A indústria automobilística é um dos principais temas debatidos pelos candidatos a presidência dos EUA. O atual presidente, Barack Obama, candidato à reeleição, tem como um dos slogans de sua campanha: "a GM está viva, e Bin Laden está morto", em referência ao fato de ter salvado a montadora da falência, em 2008, e matado o terrorista.
Entretanto, o desafiante Mitt Romney, do Partido Republicano, vem veiculando comerciais na TV e no rádio dizendo que "sob a administração de Obama, a GM e a Chrysler cortam empregos nos Estados Unidos e ampliam suas fábricas na China".
A Chevrolet rapidamente se defendeu em comunicado oficial:
"Nós estamos claramente entrando em um universo paralelo nos últimos dias. Nem a mais cínica das campanhas políticas pode negar o nosso recorde de criação de empregos nos EUA e de repatriação de lucros."
O presidente da Chrysler, Sergio Marchionne, por sua vez, usou um e-mail a todos os funcionários da empresa para refutar a informação da campanha de Romney, onde afirma que "a produção do Jeep não será transferida dos EUA para a China".
A despeito do que se diz nas campanhas políticas, o fato é que, tanto Chrysler quanto GM estão com operações bastante lucrativas, hoje, nos EUA, mas esse desempenho nos EUA acaba ofuscado por prejuízos enormes de suas unidades na Europa (Opel/GM, e Fiat/Chrysler).
Fonte: Detroit Free Press
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