A Audi apresenta no Genebra Motor Show 2019 seu primeiro veículo de propulsão elétrica baseada na plataforma MEB (Modular Elétrica) do Grupo Volkswagen. O Q4 E-tron, apresentado como conceito, estará à venda em 2020 com autonomia de 480 Km.
O Q4 chega cerca de um ano após o primeiro elétrico (EV) de produção em série da empresa, o SUV E-tron, e compartilha detalhes relativos de estilo e parte de sua maquiagem mecânica com seu irmão recém-lançado. É o próximo passo de um cronograma que terá 12 carros elétricos Audi em venda até 2025.
Descrito como “no segmento superior da classe compacta” em termos de tamanho e posicionamento de mercado, o Q4 E-tron de 4,59 metros de comprimento e 1,9 metros de largura é ligeiramente mais curto e largo do que o Audi Q5. Ele traz referências estéticas do E-tron (e do conceito E-tron GT), incluindo a grade single frame e perfis de iluminação semelhantes, mas em um pacote menor e mais atlético.
Um esquema especial de pintura "Solar Sky", estreando neste conceito, foi desenvolvido especificamente para refletir uma fração de luz solar de onda curta para "significativamente" reduzir o acúmulo de calor na carroceria e na cabine. Isso reduz a potência necessária para resfriar a cabine de seus ocupantes e pode, subsequentemente, melhorar a autonomia.
O interior é reivindicado para ser mais espaçoso que suas dimensões sugerem graças a uma distância entre eixos substancial de 2,77 metros e à falta de qualquer túnel de transmissão. Apesar do status oficial do carro como conceito, o interior, com seu layout minimalista de tela dupla e comutadores operados por toque, traduz fidedignamente o que estará no carro de produção.
O Q4 E-tron usa a plataforma MEB do VW Group, no lugar da plataforma MQ adaptada do E-tron. Não só é uma plataforma projetada para sustentar os carros elétricos (EVs), como também deve reduzir a complexidade e o custo do modelo.
O novo SUV da Audi usa um motor elétrico síncrono que alimenta o eixo traseiro a maior parte do tempo, ele próprio produzindo 202 cv e 310 Nm de torque.
Mas, sendo este um Audi, há também um segundo motor elétrico, menor, que impulsiona as rodas dianteiras quando a tração é baixa ou quando a potência total é solicitada. Isso significa que a potência total do sistema é 302 cv - cerca de 100 cv a menos que o E-tron Full.
A bateria, montada sob o piso do veículo, é uma unidade de capacidade de 82kWh que pode ser carregada a um máximo de 125kW. Isso resultaria em uma carga de 80% em 30 minutos. A autonomia total chega a 450 km no ciclo WLTP.
Tudo muito bom. mas se não existir uma rede pública densa para recarga, os carros elétricos passarão rapidamente a condiçao de mico. Já li que a solução mais prática seria a adoção de postos de troca de baterias utilizando a própria rede atual. Para isso, precisaria haver uma padronização das baterias e respectivos acoplamentos. Parece que as montadoras não estão preocupadas.
ResponderExcluirVai ser uma boa disputa com o Tesla Y
ResponderExcluirseria um mundo perfeito, porém o ser humano é egoísta e tem um sentimento de posse muito grande, padronização é um conceito muito difícil de ser implementado, demora décadas para se consolidar , seja o produto ou a área que for, um exemplo clássico do ridículo é o litrao, o da Ambev não pode se misturar com o da Itaipava, ambas empresas perdem muito com isso, pura mesquinharia
ResponderExcluirConcordo com vc, mas os elétricos começaram ontem, hoje seria o momento propício para padronização. A troca rápida de baterias em postos seria o caminho. Eu por exemplo, uma vez ao mes eu faço uma viagem de 500 km ida e volta, no destino hoje não há minima condição pra recarga. Carro full electric é inviável.
ExcluirBela máquina e muita tecnologia...
ResponderExcluirA tendência de todas as montadoras e a exigências dos pais de primeiro mundo este tipos veículos e com investimentos altíssimo ....
Agora vem certos camaradas falar um monte de bestera sem critério....
As montadoras irão investir bilhões sem fundamento???
Então senhor fundamentado, qual a soluçao viável para a recarga de carros elétricos mesmo no Primeiro Mundo? Ou vc acha que alguem vai ficar 30 min numa estação de recarga qualquer no meio da noite aguardando atingir 80% da carga do seu Audi Q4 de 50 mil dólares com mulher, filhos pequenos, cachorro e sogra dentro do carro? Menos.
Excluirentão, pura crítica descontrutiva e ele nem sabe escrever, muito menos raciocinar como um carro elétrico pode ser viável na prática, na teoria tudo é sempre muito lindo
ExcluirExato, boas intenções o cemitério tá cheio. Exemplo pratico, Onix, projeto chifrim com powertrain jurássico vendendo que nem água; alguém explica? Preço? Não, o carro é caro pacas pro que oferece.
ExcluirAcredito sim, para o Brasil, como alguns estrategistas do governo e algumas montadoras no carro hibrido plug in
Os designers da audi esses últimos anos estão com uma imaginação absurda.
ResponderExcluirele se parece com o Peugeot 3008 em alguns ângulos, lateral idêntica, um pouco a traseira , alguns recortes da dianteira, o volante é cópia mesmo, é sem necessidade já que o mesmo não possui cluster elevado
ResponderExcluirNão entendo essa necessidade de estrangeirismos. "Cluster"?
ExcluirPainel!
Tela para ser exato
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ResponderExcluirBem mais fácil ver uma Brasília rodando que uma Panorama.
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