elétricos, como bem expôs a jornalista Silvia Garcia em um teste realizado para a Webmotors, onde foi mostrado a precariedade de acesso a carregamento do chinês elétrico testado, mesmo em São Paulo, maior cidade do Brasil a qual acredito que seja a melhor assessorada nesse aspecto. Imagino o quão pior deva ser em outros centros urbanos mais afastados.
Para que carro elétrico seja viável no Brasil é necessário mexer em dois pontos principais, primeiramente se deve investir ma melhoria da infraestrutura de carregamento. Após, é necessário reduzir ou isentar de impostos de importação os carros elétricos (como já fora inclusive proposto por um deputado) ou as montadoras investirem em fábricas que produzam os veículos elétricos aqui, ainda que não seja tão viável assim, em razão da inexistência de fornecedores de matéria prima pra produção de elétricos e também de mão de obra qualificada.
Panorama da infraestrutura europeia para carros eletricos: https://www.carwow.co.uk/blog/best-driving-roads-for-electric-cars
ExcluirGermany – 5,074 fast chargers
United Kingdom – 4,008 fast chargers
Norway – 3,426 fast chargers
France – 1,975 fast chargers
Spain – 1,242 fast chargers
Netherlands – 1,069 fast chargers
Sweden – 1,023 fast chargers
Switzerland – 846 fast chargers
Italy – 833 fast chargers
Austria – 575 fast chargers
Sem relação direta mas só pra ilustrar, o Brasil tem cerca de 40 mil postos de combustivel. (a página da ANP é recheada de tabelas excel, http://www.anp.gov.br/publicacoes/anuario-estatistico/5237-anuario-estatistico-2019).
Se mudaram não sei, mas:
ExcluirCamex aprova redução da alíquota do Imposto de Importação para carros elétricos e movidos à células de combustível
Foi publicada hoje, no Diário Oficial de União, a Resolução Camex n° 97/2015 que reduz de 35% para zero a alíquota do Imposto de Importação para carros elétricos e movidos a células de combustível. A alteração foi feita por meio da inclusão do código 8703.90.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec).
Brasília (27 de outubro) – Foi publicada hoje, no Diário Oficial de União, a Resolução Camex n° 97/2015 que reduz de 35% para zero a alíquota do Imposto de Importação para carros elétricos e movidos a células de combustível. A alteração foi feita por meio da inclusão do código 8703.90.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Letec).
A Camex informa que a decisão foi tomada após amplo debate sobre o tema e que a medida busca inserir o Brasil em novas rotas tecnológicas, disponibilizando ao consumidor veículos com alta eficiência energética, baixo consumo de combustíveis e reduzida emissão de poluentes. Tais medidas estão alinhadas à política de fomento para novas tecnologias de propulsão e atração de novos investimentos para produção nacional desses veículos.
Veículos híbridos
O Comitê Executivo de Gestão da Camex (Gecex) também decidiu ampliar o escopo da redução tarifária atualmente vigente para mais algumas categorias de carros híbridos (motor de combustão que trabalha com auxílio de sistema de tração elétrica ou pneumática), alterando a descrição dos destaques-tarifários dos códigos 8703.22.10 e 8703.23.10 para contemplar os veículos com tecnologia de recarga externa, conforme as informações abaixo.
• NCM 8703.22.10 – Automóveis híbridos, mesmo contendo dispositivo de recarga elétrica externa, de cilindrada superior a 1.000 cm³, mas não superior a 1.500 cm³, com capacidade de transporte de até seis pessoas, incluindo o motorista. Redução da alíquota do Imposto de Importação de 35% para 0%, 2%, 4%, 5% e 7%, de acordo com a descrição do destaque-tarifário, dependendo da eficiência energética do veículo e agregação de valor no país.
• NCM 8703.23.10 – Automóveis híbridos, mesmo contendo dispositivo de recarga elétrica externa, de cilindrada superior a 1.500 cm³, mas não superior a 3.000 cm³, com capacidade de transporte de até seis pessoas, incluindo o motorista. Redução da alíquota Imposto de Importação de 35% para 0%, 2%, 4%, 5% e 7%, de acordo com a descrição do destaque-tarifário, dependendo da eficiência energética do veículo e agregação de valor no país.
http://www.camex.gov.br/noticias-da-camex/262-camex-aprova-reducao-da-aliquota-do-imposto-de-importacao-para-carros-eletricos-e-movidos-a-celulas-de-combustivel
Parabéns
ExcluirCom relação ao preço dos carros elétricos, alguns governos buscam subsídia-los.
