Ainda mais quando a empresa anunciava com orgulho que o grande sedã estava superando a expectativa de vendas superior a 1000 carros em dez meses e em Julho de 2012 vende apenas 38 unidades - um número ridículo para um modelo que se move em um segmento muito importante...
Um mistério que nem mesmo Sherlock Holmes esclareceria. Parece que o problema não é da recessão econômica porque passa a Europa, uma vez que esse segmento não foi atingido como mostram os números de outras empresas como a VW, Audi e BMW.
O Latitude foi lançado na Europa em 2010 e na Argentina em 2011 no segmento dos grandes sedãs de luxo, acima do Fluence.
Com motor V6 de 3.5L e 240 CV é um carro que ao vivo e em cores seduz à primeira vista. Tem uma vasta lista de equipamentos de série como seis airbags, freios ABS, com EBD, controle de tração e estabilidade, detector de pressão dos pneus, ajustes eletricos de bancos, aquecimento e freio automático de estacionamento, além de uma série de outros itens que constam em carros-premium.
Por quê fracassou? Faltam explicações lógicas e convincentes....
Eu acho que é o mesmo mal de que padece a Fiat.
ResponderExcluirA Fiat faz bons carros citadinos, mas não tem tradição em modelos médios e médios-grandes. Basta ver que o Bravo, Linea e Croma vendem pouco por lá também. O Stilo foi um fracasso também. Hebert Demel, ex-presidente da Fiat na Europa (e também ex-presidente da VW no Brasil) declarou que "O Stilo foi lançado numa época errada".
Sobre o post: se não estou enganado, um dos antecessores do Latitude era o Safrane, que também nunca foi grande coisa nas vendas.
Assim como a Fiat, a Renault tem boa fama em carros citadinos, tais como o Twingo e o Clio. No restante, não se destaca muito...
É um desafio para as montadoras conquistarem o consumidor num segmento onde elas não tem expressão. Isso demora e demora bastante.
Tipo a VW com o Phaeton... É um carro que a imprensa europeia elogia e o compara com os Mercedes Classe S e BMW Série 7, mas que não se destaca bas vendas. Por quê? Porque a VW não tem tradição nisso.
Um consumidor que vai comprar um carro dessa categoria, não quer um carro que cuja marca significa "carro do povo" em sua garagem...
Mas essa explicação que Volkswagen é carro do povo não explica as fracas vendas da VW no segmento de luxo nos EUA, visto que isso fica evidente em alemão, mas não em Português ou em Inglês.
ExcluirMas aí que tá. VW foi sinônimo de muito tempo de carro pequeno, popular... O Fusca é a maior expressão disso lá nos EUA.
ExcluirO mercado americano não considera VW como de luxo. Jetta e Passat são carros "normais" para eles.
Tanto que a divisão premium da VW é a Audi, assim como a divisão premium da GM é a Cadillac e a divisão premium da Ford é a Lincoln.
Puro PREconceito....A VW é literalmente CARRO DO POVO e vende Jetta e Passat de montão...
ResponderExcluirMas se a gente for analisar, o Jetta é um carro simples, que segue a cartilha do Corolla e demais sedans médios japoneses.
ExcluirBom carro, mas não tem nada muito refinado ou sofisticado. O Passat já é um bom carro médio-grande, superior ao Jetta em refino e acabamento, mas não é um carro "premium"...
Os únicos carros considerados sofisticados de verdade na VW são o Touareg e o Phaeton... Mais o Phaeton.
E até a Mercedes tem a sua divisão "premium", que é a Maybach...
A venda do Jetta vai mal das pernas... o numero ta bem abaixo do esperado. O passat ta razoável..
ExcluirEsse carro ficou com um design muito belo o design dele, muito bem acabado, muito bonito, também não sei como ele foi um fracasso para a Renault. Vendendo 38 carros em julho é um número ridículo para um carro desses, não fez nenhum sucesso para a empresa apenas trouxe prejuízo para a Renault.
ResponderExcluirA Renault possui uma gama completa de veiculos, para todos os segmentos. O problema é que ela prefere distribuir os Dacia com mais enfase no Brasil, e os verdadeiros Renault só em sonho mesmo. Nesta categoria, por parte da Renault, preferiria o Laguna, mas esse aí acima estaria de bom tamanho se chegasse para nosso mercado. Achei ele muito bem acabado, e não faz sentido ele ter trazido prejuízo para a montadora da Renault. Ouvir dizer que se o Fluence vendesse bem a Renault arriscaria lança-lo no Brasil o Fluence vem alcançando bom numeros de vendas e esse sedan teria tudo pra vender bem por aqui ja que é um belo sedan que encomodaria veteranos na categoria como o Fusion e o Azera.
ResponderExcluirTambém acho que é questão cultural. Tradição.
ResponderExcluirIsso tende a amainar com os anos. A montadora tem de trabalhar insistentemente no marketing. Os frutos serão futuros.
Amém. Que assim seja...
ResponderExcluirlindo carro mesmo ! sem absolutamente nada pra se achar pouco atraente o faltou isso ou aquilo...fico com Man On The Edge que foi feliz em sua explicação , embora o Megane não ser um carro luxuoso , é um sedan que também não pegou tanto , e eu acho bomito e bom carro de se guiar , agora alguém ja viu um Fluence andando por ai ? rs
ResponderExcluirOlá pessoal! Fico feliz em dividir minha opinião com vocês. Sobre este carango...minhas impressões:
ResponderExcluir- Questão cultural para carros, acho que nós brasileiros ainda temos de amadurecer bastante. A começar que ouço muita gente falando que motor 16V é ruim... isso é simplesmente ridículo!!!!! É só no Brasil que 16V é ruim??? Onde está o problema??...
- Até os Los Hermanos argentinos tem carros melhores e mais tecnológicos do que nós... o que acontece que só gostamos de carros com o motor "8V de preferência", o volante e nada mais por muito dinheiro e muito imposto???
- Sobre o Latitude, achei bonito o carro, porém, normal e, eu NÃO compraria... simplesmente pela questão abaixo...
- O carro é quadrado... estilo alemão e, olhando por este ângulo, o carro é feio... só os alemães sabem caprichar nos modelos mais quadrados.... no que os engenheiros da Renault estavam pensando quando projetaram este carro?? Onde está o jeitão francês (Renault) - de fazer carros??? Com triângulos e polígonos na medida certa????
O interior do Latitude..... parece VW.... nada a ver com um verdadeiro Renault.
O carro é bom... na minha opinião, canta mais não encanta!.
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