Chery QQ ganha nova geração no mercado chinês, mas não deve vir ao Brasil

A Chery apresentou nesta segunda-feira, 18, a nova geração do compacto QQ na China, dez anos após a chegada da sua primeira versão. O novo modelo deixou de lado as formas do Matiz, da coreana Daewoo, para adotar linhas mais originais e harmoniosas, formando uma identidade própria. Além disso, houve crescimento no comprimento e na largura, apesar de não ter medidas divulgadas pela marca.

Apesar das mudanças, o Chery QQ manteve seu “charme”. Na dianteira, o modelo adotou faróis maiores e de formato mais retilíneo, esticado para as laterais, e perdeu a entrada de ar entre eles, mas há ainda um detalhe que simula o sorriso do carro, característico da geração anterior. O para-choque traz faróis de neblina integrado na mesma peça da tomada de ar. A lateral recebeu diversos vincos, alguns até desnecessários, inclusive, e agora traz janelas em formato mais ovalado, que abriga a maçaneta da porta traseira em uma pequena extensão.

A traseira, por sua vez, agora exibe lanternas verticais instaladas no topo do veículo, que forma um conjunto com a tampa do porta-malas, feita totalmente em vidro. O para-choque segue as linhas do dianteiro. Por dentro, também houve mudanças por todas as partes, com melhorias evidentes no acabamento – mas, pelo menos no modelo das fotos, não há tampa no porta-luvas.

O motor que equipa a novidade é um 1.0 litro, com apenas três cilindros, de 69 cavalos. A lista de equipamentos do novo QQ, porém, não mudou. Algo que é positivo. De série, o Chery vem equipado com airbag para o motorista e passageiro, freios ABSM, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos, faróis de neblina, rodas de liga-leve, sistema de som com entrada USB, sensor de estacionamento, dentre outros.

Na China, o novo Chery QQ já está sendo oferecido por 35,5 mil yuans, algo em torno dos R$ 12.400. Na apresentação, a montadora chinesa confirmou a chegada do novo hatch para os mercados russo e chileno. Por aqui, o novo QQ não deverá chegar, visto que o atual deverá ser substituído por um modelo atual desenvolvido para nosso mercado.