Caso seja concluído, o movimento tiraria a Jeep do resto das marcas da FCA, deixando questionamentos sobre o futuro da Fiat, Chrysler, Dodge e Ram. A FCA já disse que consideraria vender separadamente a Alfa Romeo e Maserati.
O presidente da Great Wall, Wang Fengying, listada pela Fortune como a sétima mulher mais poderosa da Ásia, informou oficialmente que pretende comprar o Jeep e está "conectando-se com a FCA" para começar negociações.
Não é surpreendente que a Great Wall queira apenas a Jeep, que é, segundo analistas, a parte mais valiosa do portfólio da FCA e, teoricamente, vale mais sozinha que dentro da FCA.
Na verdade, Jeep é a jóia da coroa da FCA em virtude de sua reputação de marca global e uma mística que remonta ao nascimento durante a Segunda Guerra Mundial. O Jeep pode ser a única marca que mantém interessados na FCA.
Xu Hui, porta-voz da Great Wall, disse em entrevista que o fabricante de automóveis manifestou interesse na Jeep, mas ainda não fez uma oferta formal ou se encontrou com o conselho de administração da FCA.
Segundo o executivo, a Great Wall tem profundo interesse na Jeep e vem avaliando a marca há muito tempo. O objetivo da Great Wall é se tornar o maior fabricante de SUV do planeta, e com a aquisição da Jeep a meta poderia ser antecipada.
A Great Wall pode seguir o exemplo da Geely Auto que comprou a sueca Volvo e o conglomerado indiano Tata Group que comprou a Jaguar Land Rover. Geely e Tata investiram dinheiro em suas novas subsidiárias e deram à administração a liberdade de reinventar as marcas.
Como resultado, a Volvo é mais sueca do que nunca, lançando veículos de estilo sofisticado com tecnologia que projeta a marca. E Jaguar e Land Rover está ainda mais britânica do que sob a propriedade de Ford, recuperando sua identidade como marca tradicional de luxo.
A Jeep não precisa ser reinventada. Sua marca já é forte, apesar de apresentar baixas classificações de qualidade.
Quanto vale a Jeep?
Segundo analistas consultados pelo Automotive News, a Jeep valeria cerca de U$ 33,5 bilhões de dólares - valor maior que os US$ 32 bilhões da FCA inteira.
Fonte: Auto News
A qualidade da Jeep já é bem chinesa. foi considerada a pior marca dos EUA (acima apenas da Fiat).
ResponderExcluirEntão, se for comprada pela China, estará "em casa".
Por outro lado, se a Jeep sair da FCA, a FCA tende a sumir. pois não vai sobrar nada que valha algo lá...
Carlos
ExcluirTem que falar com dono do blog...que disse que a Volvo é mais Sueca do que nunca.
Voce ja deixou claro, cada vez que a Volvo faz o lanzamento de um produto melhor que a Audi, que a Volvo é Chinesa.
A extinção da FCA é certa. Só resta saber qual dia será...
ResponderExcluirE tio Marchione vem falar em 50% da linha da FCA eletrificada,não conseguiu nem emplacar o 500e
ExcluirA extinção da FCA é certa. Só resta saber quando será...
ResponderExcluirSeria interessante eles levarem só a Jeep e investirem pesado em motores melhores, tecnologia embarcada, tornando a Jeep uma concorrente real para os ingleses, suecos e finalmente alemães.
ResponderExcluirTornar a Jeep uma marca premium e Great Wall para as massas.
A mesma estratégia que a Geely tem com a Volvo!!!
ExcluirA Jeep não precisa ser premium, basta ter bons produtos. Tem muitas marcas com nome de respeito que não são premium, como Toyota, VW, Honda, Subaru e até Hyundai, ninguém mais associa Hyundai com carros de baixa qualidade.
ExcluirA China é ainda será a maior potência econômica e aos que criticam, basta olhar tudo que esta na tua volta é fabricado na china, inclusive teu iphone.
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ResponderExcluirEu tenho um JAC T5 CVT, é chines mas é bom demais. Custo beneficio muito alto, tenho tudo de moderno que existe em carros top acima de 100k e paguei apenas 70 mil nele. Parem de falar mal dos chinas, eles são competentes.
ResponderExcluir" A FCA vai sumir"... aff! Se ela for sumir com 32 bilhões de dolares que poderiam ser recebidos na venda da Jeep, mais o valor do restante do conglomerado, vai sumir muito bem...
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