O presidente da Fiat Chrysler Automobiles, Sergio Marchionne, não desistiu de tentar fundir sua empresa com a GM, mesmo após a negativa da presidente da GM, Mary Barra. Marchionne está buscando apoio de banqueiros e investidores do mercado financeiro para tentar convencer a GM a se fundir com a FCA.
A estratégia do presidente da Fiat Chrysler é convencer acionistas da GM a pressionar o corpo executivo da empresa a concordar com a fusão com a Fiat Chrysler, vencendo, dessa forma, a resistência da presidente da GM e de seus auxiliares.
Além da GM, Marchionne está adotando o mesmo procedimento com acionistas de uma montadora europeia.
A GM, em março, chegou a um acordo com um grupo de acionistas, por meio do qual irá lançar um programa de recompra de ações de US$ 5 bilhões de dólares, exatamente para evitar uma guerra judicial com investidores da empresa.
O presidente da FCA, por sua vez, vem afirmando repetidamente que é necessário reduzir o número de competidores na indústria automobilística mundial para fazer frente aos pesados investimentos necessários para desenvolver veículos mais limpos e mais seguros.
Na semana passada, Marchionne enviou um email para a CEO da GM solicitando uma conversa para tratar de uma possível fusão - solicitação que foi negada pela presidente da GM. Além da GM, o presidente da FCA manteve contatos com outras empresas.
FCA desesperada?
Alguns analistas do mercado automotivo apontam que a Fiat Chrysler está desesperada, e que não há motivos para a GM fundir-se com ela. A FCA sofre com vendas declinantes na Europa e sua participação de mercado na China não chega a 1%. Estar fora do mercado asiático significa estar fora de metade do mercado automotivo global.
Esses analistas sustentam que a Fiat Chrysler, hoje, tem apenas dois ativos de valor: a Jeep, com vendas superiores a 1 milhão de unidades, e a Ferrari, que será separada da FCA ainda este ano. A Jeep seria interessante para GM, que poderia expandir sua posição no mercado de SUV nos EUA, mas a Ferrari não agrega nada. E na Europa as duas empresas estão em posição de fraqueza.
Fonte: The Wall Street Journal via Auto News
Fiat busca apoio de investidores para fusão com a GM
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
A Fiat vai acabar falindo desse jeito. Mas parece que só o Brasil que sustenta a FCA. Ultimamente nem tanto mas até que tem vendido bem.
ResponderExcluirIsso se chama desespero. Correta a GM. Não dá para se fundir com algo pior. A Fiat está totalmente atrasada. Não tem projetos interessantes na atualidade e nem para o futuro próximo. Vamos ver até quando vai poder se sustentar vendendo velharia.
ResponderExcluirFCA em liquidação.
ResponderExcluirEuropeia...só pode ser francesa.
Renault e Nissan, creio que não.
Sopa de letras então?
PSAFCA FCAPSA...
Uma mais mal da pernas que a outra. Casamento perfeito...
Vendendo bem no Brasil? Somente a FCA quedou 25%.
ResponderExcluirVW poderia comprar a FCA e reestrutura-la e agregar qualidade e tecnlogia e investir em carros pequenos os citycars por exemplo. Não gosto da FIAT mas acho que ela tem uma parcela importante no comercio de automoveis mundial e fara falta se não existir mais.
ResponderExcluirCreio que o grupo inteiro não é de interesse e nem interessante para nenhum conglomerado.
ExcluirMas fatiado sim...
Como a Ferrari está a parte e reservada para garantir o futuro dos Agnelli...
Talvez a fatia mais interessante é a Jeep que seria de interesse de varias marcas.
Alfa -Romeo que num passado não distante já foi pretendida pela VW.
Fiat que têm um bom mercado na Itália e Brasil poderia atrair algum asiático...
Mas o fiat 500 não é justamente isto? Na Europa ele tem um motor até mais moderno que o do aclamado vw up! (o twin air).
ExcluirSe isso tá vazando para a mídia é porque a situação da Fiat é terminal. Não está dando tempo pra ver se a associação com a Chrysler renderia. E no mais importante mercado dela, nós (Brasil) não há boas perspectivas de venda - não fiquem indignados comigo, o próprio Ministro da Fazenda diz que 2016 será um ano de arrumação também.
ResponderExcluirThyago Moraes tem razão: seria uma perda no segmento de city-cars. Nos outros (sedan médio, hatch médio, SUV's, a verdade é que a Fiat tem muito pouca influência).
Não é bem assim, a Fiat é a maior vendedora de comerciais leves em vários países.
ExcluirCreio que é bem assim mesmo. Ela é líder no Brasil e Itália. Mas, a lucratividade é baixa, pois o segmento de entrada é bastante concorrido. Freqüentemente, vende-se a preço de custo ou até menos a fim de fazer caixa ($).
