Um dos termômetros da atividade do mercado automotivo é concessão de financiamentos, e os dados relativos ao mês de novembro de 2016 indicam que houve um crescimento de 10,7% quando comparado a outubro, de acordo com os dados do Banco Central.
Segundo o BC, o montante de crédito liberado em novembro foi superou R$ 6,63 bilhões, o maior valor registrado entre os onze meses de 2016. O segundo melhor mês foi agosto, com R$ 6,37 bilhões reais concedidos.
Ao longo do ano, porém, ainda há uma retração de 11,4%, quando se compara os onze primeiros meses de 2016 contra 2015. O total de financiamentos automotivos no Brasil em novembro soma R$ 143,5 bilhões de reais - número 12% menor que em 2015.
Em relação ao prazo de financiamento, a média de novembro está em 43,4 meses, o que indica alongamento dos prazos, já que em janeiro era de 41,5 meses, e 40,8 meses em março. O prazo médio dos financiamentos em novembro foi de 41,7 meses.
A taxa de juros anual média aplicada aos financiamentos foi de 25,9%, o que corresponde a uma taxa mensal de 1,94%.
O resultado agregado de 2016 será divulgado no dia 27, pelo BC.
Financiamento de veículos registrou alta em novembro
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Somente doido se enfia em financiamento com taxa maior que 2%. O máximo aceitável para não perder tanto dinheiro, mesmo já perdendo seria 1,4%
ResponderExcluirE o pior é que ao invés de se enfiar em financiamento para comprar um carro popular, para suprir alguma necessidade, o cara financia logo um carro de luxo para se mostrar aos outros. Tive um chefe que ostentava um BMW na rua, mas tinha bem escondidinho seu carnezinho de 60 prestações de R$ 3.500,00. Otariano total!
ExcluirDeus me livre, 1,94% de taxa de juros é absurdo para um veículo de mais de 50 mil Reais, alie-se a isso desvalorização, custo de oportunidade, IPVA, Seguro, Combustível a 4 reais e manutenção.
ResponderExcluirEu honestamente sou responsável com minhas finanças, não sei como alguém em sã consciência não faz alguns cálculos e se depara com essa realidade dos custos, muito bizarro encarar isso e não se questionar.
O povo se endivida pra comprar CARRO e depois reclama dos aumentos de preços, reclama que perdeu emprego e não pode pagar, que os juros são exorbitantes etc. Merecem cada perrengue que passam.
ResponderExcluirEu conheço uma pessoa, que na época do lançamento do Agile ele ficou tão empolgado com o carro que comprou em 60 vezes e sem entrada,não aguentou pagar nem dois anos e perdeu o carro.
ResponderExcluircarro novo e juntar pelo menos uns 55% do carro para dar de entrada ao contrario morre no juros violento um carro de 50 mil no final fica quase 70 mil
ResponderExcluirCarro novo é juntar o valor todo e pagar. Sou da ideia de que se você não pode pagar à vista, não deveria estar comprando.
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