O Jeep Compass Longitude Flex é possivelmente a configuração mais vendida deste novo SUV da Fiat Chrysler no Brasil. Seu preço básico é de R$ 106.990 reais, mas o modelo mostrado nas imagens custa R$ 114.990, pois conta com uma pintura metálica (Vermelho Tribal) de R$ 1.500, e com os pacotes Segurança (airbags laterais, de cortina e joelhos para o motorista) de R$ 3.000 e Premium (bancos em couro, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor elétrico eletrocrômico e sistema de som Beats) de R$ 3.500. Há ainda o teto solar elétrico, por R$ 6.800 reais, o que faria seu preço subir a R$ 121.790.
O Jeep Compass Flex é baseado na mesma plataforma do Renegade, por ser maior, ele oferece mais espaço interno e, sobretudo, um porta-malas condizente com suas dimensões, de 408 litros (contra 250 litros do Renegade).
Além disso, o fraco desempenho do Renegade Flex é parcialmente resolvido no Compass, pois este adota um motor quatro cilindros 2.0 Flex, de 159/166 cavalos (G/E) e torque de 19,9/20,5 (G/E), associado à mesma transmissão AISIN de 6 marchas. O resultado é uma aceleração de 0 a 100 km/h em 12,3 segundos, com gasolina, 2 segundos mais rápido que o Renegade 1.8 Flex Automático 2017 já com o motor aperfeiçoado.
O resultado é bom em desempenho, mas o conjunto não é o que se pode chamar de eficiente, já que o consumo é excessivo, como mostram os números do INMETRO: em ciclo urbano, são 5,5 km/l (etanol) e 8,1 km/l (gasolina). Já em circuito rodoviário registra 7,2 km/l (e) e 10,5 km/l (g).
Nesta versão Longitude, o Compass conta com a seletores de trocas de marchas manuais atrás do volante - algo que dificilmente é usado pelo consumidor típico desse carro.
O modelo adota um conjunto de suspensão independente McPherson nas quatro rodas, projetado para absorver as irregularidades do piso lunar da maioria das cidades brasileiras, e, ao mesmo tempo, reduzir a rolagem da carroceria em curvas. O sistema de freios é disco nas quatro rodas – ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem), itens obrigatórios por lei. Vindo a 120 Km/h, o sistema consegue imobilizar os 1.500 Kg do SUV em 67,5 metros.
O Jeep Compass conta com direção com assistência elétrica, que é leve e confortável em manobras urbanas de estacionamento, mas que tem pouca progressividade, continuando leve em velocidades mais elevadas, tornando a condução menos segura, já que a direção não conta com a firmeza e precisão adequadas nessa situação.
Interior
O Jeep Compass Longitude vem de série com ar-condicionado digital com duas zonas de climatização, central multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas, que conta com GPS integrado, mas não oferece compatibilidade com Android Auto ou Apple CarPlay para espelhamento de tela de smartphone. De qualquer forma, ele faz conexão via Bluetooth para streaming de áudio e ligações telefônicas.
O volante conta com comandos multifuncionais, e há regulagens de altura e profundidade, a qual, associada aos ajustes de altura do banco do motorista, permitem encontrar a boa posição de dirigir. Esta versão vem também com piloto automático e limitador de velocidade.
Em termos dimensionais, o Compass mede 4,41 metros de comprimento e conta com uma distância entre-eixos de 2,63 metros - algo como 17 cm a mais que o Honda HR-V, mas 20 cm a menos que um Honda Civic de nova geração. A impressão visual, porém, é de um modelo maior.
Custo x benefício
O Jeep Compass está vendendo muito bem, tendo superado 3.000 unidades emplacadas no mês de dezembro. E isso pode ser creditado à sua boa relação custo x benefício, à estética bem resolvida e também ao bom acabamento. Seus concorrentes com equipamentos similares são mais caros. O Honda CR-V 2.0 16V Flex CVT sai por R$ 148 mil, enquanto a Toyota RAV4 2.0 16V CVT custa R$ 132.950 reais. O Tiguan 1.4 TSI Flex equipado de forma similar supera R$ 130 mil reais.
Outro aspecto que ajuda nas vendas é a previsibilidade nos custos de revisões. Todas as revisões do Compass Flex até 60.000 km custam, somadas, R$ 4.216 reais, mas o valor do seguro fica acima de R$ 8.000 reais.
Conclusão
O Jeep Compass Longitude equipado com o pacote de segurança e o premium revela-se uma opção interessante de SUV médio, oferecendo bom espaço interno, lista de equipamentos de segurança e de conveniência completa, desempenho correto e preço competitivo.
Jeep Compass Longitude Flex Vermelho Tribal: detalhes
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Essa versão Longitude Flex + Pacote Premium + pacote Safety de 113.000 é a de melhor custo beneficio.
ResponderExcluirParabéns ao blog pela justa matéria.
Pessoal cuidado com JEEP...
ExcluirSofremos engarrafamento em Novembro e o carro está na Jeep Caltabiano em São Paulo aguardando peças a 60 dias completados hoje...
E SEM PREVISÃO!
Ja foi SAC, Ouvidoria, Reclamequi, Procom...
Estou indo pra Justiça...
Pior que foi batida leve, só pegou tampa traseira e para choque!!!
