A Renault do Brasil lançou hoje um vídeo de sua nova propaganda institucional denominada "Mude a direção". O vídeo fala que quando o "homem criou o carro foi enfeitiçado por sua magia" (?), e daí surgiu a idolatria pelos carros.
É fato que os carros são over-idolatrados, mas porque sua função básica há muito é o que menos interessa - transporte, do contrário as pessoas andariam de Uno Mille e as empresas não precisariam lançar um modelo novo atrás do outro em espaços de tempo cada vez mais curtos. Mas o mais interessante é que locutor do vídeo da Renault fala exatamente isso: "que seus carros [da Renault] não são feitos apenas para transportar, mas para emocionar".
Carro, em um contexto racional, representa um pedaço da individualidade e da privacidade das pessoas no espaço público, e é por isso que não transporte coletivo nenhum irá fazer os carros sumirem - privacidade e individualidade são valores caros às pessoas.
Mas a Renault sustenta que ela é "diferente", e que faz carros pensando nas pessoas. Ora, todas as empresas fazem carros pensando nos ocupantes, para deslumbrar os consumidores com a profusão de gadgets tecnológicos, paineis multi-coloridos etc e tal, igualzinhos aos que a Renault colocou no Novo Fluence, por exemplo, que veio para substituir o Megane, que, ninguém sabe ao certo por quê, não vendia bem, apesar de também dispor de todos esses penduricalhos tecnológicos.
PS: por falar em clichê, a música tema escolhida - Bittersweet Symphony (The Verve) - já foi usada muitas vezes em muitas propagandas institucionais.
PS: por falar em clichê, a música tema escolhida - Bittersweet Symphony (The Verve) - já foi usada muitas vezes em muitas propagandas institucionais.
O Renault megane é o máximo, um show de carro. Tenho um é adoro demais, pois é tudo de bom em matéria de conforto, segurança e beleza...
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