A Fiat Toro Freedom Opening Edition 1.8 Flex Automática Preto Carbono do teste de longa duração supera os 7.000 km e neste artigo vamos tecer nossas considerações sobre o carro ao longo desse período de uso contínuo.
Nesta última etapa de cerca de 1.000 km a Toro andou no interior de Goiás, e, como o preço do etanol é competitivo nessa região - cerca de R$ 2,2 reais / litro - optamos por abastecê-la com combustível vegetal para aferir seu consumo em cidade e estrada, assim como seu comportamento.
Contextualizando os [bons] números de consumo
O consumo em cidade, com etanol, em Brasília (DF), com o ar-condicionado ligado 100% do tempo, e, em média, 2 pessoas a bordo, ficou em 7,5 km/l - número muito bom, e cerca de 27,2% pior que o de gasolina (10,3 km/l) nas mesmas condições. Isso significa que tendo em vista um custo de gasolina a R$ 3,63 reais/litro, só vale a pena abastecer com etanol com o preço do litro abaixo de R$ 2,64 reais.
Em estrada, com 4 pessoas adultas a bordo, ar-condicionado ligado 100% do tempo, e velocidade média em torno de 120 km/h, o consumo ficou em 8,5 km/l - cerca de 20% pior que os 10,5 km/l obtidos pela Toro nas mesmas condições.
É importante considerar, porém, que, quando abastecida com etanol, o desempenho geral da picape melhora de uma forma que é possível notar. Não é nada descomunal, mas ela fica mais ágil em respostas de aceleração e retomadas, enquanto a suavidade de funcionamento do motor permanece.
Outro ponto que é necessário abordar é sobre a contextualização dos números de consumo. Estamos obtendo números muito bons de consumo em cidade (iguais aos obtidos em estrada), mas estamos andando com o carro em Brasília (DF), que é uma cidade que tem um trânsito muito favorável, como mostramos no vídeo abaixo.
É raro enfrentarmos engarrafamentos, então o consumo em cidade acaba tendendo para o valor em estrada. Ocorre que estamos recebendo muitas reclamações informando que nossos números são irreais, e não condizem com a realidade. Uma pessoa do Rio de Janeiro, por exemplo, nos escreveu dizendo que sua Toro Flex vem fazendo 4 km/l em sua cidade!
Sendo assim, é importante que se contextualize os números de consumo. Caso se ande com a Toro Flex e um cidade de trânsito pouco congestionado e fluido, e não se abuse do acelerador, o consumo será o informado por nós. Já em cidades mais congestionadas, e se o motorista quiser compensar a falta de agilidade da Toro com acelerações mais vigorosas, o consumo irá subir.
Custos de manutenção
O nosso veículo sofreu uma avaria no capô do motor, decorrente da queda do portão da garagem no mesmo. Isso ocorreu em uma tentativa de "aproveitar" o portão aberto, mas que resolveu fechar bem quando colocamos a dianteira embaixo dele. Até tentou-se dar ré, mas já era tarde, e o resultado pode ser visto nas imagens.
Nós ainda não efetuamos o conserto, mas já fizemos o orçamento, em concessionária. Por tratar-se de um modelo pintado em Preto Carbono (perolizado), a concessionária não quis orçar no momento que fizemos a troca de óleo. Mas enviou o orçamento no dia seguinte por e-mail.
O preço total de conserto ficou em R$ 946 reais, dos quais R$ 196 reais relativos à remoção e recolocação do capuz do motor, e mais R$ 750 reais da pintura.
Impressões gerais
O Fiat Toro Freedom 1.8 Flex Automática vem agradando ao longo desses 7.00 km, por seu conforto interno, direção muito leve, silêncio interno e excelente pacote de equipamentos.
A suspensão macia torna a condução em cidade muito agradável e absorve com competência as irregularidades das vias, mas cobra um preço em termos de estabilidade.
