A primeira geração da versão de três volumes do Ford Escort, o Verona, foi oferecida no Brasil entre 1989 e 1992, com carroceria de duas portas, resultado de um desenvolvimento específico da subsidiária brasileira, bastante diferente do modelo europeu, o Orion, que tinha quatro portas e maiores dimensões.
O Ford Orion tinha a dianteira quase que idêntica à Ford Escort, exceto por um desenho específico da grade do radiador, mas sua traseira contemplava um grande porta-malas - que dava ao caro um aspecto bem característico de sedã.
Outro aspecto que se destacava na traseira era a inovadora vigia em formato curvo, que envolvia a coluna C.
O comprimento do Orion era similar ao do Ford Sierra Hatch (veja detalhes aqui), mas tinha como vantagem um porta-malas com maior capacidade volumétrica.
O Ford Orion tinha duas opções de motor: 1.3 e 1.6, ambas com carburador para as versões de acesso.
O topo de gama, Orion Ghia, vinha com um 1.6i, com injeção eletrônica - o mesmo propulsor do Escort XR-3 europeu.
Essa versão topo de gama trazia teto-solar, bancos esportivos, vidros elétricos, tacômetro, computador de bordo com informações sobre manutenção - itens que normalmente não eram oferecidos nesse segmento de mercado.
Na versão Ghia o padrão era ainda mais elevado, com bancos totalmente revestidos de veludo, materiais de alta qualidade, e qualidade de montagem acima da média.
Em 1986 o Ford Orion acompanhou o facelift do Escort (no Brasil em 1987), tornando o modelo três volumes mais parecido com o hatch.
Essa alteração ajudou a aumentar ainda mais suas vendas: na Inglaterra, o modelo figurou entre os dez mais vendidos entre 1984 to 1990.
Segunda geração
Já a segunda geração do Ford Orion, que chegou ao mercado europeu em 1990, foi lançada no Brasil em 1993, novamente como Ford Verona, mas agora com a carroceria idêntica ao vendido no Velho Continente, mas já sem a mesma personalidade, o que delineou seu fim prematuro, em 1993 na Europa, e em 1996 no Brasil.
Imagens de catálogo - Ford Orion
Ford Orion: sedã derivado do Escort fez sucesso na Europa
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Eu me lembro da auto latina
ResponderExcluirO trabalho que a Autolatina fez no Verona e no Apollo gerou um modelo esteticamente muito mais bem resolvido do que o Orion original. O detalhe mais interessante foi a eliminação das calhas de teto, elemento que já estava caindo em desuso. Na mudança de geração, ainda sob a Autolatina, aconteceu a mesma coisa: o Logus, com 2 portas, ficou esteticamente muito mais bacana do que o novo Verona, este idêntico ao já idêntico ao novo Orion europeu. E o Pointer também ficou muito estiloso, embora tenha sido um modelo extremamente problemático.
ResponderExcluirMuito legal a reportagem! interessante era ver a diferença das motorizações entre aqui e a Europa.
ResponderExcluirCarlos preferia o VW Apolo
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