O governo federal lançou hoje mais um pacote de incentivos à indústria automotiva. O total de gastos governamentais será de R$ 8,4 bilhões, mas a maior parte disso, R$ 7,9 bilhões, será utilizada para a compra de veículos.
Com isso, o governo federal irá adquirir um total de 19.256 veículos, como caminhões, ônibus, vans tipo furgão, motocicletas, máquinas de construção, máquinas e implementos agrícolas, vagões para trens urbanos e veículos especiais blindados para as Forças Armadas.
Os comerciais pesados serão agraciados com R$ 2,2 bilhões para a aquisição, o que permitirá ao governo comprar 8 mil caminhões ao preço médio de R$ 285 mil cada um. Alguns desses caminhões serão usados como caminhões-pipa em estados e municípios que enfrentam problemas com a seca. Outros serão destinados às Forças Armadas.
O governo federal também comprará 8.570 ônibus, ao custo total de R$ 1,7 bilhão de reais, para serem incorporados no programa Caminho da Escola. Esse volume de compras representa 36% da produção total de chassis de ônibus do País durante o segundo semestre.
O governo compará também 4.971 veículos destinados ao setor de construção civil, como retroescavadeiras, motoniveladoras e perfuratrizes no valor total de R$ 1,3 bilhão, que serão usados em projetos de melhora das estradas vicinais e escoamento da produção dos municípios e para a perfuração de poços nas regiões atingidas pela seca.
O SUS - Sistema Único de Saúde - será contemplado com 3.125 vans tipo furgão equipadas como clínicas médicas móveis, sendo que neste caso o governo gastará R$ 480,5 milhões.
Com esse programa de estímulos, chamado de PAC Equipamentos, o Brasil deve alcançar uma capacidade de produção entre 50 e 60 ônibus escolares por dia, o que colocaria o país no mesmo nível dos Estados Unidos, hoje o maior produtor de ônibus escolares do mundo.
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