Entretanto, depois que se acostuma com seu comportamento e suas características - centro de gravidade elevado, suspensão de curso longo - tem um veículo bastante seguro e agradável de ser conduzido.
Conclusão
O Fiat Toro 1.8 Flex Automática supera os 7.000 km apresentando bons números de consumo, surpreendendo pelo conforto ao rodar, silêncio interno e boa lista de itens de conveniência e conforto.
Fiat Toro Freedom Flex: impressões após 7.000 km rodados
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
O problema n é o consumo , e sim a falta de potência !
ResponderExcluirE o problema da entrada de água na caçamba foi resolvido?
ResponderExcluirO que foi feito para solucionar essa infiltração?
Foi um problema dessa unidade, ou é comum em todas as Toros?
VidigaL. Parou de chover no DF. Problema resolvido.
Excluir"VidigaL. Parou de chover no DF. Problema resolvido."
ExcluirConfesso que ri disso mais do que deveria.
Mas voltando ao assunto. Creio que essa infiltração seja normal, até porque a capota tem drenos e a própria caçamba também tem, logo entrar a água não é o problema principal, e sim ela ficar presa ali dentro.
Além do mais se as pessoas compram uma Toro para usar a caçamba igual a um porta malas, estão fazendo isso muito errado, fora o fato de que há um acessório vendido pela Fiat que é exatamente uma bolsa para carregar coisas com mais segurança, logo a Fiat quer que as pessoas ao percebeberem que precisam da bolsa a comprem.
Poderiam comparar o desempenho (ou falta) no álcool x gasolina
ResponderExcluirSinceramente me interessa mais saber como anda o celer, pois veio desacreditado,se mostrou valente e mesmo após tantos acidentes tá firme e forte; além do mais é um carro "barato" em relação aos seus concorrentes diretos ... e a Toro tá aí, com desempenho questionável mas com outras boas qualidades, não podemos negar isso .
ResponderExcluirTroca de combustível e ja mede consumo, não é nada confiável, 0,5km/l ganha fácil com o resto de gasolina no tanque.
ResponderExcluirObs: orçamento rediculo de reparo, cobrar retirada e colocada do capô + o serviço de pintura? Mostra que é terceirizado e com isso superfaturado, leve o carro em uma oficina especializada em pequenos reparos e bem conceituada, será mais barato e certamente ficará melhor. Jamais aceitaria que fosse retirado o capô para este serviço, que a pintura fique perfeita, ao abrir o capô estarão lá os parafusos todo machucados mostrando que a peça já foi retirada evidenciando que já foi repintado ou batido. Nunca vi oficina protegendo o parafuso para no mínimo danificar o minimo possivel a pintura.
a questão é que com essa dualidade:
ResponderExcluirAlto consumo no alcool, ainda que baseando em Brasilia que seria o equivalente a um consumo rodoviário, pois simule em São Paulo, no máximo irá fazer 4,5
e aonde teria que ter exuberancia para um trafegar bom : Falta potencia
Eita nós
A minha fez 1000 km ontem e passo agora minhas impressões: estou adorando dirigir a Toro pelos motivos citados na reportagem, conforto, silêncio, direção levíssima, e equipamentos sem vontar a beleza. Testei a estabilidade ontem e discordo totalmente da reportagem. Muito segura nas curvas e sem jogar a traseira em momento algum.sugiro que mandem verificar a calibragem dos pneus pois a minha veio na hora que recebi com 41 lbs quando o correto é 32. Quanto ao consumo aqui em Salvador que o trânsito é completamente diferente do de Brasília, está nos primeiros 3 tanques em 7,1 com gasolina. Álcool aqui nem pensar, a não ser pra tomar uma. Desempenho é de carro 1.0 mas o prazer de dirigir supera isso e te dá a sensação de que está na velocidade certa. E faz repensar a vida: afinal pra que pressa, pra chegar logo no final? hehe Enfim ótimo carro. Até agora nada contra a não ser que poderia ter um motor 2.0. Comprei o redutor de caçamba no ML a um preço ótimo. Lá tem tudo muito mais barato que na Fiat.
