A Audi mostra na CES2016 - feira de tecnologia que acontece em Las Vegas (EUA) - os novos sistemas de infotainment que estarão presentes em seus próximos lançamentos, incluindo o modelo de produção derivado do Audi e-Tron Quattro Concept.
O interior dos próximos Audi trará sistemas ainda mais avançados que o Cockpit Virtual apresentado no Audi TT e incorporado posteriormente no Novo A4.
Vídeo - Audi e-tron Quattro Concept
O novo sistema da Audi se chama HMI - Human-Machine-Interface (Interface Homem - Máquina).
Audi HMI com telas OLED curvas
Assim como nos atuais TT e A4, a principal tela de infotainment fica diretamente na frente do motorista e atrás do volante, substituindo o que um dia foi o cluster de instrumentos. Entretanto, o sistema mostrado na CES traz uma qualidade de display ainda mais aperfeiçoada, com resolução de 2.240 x 720 pixels em uma tela de 14.1 polegadas.
Fato interessante: hoje o virtual cockpit permite alterar entre instrumentos analógicos e digitais, mas na nova versão do Audi HMI não haverá mais instrumentos circulares, e nem mesmo imitação. Todas as informações serão reproduzidas em formato puramente digital.
O sistema é totalmente controlado por gestos e comando em um touch-pad localizado no volante, e não há mais botões giratórios visíveis. Pressionando a tela sensível ao toque, e ela retorna com uma vibração como feedback.
Já à direita do volante a Audi propõe uma tela trapezoidal, que é responsável pela operação do sistema de navegação e do sistema de mídia.
Os comandos são feitos por meio de um sensor na parte inferior, e se o motorista está guinando, ele detecta sua assinatura.
O vídeo acima mostra a operação do Audi HMI implementado no Audi Q7.
Outra inovação é o chamado "comfort center". É uma tela de 8,4 polegadas com resolução de 2.560 por 1.600 pixels, que o motorista do Audi controla o ar-condicionado e quatro adicionais funções, programadas individualmente. Como resultado, os comandos tradicionais com botões são eliminados, e a Audi espera que a operação fique até mais simples.
O sistema HMI da Audi pode se conectar a smartphones e a relógios inteligentes de qualquer marca. Telefones celulares podem ser carregados por indução enquanto o motorista dirige. Conectores e cabos foram deletados.
Auto monitoramento e ajuda psicológica com o sistema "Audi Fit Driver"
A Audi também considera que um motorista saudável e relaxado está mais apto a conduzir um carro. Dessa forma, o sistema "Audi Fit Driver", em combinação com sensores de Fitness, como "Fitbit" ou um Apple Watch faz a leitura de vários parâmetros como batimento cardíaco e até mesmo a temperatura da pela é scaneada. Dependendo do estado do motorista, os sistemas do carro adotam funções de relaxamento ou de revitalização.
Caso o sistema identifique elevados níveis de stress, o carro pode sugerir técnicas específicas de respiração para aliviar o stress, ou mesmo lhe sugerir que descanse em uma próxima parada. Atletas que já viagem com a app "Runtastic" sabem bem como funciona.
O sistema dos Audi poderá inclusive assumir o comando do carro caso seja detectado um ataque cardíaco. Nessas situações, o sistema identifica que o motorista não está mais conduzindo o carro, assume o comando do carro em condução autônoma, e faz uma chamada de emergência.
Vídeo - apresentação da Audi na CES 2016
Vídeo - Audi RS7 em condução autônoma
Audi mostra a evolução do Virtual Cockpit na CES2016
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Cara, na boa, a Audi tá em outro planeta.
ResponderExcluirNão tem mais concorrência. BMW e Mercedes não chegaram nem no Cockpit Virtual, e a Audi já tá com a evolução e mostra isso na CES.
Que é isso. No Way.
E a Mercedes com aquele caxotão quadrado no Classe E...piada.
Gosto da central da BMW. Mas, de fato a Audi está na frente. A Mercedes tinha que aposentar o ipad de primeira geração. Parece uma central multimedia da Foston em um carro de luxo.
ExcluirA minha experiência com BMW não foi boa. Vendi o meu X1 20i com 17 mil Km porquê apresentou problema na bomba de gasolina duas vezes.Mas em tecnologia a marca é boa.A promessa que a Audi faz para 2017 de um carro capaz de substituir o motorista que apresentar problema de saúde a BMW já promete desde 2009 para ambulâncias (http://info.abril.com.br/noticias/blogs/bitnocarro/acessorios/um-bmw-para-cardiacos/) e desde 2011 para carros de passeio (reportagem do site Tecmundo). Só sonho, até agora. Eu estou esperando a chegada do novo Audi A4, mas só me interessa se vier com toda a tecnologia embarcada e quero testar para ver como o carro anda sozinho em trânsito congestionado, dividindo a faixa com motocicletas que andam no corredor entre os carros.
ExcluirO grande problema é que esses sistemas dependem de regulamentação na Anatel, processo caro, burocrático e demorado. Espero que a Audi não cometa o mesmo erro da Subaru, que não trouxe o excelente EyeSight para o Brasil.
ExcluirFico curioso para saber se nego ganha alguma coisa pra lamber bola montadora ou se é só babaquice mesmo.
ExcluirA Audi realmente se destaca em alguns quesitos. Mas no "conjunto da obra", ainda prefiro Mercedes e BMW. Jamais compraria um A8 ao invés de um Classe S, por exemplo.
ResponderExcluirO sentimento que resulta da compra de carros ditos premium depende muito da boa ou má qualidade da manutenção prestada pelas concessionários na cidade em que a gente vive. Dos que eu tive (e considerando as concessionárias na minha cidade) a única marca que só me deu satisfação foi a Mercedes e eu tive mais de um carro. BMW eu não compro mais. Jaguar/Land Rover nunca deu mancada séria (o carro nunca apresentou problema algum), mas já voltou de revisão com óleo acima da marca máxima e já retornou com o indicador de próxima revisão setado errado. Resumindo: os carros são premium, mas os mecânicos não são. Daí, a melhor experiência inclui o carro e a manutenção dele. Cada carro, cada marca, tem seus pontos fortes. Considerando o "conjunto da obra" eu prefiro Mercedes, mas pretendo checar o novo Audi A4.
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