VW Jettta 2019 250 TSI R-Line - impressões ao dirigir - vídeo

O Volkswagen Jetta 2019 foi lançado no Brasil no final de setembro, e neste artigo relacionamos nossas impressões ao dirigir de uma unidade R-Line com o motor 250 TSI Flex, precificada em R$ 119.990 reais - unidade de test-drive da concessionária VW V12 Motors (DF).

A geração anterior de Jetta estava no mercado há mais de sete anos e, mesmo com alguns facelifts, ficava claro que um outro modelo era necessário. E ele chegou mais largo, mais alto e mais comprido, mas mantendo-se na categoria de sedã concorrente de Corolla e Civic.

O design desta nova geração do Jetta está em sintonia com a linguagem contemporânea dos Volkswagen, posicionando-se entre o Virtus e um Passat. É uma estética moderna, e, ao mesmo tempo, conservadora, mas talvez menos atemporal que o seu antecessor.

A dianteira e a lateral remete, ao Passat, enquanto a traseira é bastante similar à do Virtus. De qualquer forma, o carro é muito agradável aos olhos.



O interior também é novo, sendo esta versão R-Line de série com o painel digital e a central de informação e entretenimento com navegação integrada. O Active Info Display pode mostrar tudo no cluster, inclusive o mapa de navegação, o que confere um aspecto high-tech.

Os bancos são anatônicos e desenhados para manter o conforto mesmo em viagens de longa distância. Na parte traseira há muito espaço, mas sente-se falta das saídas de ar-condicionado, presentes no modelo anterior, e ausentes neste.

Os assentos dianteiros são revestidos em couro são confortáveis ​​e com boa aderência. É muito fácil encontrar uma posição de condução adequada, graças aos vários regulamentos disponíveis para o motorista. Pela primeira vez, Jetta oferece um quadro de instrumentos orientado para o condutor, semelhante ao usado no Golf. Todos os controles do console central são orientados para a pessoa que dirige.

Finalmente, o novo Volkswagen Jetta mantém duas características muito importantes. O primeiro tem a ver com o espaço para os bancos traseiros. Graças às dimensões maiores do entre eixos, há mais espaço para as pernas do que na geração anterior. E o mesmo vale para o porta-malas - ainda é enorme, quadrado e maleável. Infelizmente, já não vem com a rede para segurar carga, nem com as âncoras para instalar a rede, nem com os compartimentos laterais, nem com a tomada de 12v.

Segurança

Tanto a versão Comfortline como a Highline vêm de fábrica com o mesmo equipamento de segurança. E isso é muito bom. Inclui seis airbags, freios ABS com distribuição de frenagem, travamento eletrônico do diferencial, de âncoras Isofix, controle de estabilidade, controle de tração, assistência para partida em rampas e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

Motor e transmissão

No momento, a terceira geração do Jetta será oferecido apenas com o motor 250 TSI Flex de 150 cv e 250 Nm de torque associado com transmissão automática de seis marchas. Ele acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos, e o consumo em cidade é de 11,6 km/l, e de 14,1 Km/l em estrada.

O comportamento do Jetta causa surpresa ao primeiro contato pela agilidade e rapidez nas respostas. O banco do motorista é confortável e sente-se segurança na posição de comando. O funcionamento é suave e macio, e a caixa Tiptronic opera com extrema suavidade. Ele é capaz de cruzar a 130 km/h em silêncio e tranquilidade - operando sob um eficaz piloto automático adapativo.

A suspensão traseira consideramos correta a substituição do esquema multilink do anterior para o atual interdependente. O Jetta se mantém estável e seguro, mas está mais macio e confortável, e este sistema é mais robusto e adequado às vias brasileiras.

Os freios são muito bons, e agora conta com função Autohold, que não tinha antes e no tráfego é muito útil. Agora também tem uma câmera de ré, adicionada aos sensores.

Conclusão

O Novo Jetta é uma evolução em relação ao anterior em todos os sentidos: maior, mais bonito, com maior presença, mais sofisticado. É dono de conjunto mecânico muito bem sucedido, suficiente e eficiente.