A Bosch, empresa alemã de tecnologias e serviços, promoverá testes drives em um veículo protótipo equipado com o electronic Clutch System (e-Clutch) - sistema que aciona eletronicamente a embreagem -, durante o 25º Congresso e Mostra Internacionais SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade, que ocorrerá de 25 a 27 de outubro, no Expo Center Norte, em São Paulo.
O e-C lutch é um sistema que aciona a embreagem de forma eletrônica e a troca da marcha é realizada manualmente. A tecnologia possibilita a economia de combustível de até 5% em um circuito misto entre cidade e estrada. Além disso, o sistema apresenta características de conforto similares à de um câmbio automático, como o Stop&Go (anda e para em situações de tráfego intenso), Hill Assistance (saída em rampa) e o Park Assistance (assistente de estacionamento que possibilita engatar a primeira marcha e a ré sem pisar na embreagem).
Já a economia de combustível ocorre por meio do Idle Coasting (embreagem desacoplada), que entra em operação quando o usuário retira o pé do acelerador. Neste caso, a embreagem abre desacoplando o motor da transmissão, porém a marcha permanece engatada, de modo a aproveitar ao máximo a energia de movimento do veículo e reduzir o consumo.
A embreagem é reacoplada automaticamente quando o motorista pisa no freio ou no acelerador. Todas a s variáveis do motor e da transmissão são permanentemente monitoradas pelo software, garantindo total segurança ao motorista e pleno funcionamento do sistema. O e-Clutch pode ser adequado às plataformas dos veículos já existentes e a previsão que esteja disponível no mercado em até dois anos.
Painel técnico
No primeiro dia do Congresso, 25 de outubro, às 10h30, no auditório Casa Verde, a Bosch apresentará o e-Clutch equipado com a funcionalidade coasting e os benefícios desse sistema para a economia de combustível. Os engenheiros da empresa apresentarão os resultados de eficiência obtidos no último ano com o veículo protótipo.
Bosch mostra embreagem eletrônica e-Clutch em São Paulo
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Nada de novo.
ResponderExcluirComprei em 2001 um Pálio Citymatic que tinha essa tecnologia. Era excelente o funcionamento, mas não foi bem recebido pelo mercado.
Os Mercedes Classe A dos anos 2000 também utilizam esse sistema.
Exatamente. A turma não aceitou o meio termo. Vc comtinua tendo um sistema que nao é automático. Nao vemde e não vai vender.
ExcluirEsse sistema é o mesmo do Mercedes Sprinter, chamada de "semi-automatico"?
ExcluirAqui no Brasil já está disponível esse tipo de embreagem automática como faço para encontrar
ExcluirÉ que nem máquina de escrever moderna.
ResponderExcluirKkkkk! Para quem só tem máquina velha e passa por engarrafamentos todos os dias, isso pode ser uma salvação, porque o cara só fica na 1ª e 2ª, sem precisar pisar na embreagem. Pode ser uma boa tb para aqueles que gostam de trocar marchas e sentir mais o carro, sem precisar sofrer no trânsito. Eu que diga, já tive muitas dores nas costas de tanto ficar pisando na embreagem qdo morava em SP.
ExcluirO que mais cansa na troca de marcha não é o acionamento da alavanca do cambio e sim o acionamento da embreagem. Portanto considero bastante interessante caso o o funcionamento seja bom e que acresça consideravelmente menos custo que os automáticos/automatizados.
ResponderExcluirExatamente! Se custar até R$2mil pode fazer muito sucesso entre os populares de entrada, em que um custo de R$5mil para um automático é muito alto. Só não sei se me adaptaria em só trocar as marchas sem pisar na embreagem.
ExcluirOs automáticos atuais são mais econômico que os manuais, então esse argumento de economia não cola. Único motivo para se adotar um sistema desse é ser mais barato que um câmbio at.
ResponderExcluirSomente os "automatizados" são mais econômicos que os manuais, nem o CVT é mais econômico que o manual, é mais econômico apenas que o automatico convêncional!!!
ExcluirEntão veja a tabela do inmetro e comprove com seus próprios olhos. Vários casos. Lembro aqui do s-cross.
ExcluirEntão veja a tabela do inmetro e comprove com seus próprios olhos. Vários casos. Lembro aqui do s-cross.
ExcluirA turma do PS e XBox agora vão pirar falando que cut off sempre economiza mais.
ResponderExcluirA função é até interessante o problema é o preço cobrado, como automatizado, um cambio meia boca com manutenção que cobram o preço quase igual de um Automatico muito melhor.
Exato! A questão da confiabilidade vai ser crucial para o sucesso ou fracasso desse potencial sistema. Os automatizados não vingaram exatamente por não apresentarem confiabilidade (vivem quebrando), e terem um custo de manutenção absurdos (tem um vídeo do ADG mostrando q a VW queria cobrar quase R$11mil para consertar o robô do automatizado de um cliente dele). Além disso, apresentam trocas muito demoradas, fora os famosos trancos! Eles até evoluíram um pouco, mas não se comparam a um AT de verdade.
ExcluirO automatizado é um câmbio injustiçado, ele é vendido como automático mas a definição mais honesta é semi-automático.
ResponderExcluirConfiabilidade: Rodei 75.500 km no 1o i-motion q tive, sem problema nenhum, (nem embreagem). o 2o está com 22.000. Muitas dessas quebras podem ter ocorrido pelo mau uso como segurar o carro no acelerador.
Trancos: Eles não existem na condução no modo manual, quando vc passa a marcha é bem suave. Os trancos acontecem no modo automático, o computador erra a marcha principalmente em subidas, as vezes passa a 3a antes da hora e volta pra 2a ai sim da-lhe tranco.
Modo manual: nota 10 Modo automático: nota 4
Pra quem não quer um câmbio automático(chato) e não liga de passar as marchas pelas borboletas do volante ou mesmo pela alavanca do câmbio recomendo o automatizado.
De fato, o automatizado não é o ideal, mas, sem sobra de dúvidas, é melhor que o manual. E pelo preço que se cobra dele, o custo benefício é imbatível.
ExcluirFuturo I-motion e Dualogic 3 Gen.
ResponderExcluirNinguém aqui questionou o fato de ao tirar-se o pé do acelerador e não pisando no freio a embreagem desacopla. Quer dizer adeus freio motor. Se eu estiver descendo a imigrantes não basta baixar de sexta e deixar engatado em quinta ou quarta, tenho que pisar no freio também. O bicho vai esquentar bem.
ResponderExcluirOsvaldo. No caso do Palio que eu tinha, a embreagem só era desacoplada quando acionada a alavanca do câmbio. Funcionava bem e rápido (fração de segundos). Assim quando se tirava o pé do acelerador, a marcha continuava engatada, podendo ser utilizado o freio motor.
ExcluirPois é galera, muito interessante este sistema.
ResponderExcluirSou usuário de um sistema parecido com esse, porém é uma adaptação (uso a mais de 15 anos).
Por este motivo estou desenvolvendo o meu próprio, juntamente com uma empresa de adaptações em São Paulo.
Como tenho conhecimentos de eletrônica e de programação de computadores fica muito mais fácil deixar o sistema bem adaptado.
Quem sabe futuramente possa ser industrializado para ser utilizado em qualquer veículo (para deficientes e não deficientes) e com um preço bem acessível tanto para vendas, quando para manutenção.
Abraços
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