Com o ganho de março, as vendas no primeiro trimestre da BMW aumentaram 12%, vindo a atingir 428.259 veículos - número este que supera a segunda colocada, a Audi, por 15.409 veículos.
BMW, Audi e Mercedes-Benz - as três maiores fabricantes de carros de luxo do planeta registraram recordes históricos em suas vendas mensais em março, como decorrência da forte demanda advinda da China e dos Estados Unidos da América - os dois maiores mercados de automóveis do mundo. A competição entre os três está aquecida: A Audi passou a BMW em vendas no início deste ano, e agora a BMW recupera a posição de liderança. A Mercedes-Benz também registra recordes com o lançamento de seus compactos.
"A BMW deve manter a liderança", diz Juergen Pieper, analista da consultoria Bankhaus Metzler, sediada em Frankfurt, Alemanha. Segundo o executivo, a BMW "está à frente em termos de produtos e tecnologia. A Audi está pressionada pois seus modelos de alto volume, como o Audi A4 e o Audi Q7 terão novas gerações somente em 2015".
As vendas de março da Audi subiram 15%, para 170.450, enquanto as entregas da Mercedes cresceram 13% para 158.523 veículos. No cômputo trimestral, a Audi relatou um primeiro trimestre com aumento de 12%, com vendas totais de 412.850 veículos, enquanto a Mercedes-Benz avançou 15%, para 374.276 carros.
SUVs
A boa performance da BMW decorreu pela grande demanda por seu SUVs. As vendas do X1 subiram 15% no período, enquanto BMW X3 e BMW X5 registraram apreciações de 14%, na comparação com o mesmo período de 2013.
A Audi, que nunca ocupou o top de vendas de carros de luxo por um ano inteiro, anunciou que vai introduzir 17 veículos novos ou renovados em 2014, como parte de um esforço para ultrapassar BMW no mercado de carros de luxo até o final da década.
A BMW respondeu com uma atualização do X5 em novembro, o novo Série 2 Active Tourer. BMW X4 e o esportivo elétrico i8 chegam ainda este ano.
O conglomerado BMW detém ainda as marcas Mini e Rolls-Royce, e prevê que as vendas do grupo será superior a 2 milhões de carros pela primeira vez em 2014 - meta que será atingida dois anos antes do previsto inicialmente.
Fonte: Bloomberg
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