ExcluirA queda do mercado brasileiro foi muito forte, afetando a receita da FCA. Na Itália, o mercado também está fraco. Mal vende nos EUA e na China. Na Argentina, outro mercado tradicional da Fiat, além de fraco a marca é fraca por lá.
De qualquer modo, não é interessante para os consumidores a morte da Fiat. Pelo menos, aumenta a concorrência. Mas, que os seus modelos estão bem defasados, isso é notório.
Acho que o maior problema da marca é que ela perdeu um pouco da tendência em inovar (por exemplo, o palio foi o primeiro popular a oferecer airbag e o siena o primeiro tetrafuel). Eu não entendo o motivo da fiat não trazer o seu motor twin air para equipar os carros do Brasil, já que o país é o seu maior mercado. Este motor já ganhou até prêmio internacional de melhor motor do ano e é mais eficiente que qualquer 3 cilindros do mercado.
ExcluirParmera meu caro, não é bem assim foi referido ao comentário anterior, da Fiat só ser forte em compactos. "Não é bem assim, em muitos países a Fiat domina o segmento de comerciais leves", ou seja, a Fiat também é forte em comerciais leves, não somente hatches.
ExcluirEstava claro o texto. E, repito o comentário, dizendo que não é "bem" assim. Melhor dizer, "mal" assim.
ExcluirA Fiat não é tão forte, pois Brasil e Itália não sustentam a montadora por muito tempo. Vende muito agora, mas sacrifica sua lucratividade. Ademais, os carros estão muito defasados e não há caixa para investir em novos modelos e tecnologia de ponta.
Mas não foi nesse sentido que fiz meu comentário Parmera. O colega disse que a Fiat é forte apenas em compactos. Eu disse que além de compactos ela é forte em comerciais leves, somente isso que eu quis dizer, independentemente dos outros aspectos.
ExcluirMarcchione tem que fazer trabalho hercúleo para salvar a Fiat depois da merda que os donos deixaram ela, ficou 10 anos parada no tempo, viu o mundo passar e não fez nada.
ResponderExcluirA Fiat continua a mesma. Ele não salvou nada.
ExcluirO que salva a Fiat Chrysler no momento é a Jeep, cujas vendas nos EUA estão bombando.
E estão bombando porque os preços do petróleo (e da gasolina) nos EUA despencaram, então o povo da Gordolândia sente-se inclinado a comprar as banheiras da Jeep com motor V-8....
O resto na FCA não salva nada. Está tudo um desastre.
Não investiram em carros elétricos. O único carro elétrico que a FCA tem o Fiat 500e que é apenas de mostruário.
A FCA não tem tecnologia híbrida.
E não tem nem sombra de tecnologia de condução autônoma.
ZERO. como ela vai competir no futuro próximo nos EUA e Europa?
Sem chance.
Menos Carlos, até porque os carros totalmente elétricos, de uma forma geral, não deslancharam (inclusive o e-up!).
ExcluirAcho que os novos produtos da Jeep têm méritos próprios. Americano não compra carro ruim, mesmo se a gasolina for de graça. Aliás, é justamente por isso que GM e Chrysler faliram.
ExcluirO novo Cherokee é sucesso de público e crítica no mercado americano. E não tem motor V8.
Eu já entrei no 500E,tem um acabamento legal,mas é caro,32 mil Verdinhas nos EUA,e 140 km de autonomia,ele apanha do E-Up que é mais bonito,mais barato e tem mais autonomia.
ExcluirCarro elétrico não vai pra frente?
Tesla S manda lembranças.
http://revistafullpower.uol.com.br/2015/05/tesla-model-s-quebra-dinamometro-com-quase-100-kgfm-de-torque/
Quando leio nos comentários que os preços vão cair eu me mantenho cético, pois já faz dois anos que falam isso e nunca há redução, pelo contrário apenas aumentos.
ResponderExcluirVou fazer um calculo básico para demonstrar minha opinião:
Hipoteticamente uma empresa vende 30 carros em um mês ganhando R$ 2.000,00 de margem por carro = R$ 60.000,00.
Se a mesma empresa reduzir a margem para R$ 500,00 por carro e isso resultar em um aumento de vendas e ela vendar 100 carros vai resultar em R$ 50.000,00 de lucro.
Qual é o menos pior?
Por isso acho que, pelo menos por enquanto não vamos ter essa felicidade de presenciarmos preços menores.
Quanto aos estoques eles vão controlando a produção, dando férias coletivas, etc.
Ruim ou não, a nova Giulia vem aí ! 😊
ResponderExcluirhttp://lpianta.tumblr.com/image/121148255122
http://lpianta.tumblr.com/image/121148220777
Só quem dirigiu uma Alfa sabe o que é uma Alfa !
Isso pq lançou muita coisa ,já já tudo passa ,sem falar no inúmeros problemas no cambio da jeep. Ai amigo pode fechar as portas.
ResponderExcluirAí meu Deus a Fiat vai falir.. Corram para as montanhas..
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