A Volkswagen do Brasil informa que avalia o novo plug-in híbrido Golf GTE em condições tipicamente brasileiras, conforme tínhamos publicado há alguns dias atrás (veja aqui). Trata-se da quinta opção de motorização oferecida para o Golf no mundo, juntando-se às versões a gasolina, diesel, gás natural comprimido e totalmente elétrico. Segundo a norma NEDC, o Golf GTE pode rodar 100 km com 1,5 litros de combustível (66,66 km/l) e tem autonomia, em modo totalmente elétrico, de até 50 quilômetros. A autonomia total chega a até 940 quilômetros.
GTI, GTD, GTE
A designação Golf GTE está alinhada com as siglas GTI e GTD – demais esportivos da linha Golf. No caso do GTI, o "I" refere-se à injeção eletrônica de combustível, enquanto o “D” em GTD remete à injeção de diesel. O "E", do GTE, refere-se ao propulsor elétrico.
O Golf GTE tem dois motores: um a combustão de 1,4l TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidades de até 130 km/h.
Quando toda a potência do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h. Com os dois motores atuando em conjunto, o torque máximo é de 350 Nm (35,62 kgfm).
Apesar do bom desempenho, o Golf GTE é um carros eficientes. O motorista que costuma rodar principalmente em trechos curtos pode fazê-lo totalmente sem emissões, usando apenas o modo elétrico. A bateria precisa de aproximadamente três horas e meia para carregar completamente em uma tomada convencional.
Se a bateria for carregada em uma estação de recarga, o tempo é reduzido para aproximadamente duas horas e meia. Graças às opções de controle do Golf GTE, o motorista pode garantir que, mesmo ao percorrer longos percursos, nas áreas urbanas apenas o motor elétrico seja utilizado.
O motor elétrico recebe energia de uma bateria de íons de lítio de alta voltagem com arrefecimento líquido, que pode ser carregada por meio de um soquete localizado atrás do logotipo VW na grade dianteira.
A bateria pesa 120 kg, aproximadamente 8% dos 1.524 kg referentes ao peso líquido do carro. O GTE tem transmissão automática DSG de 6 marchas com função Tiptronic, desenvolvida especificamente para veículos híbridos.
O sistema híbrido inclui ainda componentes eletrônicos de força (que convertem a corrente contínua da bateria em corrente alternada para movimentar o motor) e um carregador. Um servo-freio eletromecânico e um compressor elétrico garantem a operação otimizada e energeticamente eficiente dos freios e ar-condicionado, especialmente quando o GTE é utilizado no modo de condição elétrico (“e-mode”).
Carro elétrico
O Golf GTE pode ser utilizado em vários modos. O motorista pode, por exemplo, acionar um botão para entrar no “e-mode”, que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. O condutor também pode usar o botão para trocar para o modo “GTE”, que ativa o lado esportivo do novo Golf.
Design
Exterior
A presença da propulsão elétrica é expressada visualmente pela assinatura em “C” criada pelas luzes de condução diurna do Golf GTE, combinada com outros outros elementos de design dianteiros do GTI, mas com a substituição dos elementos em vermelho por outros azuis.
Como o e-Golf, o Golf GTE com quatro portas é equipado com faróis duplos de LEDs de série. As lanternas direcionais, luzes de estacionamento e a luz de placa também utilizam tecnologia LED. Saias laterais e um defletor na borda do teto criam paralelos adicionais com o GTI e GTD.
Interior
Da mesma forma que o exterior, internamente o Golf GTE segue o GTI, porém substituindo os detalhes em vermelho por azuis, incluindo a iluminação ambiente
O sistema de Infotainment, por sua vez, com tela touchscreen do Golf GTE traz funções adicionais relativamente aos demais Golf, como como monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e estatísticas de emissão zero.
Estes bancos me faz lembrar o Gol GT com os bancos Recaro da década de 80 muito lindo.
ResponderExcluirTambém acho esses bancos muito bonitos !
ExcluirNão adianta, VW sabe fazer carros, ficou muito top esse interior com esses bancos.
ExcluirNão adianta, Volks sabe fazer carros kk Ficou muito top o interior com esses bancos !
ExcluirGolf ou qualquer carro hibrido/plug in é para quem roda muito, caso contrário vc não recupera o investimento, contudo, o meio-ambiente vai agradecer. Questão de vontade de ter um carro "ecológico" e bolso principalmente.
ResponderExcluirO "ecológico" depende de como a energia é gerada. Se for numa usina a carvão, a poluição é apenas transferida do escapamento para a chaminé.
ExcluirRicardo, pensei a mesma coisa! Aqui no Brasil, em especial as termo-elétricas são movidas a diesel, as mais antigas e a GNV as mais modernas
Excluiro programa Oficina Motor realizou testes com o XL1, E-Up e esse GTE, na opinião dos três apresentadores o Golf é muito divertido nesse modelo híbrido, tem o bom motor 1.4 com a ajuda do elétrico, muito melhor... o que não vai ajudar é o preço, sem incentivos fiscais deve ficar mais caro que o GTi.
ResponderExcluirDeve não, já é mais caro que um GTI, na Europa já custa mais, aqui no Brasil teria o problema do carro ser Plug-In, já que o governo deu incentivos para carros Não Plug-In.
ExcluirPortanto, pode esperar por algo na faixa dos R$ 160 mil.
Parece que a indústria automobilística é coitadinha. Só traz novidade se tiver incentivo.
Excluir"Grandes Empresas" são assim mesmo. Tente entender que nenhuma empresa joga para ter lucro baixo, todas querem ter o máximo de lucro. Porém sem os inventivos certos não adiantaria trazer esse carro para cá, seria interessante um Golf GTE por R$ 160 mil e com rios de opcionais a botar? A VW sabe que não tem prestigio de marca premium, e sabe muito bem que quem tem R$ 150 ou R$ 160 mil em um carro, não vai comprar um VW, não quer ser "mais um na multidão", quer ser diferente, exclusivo, ai fica impraticável ter esse preço por aqui.
ExcluirComo eu disse outras vezes: Não adianta ter o melhor carro do mundo se ele não vende.
Nisso a Vw é campeã, em ter bons carros e não vender o esperado: golf, jetta, Amarok eu o tão falado up.
ExcluirNesta versão, o botão de partida (kessy) deveria ser de série....
ResponderExcluirTHE VERY BEST.
ResponderExcluirShow o carro! Híbridos e energia elétrica solar são o caminho!
ResponderExcluirEu tenho medo dessa tesnologia aqui no Brasil! Em 2003, quando foi lançado o 1º GOL totalflex, o preço da gasolina era de R$2,30 ( em média ) enquanto o alcool variava entre R$0,90 ( na safra da cana de açucar ) à R$1,60 ( na entre-safra ) e eu comentei com os colegas que isso ia ser ruim, pois não seria mais vantajoso ter carro a alccol por aqui, pois somos um país de especuladores!! Por isso tenho medo de carros elétricos, visto que todo cidadão utiliza em sua casa energia elétrica. Em 2015 devido a crise energética, oque o governo fez... Aumentou a tarifa da energia elétrica!!!
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