Dessa forma,, para US$ 1 milhão em automóveis comprados da Argentina, o Brasil poderá exportar ao país vizinho até US$ 1,5 milhão isento de tarifa.
As condições do novo acordo, para o Brasil, são piores do que vigorava até junho de 2013, quando para cada US$ 1 milhão em automóveis comprados, o Brasil poderia vender U$ 1,95 milhão.
Representantes da indústria brasileira posicionaram-se contrários à adoção desse sistema de limitação, visto que, no passado, autoridades argentinas passaram a exigir documentos adicionais, como "declarações juradas de importação" para permitir o acesso dos carros brasileiros ao mercado argentino.
Entretanto, como o governo argentino se comprometeu a não mais usar esse tipo de subterfúgio, Brasília acabou dando o aval para a conclusão das negociações, as quais serão anunciadas oficialmente amanhã.
O novo acordo prevê também a criação de um comitê automotivo bilateral, que fará acompanhamento "cuidadoso e mensal" do setor, permitindo um diálogo permanente entre os dois países para resolver pendências em torno da aplicação do acordo.
Há também um compromisso entre os dois países de que os carros brasileiros não poderão deter mais que 50% do mercado argentino, enquanto os carros argentinos não poderão ultrapassar 10% de presença no Brasil.
Fonte: Valor
Mais uma vez a política externa do PT abre as pernas para "los hermanos" do cone sul.
ResponderExcluirO Brasil deveria adotar a mesma estrategia com a China, Coreia, EUA, talvés assim, conseguisse exportar mais veiculos.
ResponderExcluirLá vai a América Latina com força e determinação em seu caminho contínuo na direção da pobreza. Impressionante. Em poucos lugares do mundo as ideias mais anacrônicas - revestidas de boas intenções, admito - prosperaram tanto e por tanto tempo como por aqui. Vergonhoso. A Argentina já foi um país rico, hoje é aquela bagunça institucional amparada no autoritarismo. E está empobrecendo. O caminho brasileiro é semelhante, apenas mais lento. Que tristeza. Que desilusão.
ResponderExcluirAo menos temos o Chile como honrosa exceção. Custa aos brasileiros e argentinos (falo do povo) questionarem e questionarem-se sobre as razões do sucesso chileno?
Seu discurso contra os países que adotaram políticas "desenvolvimentistas" não está coerente pelos seguintes motivos. Primeiro, pesquisas recentes falam que os países da A. Latina que adotaram estas políticas melhoraram sua qualidade de vida. Segundo a associação que tais políticas levam a pobreza é falsa, por que essa condição é histórica. Terceiro a "bagunça" da Argentina não a deixou mais pobre, o que deixou a Argentina mais pobre foram os choques neoliberais durante o Governo Menem.A ideia que países latino americanos que adotaram o liberalismo - as tais ideias avançadas é questionável, pois somente o Chile conseguiu sobreviver a crise do neoliberalismo com crescimento econômico..
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