Carro autônomo com tecnologia Google: no mercado até o final da década

O Google tem a possibilidade de lucrar em torno de US$ 200 bilhões de dólares até o final desta década vendendo e licenciando para fabricantes automotivos sua tecnologia de direção autônoma para veículos, algo que turbinará a receita do gigante da Internet.

O Google desenvolve o hardware e o software necessário para permitir que carros andem sozinhos por ruas e estradas, sendo que a empresa irá licenciar tal solução para as montadoras de veículos, sendo que a receita deve começar a fluir para o Google antes desta década terminar.

Com a introdução da tecnologia de carros autônomos, espera-se uma redução drástica das mortes em trânsito e também dos congestionamentos, e, consequentemente, do tempo que as pessoas perdem dentro dos carros.

Um estudo do Instituto de Transporte do Texas mostra que os americanos desperdiçaram 5,5 bilhões de horas em 2011 presos no trânsito, o que resultou em um prejuízo de US $ 121 bilhões de dólares em perdas de tempo e de combustível. Carros que dirigem sozinhos irão proporcionar redução significativa desses engarrafamentos.

Os carros autônomos são legais nos estados norte-americanos de Nevada, Califórnia e Flórida, sendo que o Google vem testando uma frota desses veículos nesses estados. Por outro lado, o órgão de segurança automotiva dos EUA, o NHTSA, também estuda os carros autônomos para estabelecer medidas de segurança e políticas em geral.

Há um aspecto legal ainda sem resposta: Se um carro sem motorista se envolve em um acidente, de quem é a culpa? O motorista? Da montadora? Do desenvolvedor da tecnologia?

Essa resposta pode depender do nível de automatização.

A NHTSA classifica em cinco os níveis de automação para carros autônomos: O primeiro nível significa nenhuma automatização, enquanto o quinto indica total automatização, com variados graus entre os outros níveis.

Claramente mais testes precisam ser feitos e mais questões legais precisam ser resolvidas até que os carros autônomos venham a se tornar realidade, mas o governo americano está empenhado no assunto.

Fonte: CNET