O palavra Prius não foi escolhida pela Toyota à toa, porque seu significado é "aquilo que vem antes". Com um nome desse ela quis mostrar o primeiro carro com um motor a explosão associado com um elétrico em comercialização. Além disso, a Toyota queria mostrar o carro que polui menos e gasta menos gasolina.
Quando lançaram o Prius no Japão em 1997 a Toyota fez o primeira geração, e só em 2003 ela lançou a segunda geração. A primeira geração foi para os EUA e não teve muito sucesso já a segunda teve uma fila de espera de 20.000 pessoas.
O Prius na primeira geração precisou dividir as funções dos motores pra alcançar 25,5km/l na cidade. Nas baixas velocidades ele usa o motor de 67 cavalos movido a bateria, na estrada ele usa o 1.5 de 76 cavalos movido a gasolina e se você pisar forte no acelerador, os dois motores juntam as forças para andar mais rápido e conduzir o carro de 0 a 60 milhas por hora (96km/h) em 11,3s. O PCU ou Power Control Unit (unidade de controle de força) é o cérebro do carro e o PCU é que coordena a atuação dos motores.
Para ligar o Prius basta encaixar a chave, na verdade um pequeno cartão no painel, pisar no freio e apertar o botão "power", próximo da alavanca de câmbio. Se o carro não fizer ronco não se assuste ele pode ou não estar ligado, para tirar a dúvida veja se o botão power está aceso.
O câmbio do carro é um caso a parte. O P de “parking” no Prius é um botão a parte. A R (ré), N (neutro) e D (drive) estão em seus lugares de sempre. A Toyota criou um tal B que aciona o “brake”, que não se trata de um freio normal e sim um freio-motor. Com um limite de rotação mais baixo, o motor a gasolina é mais eficiente para segurar o carro, e dar mais segurança em uma descida de serra.
A Toyota se dedicou muito ao interior do Prius, colocando materiais de primeira e o design privilegia o espaço interno. O painel tem linhas moderadas e linhas retas, modernas e concentra os todos os comandos no centro do interior do carro, meio longe do motorista, mas esse problema pode ser resolvido graças ao comando no volante.
O centro do painel, além de mostradores digitais, também fica o computador de bordo, onde o motorista seleciona as funções desejadas no monitor. É possível ver como está o processo de recarga da bateria. Em outra o motorista ou outra pessoa que tenha interesse pode ver qual o motor que está funcionando para mover o carro.
O espaço interno é muito bom, porque podem entrar 5 adultos e eles andam bem acomodados. E não é so as pernas que ficam bem acomodadas, graça ao entre-eixos de 2,7 metros de comprimento, 15,3 cm maior da antiga geração. A carroceria é em monovolume privilegia o espaço para ombros e cabeças.
Na antiga geração o Prius tinha um estilo controverso, a nova geração já agrada bem mais. A frente vem com o capô liso, sem vincos. Apenas a megalomania dos faróis que pode incomodar os compradores. O charme do Prius está na lateral, onde a linha da cintura sobe da dianteira e vai para a traseira, terminando nas lanternas de lentes transparentes, que utilizam leds invés de lâmpadas.
O preço dele no EUA esta por US 20.510,00 (R$ 41.000 reais) esse é um segredo do sucesso de um carro como esse. No Brasil ele vai estar com um preço de R$ 120.000,00 com um preço desse ele tem a chance de não fazer muito sucesso.
Ficha técnica
Motor
Dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 válvulas, injeção direta de combustível
Cilindrada: 1969 cm3
Diâmetro x curso: 83 x 91 mm
Taxa de compressão: 11,3:1
Potência: 165 cv a 6400 rpm
Torque: 21,0 mkgf a 3250 rpm
Câmbio
Mecânico, 5 marchas, tração dianteira.
I. 3,55:1; II. 2,24:1; III. 1,52:1; IV. 1,16:1; V. 0,95:1; ré 3,91:1
Diferencial 3,56:1
Carroceria
Aço estampado, cupê, 2 portas, 5 lugares
Dimensões:
Comprimento, 449 cm; largura, 176 cm; altura, 136 cm; entreeixos, 259 cm
Peso: 1395 kg
Peso/potência: 8,4 kg/cv
Peso/torque: 66,4 kg/mkgf
Volumes:
Porta-malas, 320 l; tanque de combustível, 63 l
Suspensão
Independente, com barra estabilizadora e molas helicoidais.
Dianteira: trapézios paralelos
Traseira: McPherson
Freios
Discos ventilados nas 4 rodas, com ABS, EBD, ASR e VDC
Direção
Hidráulica do tipo pinhão e cremalheira,
diâmetro de giro 11,5 m
Rodas e pneus
Liga leve, aro 17; Bridgestone Potenza 215/45 R17
Principais itens de série
Airbags, ar-condicionado, bancos de couro, cruise-control e sistema de som Bose
Itens opcionais
Faróis de xenônio, sensores de chuva e estacionamento
Por: Ricardo Antônio
Eu amei o carro exposto no Morumbi.Mas por que custa tão caro?
ResponderExcluirNos EUA ele tem preço acessível pois o governo tira impostos para carros híbridos, e ainda dá subsídio de 4.000 dólares (se não me engano). Uma espécie de imposto negativo.
ExcluirSó assim para os carros híbridos ficarem competitivos, pois a tecnologia é nova e cara, e poucas pessoas iriam pagar mais para receber em troca a economia.
Então se o governo quer que as pessoas usem carros mais econômicos e ecológicos, precisa dar incentivos tributários.
Aqui no Brasil não tem incentivo nenhum, então o preço fica inviável.
Parabéns Ricardo: sua postagem responde a todas minhas dúvidas.
ResponderExcluirbelo post ! explica muito bem sobre o carro e seus componentes, parabéns ao autor ! bom, em relação ao carro , ainda acho ele feio, mas bem melhor do que seu antecessor sem dúvida , mas vi um artigo neste blog que falava sobre um Prius SW ( Station Wagon ) seria um carro voltado ao publico que tem família , e o achei bem bonito , mas a Toyota amigo , pode se dar o luxo de fazer um carro não tão bonito que alias não é a proposta do carro , pois é sinônimo de qualidade .
ResponderExcluirEsse Prius saira quando no Brasil???Eo valor dele alguem sabe me dizer??
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