O ano de 1991 marcou a chegada de uma reformulação quase total do Santana. Desenvolvida no Brasil, o projeto de uma nova frente inspirada nos carros da VW da Alemanha, e também nos Audi. Eram também novos a lateral e a traseira. O interior também foi totalmente modificado.
Do modelo anterior restou apenas a estrutura básica, a mecânica e as portas. O primeiro modelo que chegou foi o duas portas, e posteriormente surgiu a versão de quatro portas. Todo o restante do carro era novo, passando por teto, pára-brisa, vidros laterais e posterior, frente e traseira.
Em termos dimensionais, estava 4,5 cm mais longo e 1,5 cm mais alto. Um avanço importante foi a abertura do porta-malas, que chegou ao para-choque. Outro avanço foi a capacidade volumétrica, que avançou 40 litros.
Não havia mais calhas no teto, mas os antiquados quebra-ventos permaneceram até 1998. O Cx (Coeficiente de Penetração Aerodinâmica) caiu de 0,41 para 0,37 - fruto do trabalho no no túnel de vento da matriz alemã.
O interior trazia um novo e elegante painel, com instrumentos em três módulos iguais aos adotados nos modelos europeus da VW.
A iluminação em tom alaranjado e encostos de cabeça vazados davam o toque de esportividade.
A traseira foi a parte que mais chamava a atenção, com enormes lanternas, especialmente na versão GLS/GLSi, que vinha com moldura de placa que parecia estender as lanternas.
O motor era o tradicional quatro cilindros AP2000, que poderia receber injeção na versão GLSi. Esse modelo topo de linha vinha com faróis de neblina integrados, rodas de alumínio e moldura da placa traseira que complementava as lanternas, mas não pára-choques na cor da carroceria.
Freios dianteiros a disco ventilado e rodas de 6 x 14 pol agora equipavam toda a linha, com pneus 195/60.
Propaganda de revistas - VW Santana 1991
Conclusão
A reformulação do Santana foi um projeto são bem sucedido da VW do Brasil que o carro continuou a ser vendido na China até hoje, como Santana 3000.
VW Santana GLSi 1991: fotos e especificações oficiais
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
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