Fiat Toro 1.8 Flex AT: consumo e impressões aos 2.000 km

O Fiat Toro 1.8 Flex Opening Edition objeto de nosso teste de longa duração (clique aqui para ver mais posts sobre essa avaliação) chega a casa dos 2.000 km rodados, e neste post iremos relatar as últimas medições de consumo, um pequeno ruído interno que surgiu recentemente, e o funcionamento do piloto automático.

Em relação ao consumo, em medição anterior tínhamos obtido 10,5 Km/l de gasolina, posteriormente a média caiu para 10,3 Km/l, e agora caiu - e está estabilizado - em 9,3 Km/l, visto que temos andado mais percurso [70%] urbano, e enfrentando alguns pequenos congestionamentos.

É importante considerar que durante todo o período o Toro está sendo conduzido com o ar-condicionado ligado no modo automático com temperatura especificada em 19,5º C. Além disso, colocamos uma película protetora nos vidros da 3M, e uma película térmica no vidro dianteiro - o que ajuda a deixar a temperatura do interior mais baixa.

Essas informações de consumo, o tipo de percurso que estamos adotando, ruídos internos e considerações sobre o funcionamento do piloto automático nos abordamos no vídeo a seguir.



Ruído no volante

O nosso exemplar da Toro já apresentou um ruído no começo do teste (veja aqui), quando freávamos ou saíamos da imobilidade - que foi resolvido espontaneamente, sem qualquer intervenção. Estamos monitorando para verificar se há recorrência, mas até agora não aconteceu.

Entretanto, agora estamos enfrentando um novo ruído interno - o qual mostramos no vídeo - que é no volante de direção. Quando se esterça o volante, surge um barulho do revestimento em couro do volante roçando em outra superfície.

Não parece nada grave, mas é incômodo, visto que ao menor movimento do volante ele já "grita". Sendo assim, vamos aguardar chegar aos 5.000 Km, quando levaremos o carro na concessionária para a primeira troca de óleo, e relataremos a questão.

Piloto automático

Já o piloto automático é uma funcionalidade do Fiat Toro que vem nos surpreendendo positivamente visto que ele conta com a função de manutenção de velocidade programada até mesmo em declive.

Sendo assim, quando se está andando com o Toro a uma velocidade programada, e a mesma enfrenta um declive, o piloto automático percebe que a velocidade está subindo e passa a reduzir as marchas para adotar o freio motor e manter a velocidade programada.

Observamos que, andando a 80 Km/h constante, situação que, no plano, o carro está em D6, quando enfrenta-se um declive, o sistema de gerenciamento da transmissão comuta as marchas, inicialmente para D5, depois para D4, e vai até o D3, para manter a velocidade constante em 80 Km/h.

É interessante notar que o sistema não atua nos freios de serviço, mas sim na transmissão, reduzindo as marchas, para provocar um freio-motor.

De qualquer forma, é uma funcionalidade muito interessante do piloto automático da Toro, visto que ele amplia e muito a funcionalidade desse recurso. Em modelos que não há essa função, em qualquer declive é necessário atuar no freio, o que acaba desativando o controle de velocidade.

Conclusão

O Fiat Toro chega à casa dos 2.000 Km com consumo correto para o seu porte/motor/desempenho, um pequeno - mas irritante ruído interno -, e surpreendendo positivamente pelo funcionamento do piloto automático.