A explicação do sucesso do Compass é simples:
ResponderExcluirEsse segmento era habitado apenas por modelos caros e extremamente pelados por um preço altíssimo. Foi só chegar um carro com um bom pacote de equipamentos por um preço justo que iria extinguir a concorrência.
Explico:
Compass Longitude com pacotes Premium e Safety: 113.000 reais
Controles de estabilidade e tração, 7 airbags, anti-capotamento, bancos em couro, volante revestido em couro, freio de mão eletrônico, central multimídia de 8 polegadas com GPS e câmera de ré, ar-condicionado digital dualzone, acabamento emborrachado no painel e portas, som premium Beats com 9 alto falantes, subwoofer e 506W de potência, retrovisor eletrocrômico, piloto automático, lanternas de Leds, faróis com Leds diurnos, sensores de luz e chuva, sensor de pressão dos pneus, câmbio automático Aisin com paddle shifters, suspensão confortável e motor adequado.
IX35 intermediário: 110.000 reais
2 airbags, sem ESP, ar condicionado analógico, acabamento plástico, central xing ling, volante de plástico, sem um mísero computador de bordo, suspensão dura feito pedra. Bancos misturando plástico e tecido. Peladíssimo.
Sportage de entrada: 114.000
2 airbags, sem ESP, sem central multimídia, ar-condicionado analógico, péssimo som, bancos em tecido...
Rav4 de entrada: 132.000
2 airbags, sem ESP, bancos de tecido, ar condicionado analógico, acabamento plástico...
Captiva: 110.000
Eu nasci há 10.000 anos atrás....
Tá aí o segredo do Compass...segmento fraquíssimo.
Tiguan 1.4... 130.000 reais (!!!!!)
Excluira gasolina faz 8,1 na cidade? duvido muito.
ResponderExcluirTenho uma TORO a gasolina e andando bem tranquilo em cidade a gasolina ela faz 7,5
Meu chapa n comprar o etorq com esse tigershark n !
ExcluirAgora caso a sua for a 2.4 , ai s pd ser q seja o msm consumo !
Hei Richard,este texto q vc copia e cola ja ta chato..rsrs..toda texto sobre SUV eh o mesmo texto.rsrs. vira o disco!
ResponderExcluirTá que nem o cara que repete o trocadilho do wesley recreational vehicle em TODAS as reportagens sobre o WR-V, e o outro que eternamente repete a piada de que SUV é pato e ainda explica.
ExcluirO Compass está tirando vendas de outros segmentos também... No começo até tirou um pouco do Renegade, mas já estabilizou... A dupla Renegade e Compass vendeu 7700 em dezembro... Isso é muito para essa faixa de valor... A Jeep está de parabéns!
ResponderExcluirpode até ser...
ExcluirMas esse Compass é beberrão. Não dá.
Isso é relativo cara... Eu tenho um Golf que faz uma média de 12 na cidade, 11 quando está muito trânsito ou estou na correria. Mas é um carro de público semelhante. No meu caso, que rodo perto de 800km por mês, daria uns 130,00 por mês de diferença... Nada absurdo pra quem compra carro de 110 mil. Agora, eu citei um carro com motor de alta tecnologia. Meu vizinho faz 10km / litro em um focus. Pra ele daria uns 70,00 por mês... O motorista da VW que dá carona aos clientes faz 9 em um Voyage... 8 não é um absurdo pra categoria... Agora, não adianta comparar com 11, 12, 13 km / litro de Ka, Gol, Up, HB20, Ônix... Quem compra Compass nem considera esses carros... É se o Inmetro diz 8, dá para fazer 9, talvez até 10 andando na sussa... Compass não é beberrão... Está coerente e interessante, por isso está vendendo bem.
ExcluirImagina só esse Compass com 1.4 multair de 170 cv..... Ia vender demais....
ResponderExcluirPena que não é o foguete do 1.4
ResponderExcluiré simples compra um jatinho,para concorrer,com um foguete
Excluir1.4 turbo na china e no Brasil esse 2.0 gastador....
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe equipassem com o 1.4 vendido nos EUA o desempenho seria menos sofrível, assim como o consumo.
ResponderExcluirEsse motor 2.0 gastão não dá não.
ResponderExcluirO que me fez desistir da compra foi justamente o consumo alto. Tanta tecnologia e não investem em economia de combustivel.
ResponderExcluirpodia ter o 1.4 multair, seria mais rápido e mais econômico. mas é o melhor suv da categoria, sem dúvida
ResponderExcluirPessoal um alerta: Jeep Sport é muito bom mesmo, mas bateu, ficará sem CARRO MESES!
ResponderExcluirUsamos o carro por 7 dias e sofremos um engarrafamento na estrada... bateram na traseira.
Hoje completa 60 dias sem carro aguardando peças na Jeep Caltabiano em São Paulo.
Já tentamos de tudo e nem ouvidoria resolve.... estamos indo pra Justiça!
Fica o aviso pra vocês.
Pós venda não é PREMIUM como prometem!
Esse cara que sofreu um "engarrafamento" na estrada.... eu sofro engarrafamento todo dia...
ResponderExcluirTalvez as coisas melhorassem se entendesse a diferença entre engarrafamento e engavetamento..
Agora como uma pessoa assim conseguiu 110 mil para comprar um carro, é um mistério misterioso...
Fato!
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