É a segunda vez que a montadora norte-americana Chrysler se junta a uma europeia em duas décadas. A primeira vez ocorreu em 1998, com a Daimler, que seria para ser uma fusão de iguais, mas a empresa resultante não tinha "Chrysler" no nome, apenas Daimler. Não deu certo. Agora, porém, no processo com a Fiat, seu nome faz parte da nova empresa FCA - Fiat Chrysler Automobiles.


Como informamos anteriormente, a FCA - Fiat Chrysler Automobiles - terá sede fiscal na Inglaterra, sede física na Holanda e ações negociadas em Nova York. Essa multiplicidade de locais, segundo informações na imprensa europeia, é apenas uma forma de dissipar as críticas que a Fiat vem recebendo na Itália por transferir sua sede para outro país. Além disso, passada a turbulência inicial, a FCA deverá ter sede nos EUA mesmo.



O símbolo da nova holding não é nem a estrela de cinco pontas da Chrysler e tampouco o tradicional emblema da Fiat. Mas as letras estilizadas em azul sobre um fundo branco: um símbolo internacional, que não relação com qualquer outra nacionalidade. Segundo o presidente da empresa, Sergio Marchionne, o logo representa "trabalhando em uníssono".


De acordo com as informações oficiais, as três letras do logotipo são agrupadas em configuração geométrica inspirada nas formas essenciais do design automotivo: o "F" é derivado de um quadrado, e simboliza a concretude e a solidez. O "C" deriva do círculo, representado as rodas e o movimento simbolizando harmonia e continuidade; e finalmente o "A" deriva do triângulo, que indica energia e o estado permanente de evolução.


Entretanto, o olhar atendo ao logotipo FCA traz informações cifradas adicionais. A primeira delas: a Fiat vem em primeiro lugar. A italiana assumiu a gestão da Chrysler em 2009, depois de sua falência patrocinada pelo governo dos EUA, e desde então vinha aumentando sua influência sobre a norte-americana, nos limites legais. Agora, porém, a Fiat é inquestionavelmente a proprietária da Chrysler, e isso está refletido na ordem em que as iniciais das empresas aparecem no logo. E mais: não são mais duas empresas, mas uma grande família, com um capo patriarca muito visível: Sergio Marchionne.

Fonte: Forbes

14 Comentários

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  1. Que desta vez dê para a Chrysler dessa vez.

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  2. Eu vou de VW. Dinheiro não se acha no lixo para se trocar o certo pelo duvidoso (e feio).

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    1. Pois é, quem lhe perguntou isso!?

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    2. Duvidoso porque? Duas marcas tradicionais no Brasil.

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    3. Verdade... tem que ir no que é certo. Não quero gol fundindo motor mto menos amarok arrebentando correia dentada.

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    4. CAda opina o que quer. Ele opinou. Eu tenho a mesma opinião. Não quero ser mais "Inganado", antes tarde do que nunca!

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  3. Uma pergunta simples, os logotipos estampados nos carros vão mudar? ou fiat continua fiat, e Chrysler continua Chrysler?

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    1. provável que não ,vai ser como a GM,PSA.

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    2. Não haverá mudanças. Fiat continua Fiat e as marchas da Chrysler também. Vai rolar compartilhamento de plataforma, mas as marcas distintas são fundamentais para o sucesso.

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    3. Ou para o fracasso. Abraço de afogados!

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    4. Vão para o fundo mais rápido!

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  4. Dá na mesma. Prá cá só vem as velharias maquiadas, ou sejas, de lata nova.

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  5. Correção: acima é "ou seja". Desculpe.

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