A tarefa do Cadillac ATS está longe de ser simples: concorrer - na Europa - com BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes-Benz Classe C. Nesse segmento de mercado a relação custo x benefício não é tão valorizada quanto a imagem.
Talvez seja por isso que a GM optou por oferecer o carro, inicialmente, apenas com o quatro cilindros 2.0 Turbo de 273 cv, associado a uma caixa de transmissão manual ou automática de seis velocidades.
A tração é traseira, o que é bom, mas, opcionalmente, pode vir com o sistema integral.
Os níveis de acabamento são quatro: Elegance, Luxury, Performance e Premium, este último o topo de linha que não admite opcionais.
Os preços do Cadillac ATS para o mercado alemão são os seguintes:
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Elegance 37.500 € (R$ 98.250)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Luxury 41.160 € (R$ 107.840)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Performance 43.980 € (R$ 115.230)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Premium 47.200 € (R$ 123.670)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Elegance AT 39.580 € (R$ 103.700)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Luxury AT 43.200 € (R$ 113.184)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Performance AT 46.000 € (R$ 120.600)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Premium AT 49.250 € (R$ 130.000)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Luxury AT AWD 45.270 € (R$ 118.000)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Performance AT AWD 48.170 € (R$ 126.300)
Cadillac ATS 2.0 T 273 CV Premium AT AWD 50.970 € (R$ 133.540)
Desde a versão de "entrada", o Cadillac ATS conta com controle de estabilidade, sensor de pressão dos pneus, múltiplos air-bags, piloto automático, ar-condicionado digital dual-zone, sistema de som, bancos com controles elétricos, sensor de estacionamento, tela sensível ao toque de 8 polegadas e outra de 5,7 polegadas no painel de instrumentos.
Como falamos no início, a relação custo x benefício não é tão relevante nesse segmento, mas, a título de comparação, a BMW 328i (245 cv de potência) mais barata à venda na Alemanha parte de 37.400 €.
Isso mostra que o Cadillac ATS tem como alvo principal a BMW 328i. O preço é praticamente o mesmo, e o norte-americano oferece 28 cavalos a mais.
Há um risco de o ATS europeu não emplacar muito por causa da falta de motores a diesel. Sempre lembremos que a GM é dona de 50% da VM Motori (os outros 50% são da Fiat), o que significa que ela tem a seu dispor o motor 2.0 de quatro cilindros que já equipa o Cruze (e que de repente poderia ter uma versão mais potente) e o 2.9 V6 (que a Chrysler já usa em versões do 300C e da Grand Cherokee). Por que raios não usa isso? Fora isso, dentro da propria GM há o Duramax 4.5, que até hoje não foi usado e é desenhado para caber no mesmo espaço que caberia um LS, o que significa um V8 a diesel compacto o suficiente para caber no cofre da plataforma Alpha.
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