O Corcel teve como base o chamado projeto “M”, que a Willys-Overland do Brasil desenvolvia em parceria com a Renault quando foi adquirida pela Ford em 1967. A versão final incluiu várias adaptações no motor, câmbio e suspensão para atender o mercado brasileiro e cumpriu a missão de ser o carro de volume da marca, emplacando 4.500 unidades logo no primeiro mês de vendas.
O nome Corcel, escolhido entre 400 opções, foi inspirado no sucesso do Mustang. Com linhas simples e equilibradas, o sedã familiar de quatro portas e tração dianteira surpreendia pelo espaço interno, pela visibilidade e pelo conforto dos bancos. A direção, mesmo sem ter assistência hidráulica, era leve de manobrar. Seu motor 1.3 foi o primeiro a trazer radiador selado, que dispensava a reposição de água.
Em 1969, a linha ganhou a versão de duas portas e a esportiva GT com teto de vinil, rodas especiais, faixas pretas no capô e nas laterais. No ano seguinte, foi lançada a perua Belina. A linha passou por duas reestilizações, em 1973 e 1975, e passou a oferecer a versão de luxo LDO, com teto de vinil.
Corcel II
Após 10 anos de sucesso, a grande remodelação da linha veio no final de 1977, com o Corcel II, trazendo uma carroceria totalmente nova de duas portas – a preferência na época –, nas versões L básica, LDO de luxo e esportiva GT. Por ser mais larga e mais baixa ela fazia o carro parecer maior, apesar de ter praticamente o mesmo comprimento.
A suspensão macia e resistente, a estabilidade, o nível de ruído e o interior confortável e elegante eram destaques. Suas inovações incluiam a ventilação dinâmica de grande vazão e o primeiro para-brisa laminado de série. Já nos primeiros dez meses de lançamento, o novo modelo atingiu o recorde de 100.000 unidades.
Lançado com motor 1.4, o Corcel II passou a ser equipado em 1979 com um propulsor 1.6, mais potente. Em 1980, ele introduziu o 1.6 a álcool, considerado por muitos o melhor da indústria e um marco no desenvolvimento de motores com esse combustível no Brasil.
A versão Corcel II Hobby, com acabamento despojado e apelo jovem, foi lançada em 1980. No mesmo ano, a linha atingiu a marca de um milhão de unidades produzidas, inédita no Brasil para um carro médio. No ano seguinte, trouxe cintos dianteiros de três pontos e a opção de teto solar. Nessa época, foi oferecida também uma versão furgão da Belina, o Corcel II Van.
O Del Rey, sedã de luxo com quatro portas, foi outro membro de sucesso da família Corcel. Lançado em 1981, marcou época pelos itens de conforto e teve depois uma versão de duas portas. Em 1982 a linha gerou a picape Pampa, que também teve o nome inspirado em cavalos e fez muito sucesso. No ano seguinte, surgiu outra perua derivada da família: a Del Rey Scala.
Em 1984, o Corcel II passou a contar com o motor 1.6 CHT, nas versões a gasolina e a álcool. Outra grande inovação era a garantia de três anos contra corrosão, então a maior do mercado. Toda a linha foi reestilizada em 1985 e perdeu o “II” do nome, até o encerramento da produção em 1986.
Prefiro um polo anda mais, bebe menos.......
ResponderExcluirKkkkkkk
genti....polo designer>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>corcel....
Excluirmim poupi!!!!
kkkkk
kkkkkkkkkkkkkk!!! Sou seu fã!!!
ExcluirMeu pai teve um 1979 branco com esse interior marrom da foto. Era incrivelmente confortável e espaçoso. Quase não se ouvia o som do motor. Lembro que pegava minhas fitas cassete para ouvir no som Philco-Ford original de fábrica.
ExcluirRachei de rir aqui kkkkkkk esse Commodus é uma figura kkkkkkk essa foi a melhor kkkkkk
ExcluirAí só falta o outro maluco falar que quem comprar um Corcel ao invés do Polo merece ser internado e estará assinando um atestado de burrice.
Kkk
ResponderExcluirSr Carlotão (pai do Carlota) comentando nos jornais dos anos 70: "Prefiro o fusca 1600 que anda mais e bebe menos e será classificado como médio pelo futuro Inmetro..."
ResponderExcluirMateria muito boa fiel a história do corcel.
ResponderExcluirUm carro fantástico !
ResponderExcluirMas o Up é melhor. Ganhou 5 estrelas, e o Corcel? Não ganharia nenhuma. O Corcel só vende mais do que o Up porque o brasileiro não sabe comprar carro, já que o Up é quase tão bom quanto o Ônibus Espacial Discovery.
ResponderExcluirPostar um comentário
Comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões),conteúdo ofensivo, racista ou homofóbico serão apagados sem prévio aviso.