ExcluirAqui um interessante mapa interativo sobre o assunto:
https://www.acea.be/statistics/article/interactive-map-electric-vehicle-incentives-per-country-in-europe-2018
Acredito que no Brasil ainda não caiu a ficha sobre o carro elétrico.
O brasileiro também é preconceituoso com carros elétricos e híbridos, a realidade está começando a mudar desde o lançamento do Corolla Hybrid, que acredito ser, de longe, o híbrido mais vendido do país. Rav4 também está vendendo muito bem pra um carro apenas híbrido e caro.
ExcluirEspero que melhore muito mais.
Preço não é problema. Desejo um compacto elétrico para comprar, quando houver oferta no Brasil. Não me interessa híbridos, pois possuem toda mecânica de combustão, desnecessárias num veículo 100% elétrico. No Brasil, basta um "city", com alimentação residencial, para dirigir na cidade. Não viajo de carro no Brasil, pois as estradas brasileiras são horríveis e perigosas.
ExcluirÉ claro que é, ser caro torna inviável a compra de um carro subcompacto elétrico pra ser a opção de uso individual (ou casal) nos deslocamentos urbanos cotidianos. Esse mesmo subcompacto elétrico também seria completamente inviável para ser o único meio de transporte de uma família que usa o carro pra fazer lazer.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÉ vc satanás?
ResponderExcluirA Renault está anos luz a frente do do grupo vw em eletrificação, não é a toa que os alemães foram atrás da tecnologia xing-ling da Jac para tentar desenvolver alguns carros elétricos. Enquanto a linha elétrica da Renault é um sucesso comprovado o e-up é mais um fracasso retumbante da vw.
ResponderExcluir"Fracasso"com 4 anos de mercado e que vende razoavelmente,nenhum carro elétrico da Renault tem autonomia acima de 400 km,o ID.3 tem versão com autonomia de 420 km e em breve chega a de 550 km,nem elétrico médio a Renault tem,o que tinha ela matou,o Fluence ZE que era caro e vendia a conta-gotas,a Jac tem se destacado em elétricos,mas a VW na década de 70 já trampava com elétricos.
ExcluirMais um falando bobagem pq é do contra.
ResponderExcluirProcure se informar melhor antes de falar MERDA.
Verdade verdadeira, enquanto a Renault/Nissan, lançaram os eletricos, os outros só pensavam como enganar o povo.
ResponderExcluirÈ difícil imaginar a revolução causada pelo carro elétrico, mas imagino que a certificação/licenças para operacionar pontos de recarga sejam muito menores que um posto de gasolina.
ResponderExcluirAssim, por exemplo em cidades com problemas crônicos de alagamento, os postos poderiam ser convertidos em pontos de drenagem de água aproveitando ou ampliando seus tanques, construindo mini praças ou parques, podendo ainda receber pontos de recarga eletrica para scooters, bicicletas, e outros dispositivos. Com isso poderia manter a estrutura de alvenaria atual transformando em lojas, trazendo mais opções do que simplesmente mais um prédio de moradia quando o que valoriza o imóvel é a boa diversidade da ocupação periférica.
Pelo mesmo preco prefiro 1000x um "xing-ling" iev40 do que um zoe...
ResponderExcluirNessas falas do Bolsonaro de trazer a Tesla pro Brasil, imagine o potencial de disruptura se por exemplo, determinassem que a cidade de São Paulo não permitiria veiculos a gasolina depois de 2030?
ResponderExcluirDe imediato, todos os pesquisadores da USP, Unicamp (química, física, engenharia, eletricidade, etc) buscariam aumentar a produção de energia elétrica local com todo o tipo de medidas: aumento da captação de energia solar e eolica, novos motores eletricos, geradores de energia sob o asfalto, polímeros solares nos vidros, ar condicionados mais eficientes. Esse é um mercado mundial, imagine a troca de motores de elevadores por mais economicos em todos os prédios da capital paulista. Geladeiras, frezers, telhas, etc.
A industria da cana produzindo etanol poderia sustentar toda a sua cadeia e aumentar as exportações de açucar e ser o maior produtor mundial?
A Petrobras poderia vender mais diesel e gasolina por um preço menor, aumentando a mecanização no campo e modernizando a frota atual?
Quem sabe o futuro? Ou quem pode desenhá-lo?
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