A Toyota Motor Corportation está fazendo o recall cerca de 650.000 veículos no Japão por causa de airbags potencialmente defeituosos, expandindo o recall que foi anunciado em 2013 porque o fornecedor do sistema, a Takata Corporation, identificou novas peças problemáticas. O recall de 2013 abrangeu modelos fabricados no Brasil (veja aqui).
Além da Toyota, Honda, Nissan e BMW acionaram conjuntamente, em 2013, 3,6 milhões de veículos devido a problemas com o inflador do airbag que poderiam explodir e ferir o motorista ou passageiros. Os airbags foram fabricados pela Takata.
Em abril de 2013 a Toyota acionou um recall para 2,14 milhões de veículos, e agora amplia para mais 650 mil veículos, que incluem Corolla e Camry, além de pick-ups Tundra vendidas nos EUA.
A Toyota também informou que vai instruir seus distribuidores nos Estados Unidos e outros mercados a começar a substituir os infladores da Takata suspeitos de apresentarem defeitos em todos os veículos abrangidos pelo recall do ano passado, o que representa uma mudança de posição da empresa, que, anteriormente, pediu a seus revendedores que apenas inspecionassem os airbags e substituíssem aqueles que foram detectados com defeito.
A Toyota disse que já foi notificada de um caso no qual o inflador do airbag com problema causou um incêndio no carro. A fornecedora do sistema, a Takata, já reconheceu aos reguladores de segurança automotiva norte-americanos que a armazenagem inadequada de produtos químicos causou estragos na fabricação de propelentes explosivos utilizados para inflar os airbags.
A empresa também disse que não dispõe de registros de controle de qualidade adequados, o que impede de identificar veículos com airbags defeituosos com mais de dez anos de fabricação.
O recall dos airbags da Takata em 2013 foi o maior da história relacionado esse tipo de sistema e ocorreu depois de uma série de acidentes e pelo menos duas mortes supostamente causadas por tais sistemas.
Com informações: Reuters
Toyota Corolla e Camry: recall no Japão por falha no airbag
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
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