Ford Fiesta 2014 com motor 1.0 EcoBoost e câmbio automático nos EUA

Com os preços dos combustíveis em ascensão, e legislações cadas vez mais restritivas quanto a consumo, os fabricantes e consumidores americanos estão começando a ver vantagens no downsizing de carros e motores.

O Ford Fiesta, que foi um dos primeiros carros pequenos a serem vendidos nos EUA, e chega ao seu modelo 2014 redesenhado, é um dos melhores exemplos dessa mudança cultural.

Além das mudanças estéticas, como grade trapezoidal parecida com a do Fusion, o modelo compacto da Ford será oferecido nos EUA com o motor EcoBoost 1.0L. Quem diria?

Esse motor de três cilindros turbo oferece nada menos que 123 HP - o que o torna um dos campeões em termos de potência específica - 123 HP para cada litro de cilindrada - o que é mais, por exemplo, que os 108 HP por litro do Lamborghini Aventador.

É claro que o Fiesta não vai assustar nenhum Aventador na estrada, mas o fato é que o motor 1.0L EcoBoost oferece um nível de desempenho suficiente para sua classe de carro, e, inclusive, pode ser associado com uma caixa de transmissão automatizada PowerShift de dupla embreagem - a mesma presente na EcoSport Automática brasileira.

Como se não bastasse, ele é 20% mais econômico que um motor 1.6 com potência similar e emite 15% menos de CO2 na atmosfera quando comparado com motores aspirados similares.

A Ford estima um consumo médio do Fiesta 1.0 EcoBoost de 17 Km/l de gasolina, o que o torna o carro não híbrido mais econômico à venda nos EUA.

No interior o Fiesta traz uma série de outras mudanças em relação ao modelo anterior. A adição mais óbvia é o sistema MyFord Touch infotainment com uma tela sensível ao torque de 6,5 polegadas e controle de voz avançado.

Construído para a geração digital, o Ford Fiesta conta com conectividade Bluetooth, leitor de MP3, e acesso às redes sociais.

O Fiesta 2014 também apresenta o sistema MyKey, que permite aos proprietários configurar a velocidade máxima e os limites do sistema de áudio que poderão ser usados no carro, além de não permitir que os sistemas de controle eletrônico de estabilidade de ser desativado.

Esses últimos itens são um apelo aos pais preocupados com filhos adolescentes.