Supercarro Pagani Huayra tem um interior impressionante

Após uma série de vazamentos e rumores, a Pagani revelou o substituto do Pagani Zonda. É o Pagani Huayra. O novo supercarro apresenta-se com um estilo relativamente discreto, projetado para "moldar o vento", em vez de rasgá-lo como fazia o antecessor. