Os carros que dirigem sozinhos estão chegando

Um teste no circuito de Laguna Seca, na Califórnia, mostra a realidade do desenvolvimento dos carros autônomos. O BMW 330i TrackTrainer, um modelo experimental que associa sistema de mecânica, GPS, mapas da pista e telemetria gravada durante um teste feito por um piloto profissional, permitindo ao carro contornar uma das mais desafiadoras pista de corridas sem piloto algum.

O motorista a bordo do BMW 330i TrackTrainer, como mostrado no vídeo abaixo, não precisa encostar a mão no volante, nem nos freios e tampouco no acelerador. O carro faz o circuito de Laguna Seca no mesmo tempo de um piloto de corridas, contornando curvas usado todos os centímetros de asfalto possíveis.

Esse tipo de tecnologia automotiva - um carro autônomo - tem o potencial de colocar ordem no caótico, inseguro e desordenado sistema atual de tráfego, que além de tudo é ineficiente. Mas, será que o carro deveria pilotar melhor que as pessoas comuns?

Muitas pessoas tem certo orgulho de sua habilidade ao volante, e pensar que um programa de computador conduzindo um carro seria capaz de fazer você comer poeira em uma pista de corrida pode ser um tanto quanto embaraçoso.

Apesar disso, essa evolução mostra o nível de sofisticação a que chegaram esses sistemas, mesmo levando em consideração que tais sistemas serão considerados rudimentares quando comparados com os que vão estar disponíveis comercialmente.

Isso vai fazer os carros ficarem muito mais seguros, pois um computador não vai se distrair, nem se perder, não terá reações violentas no trânsito, e sempre tomará a decisão correta, além de sempre dar seta antes de mudar de faixa. Com isso, o perigo nos carro será representado pelos humanos.

Cooperativo

Outro aspecto importante dos novos sistemas é o fato de os novos motoristas-robôs poderem comunicar-se entre si em uma estrada, de forma a manter um fluxo de carros seguro e sempre com uma distância segura entre eles, porém menor que as exigidas atualmente.

Assim, podem evitar os atrasos em cadeia quando o trânsito fica lento, com freadas a todo instante (o que multiplica o atraso no tempo de reação dos motoristas), e permitiria um aumento no fluxo das rodovias, permitindo mais carros nessas vias, sem o risco de congestionamento.

Por volta de 2035 a forma como dirigimos nossos carros, hoje, será um processo estranho e objeto de curiosidade. Ao motorista bastará dizer o endereço, deitar o assento e relaxar. O carro fará todo o resto, inclusive te acordar quando chegar ao destino.