ResponderExcluirA minha fez 1000 km ontem e passo agora minhas impressões: estou adorando dirigir a Toro pelos motivos citados na reportagem, conforto, silêncio, direção levíssima, e equipamentos sem vontar a beleza. Testei a estabilidade ontem e discordo totalmente da reportagem. Muito segura nas curvas e sem jogar a traseira em momento algum.sugiro que mandem verificar a calibragem dos pneus pois a minha veio na hora que recebi com 41 lbs quando o correto é 32. Quanto ao consumo aqui em Salvador que o trânsito é completamente diferente do de Brasília, está nos primeiros 3 tanques em 7,1 com gasolina. Álcool aqui nem pensar, a não ser pra tomar uma. Desempenho é de carro 1.0 mas o prazer de dirigir supera isso e te dá a sensação de que está na velocidade certa. E faz repensar a vida: afinal pra que pressa, pra chegar logo no final? hehe Enfim ótimo carro. Até agora nada contra a não ser que poderia ter um motor 2.0. Comprei o redutor de caçamba no ML a um preço ótimo. Lá tem tudo muito mais barato que na Fiat.
ResponderExcluirO acessório é na verdade um divisor de caçamba. Muito útil para acomodar pequenos volumes.
ResponderExcluirGosto muito deste segmento, para as vias de terceiro mundo do Brasil só carros mais robustos sobrevivem a lombadas, valetas e buracos. Eles foram nascidos para isso, tenho um Bravo Sporting e sofro constantemente com danos ocasionados polos motivos acima.
ResponderExcluirEm relação ao consumo resolveria simplesmente com a instalação de um GNV de última geração.
Mais a versão da Toro diesel está fazendo 12km/l uma ótima média.
Tenho uma 1.8 faz 6 km/litro cidade e 10 na estrada...meio alto...esse câmbio nao ser cvt também é ruim...consumo muito alto...
ResponderExcluirTenho uma todo freedom 1.8 em São Paulo. Sobre consumo : ela faz 6km/por litro na gasolina aqui dentro da cidade e 5 no álcool. Na estrada faz 10. É normal isso...tenh 28 anos de carta só eu dirijo...ela está com 2800 km
ResponderExcluirTenho um prisma ,2016,faz 12 na estrada,estou sonhando com a Toro 1.8 flexível,mas estou com medo do alto consumo,rodo em média 12000 km ano,o que vocês recomendam
ResponderExcluirTenho um prisma ,2016,faz 12 na estrada,estou sonhando com a Toro 1.8 flexível,mas estou com medo do alto consumo,rodo em média 12000 km ano,o que vocês recomendam
ResponderExcluirAugusto, eu tenho uma Freedom 1.8 e no etanol ela rende 6,5 km/l em Belo Horizonte, cidade com topografia de morros. Ainda assim eu fiz a conversão da mesma para GNV e na cidade ela rende 10 km/m³ e na cidade cerca de 15 km/m³. Estou satisfeito com o desempenho e economia que me trouxe a conversão. Como disse um colega acima, desempenho da Toro 1.8 não é o seu forte, mas o carro é um prazer e mesmo assim faço viagens tranquilas com a minha família.
ExcluirA minha também 2019 freedom coloquei gnv mas nao e gastona tive corola 2014 fazia 5.5 6. Na cidade ufff
ResponderExcluirTive corola 2014 fazia 5.5 a 6. No álcool e concerteza estou super feliz com a toro fredom 2019 maravilha coloquei gnv na cidade 10.5 a 11 no alcool 5.8 a 6.5 maravilha melhor coisa que fiz comprala
ResponderExcluirPostar um comentário
Comentários que contenham palavras de baixo calão (palavrões),conteúdo ofensivo, racista ou homofóbico serão apagados sem prévio aviso.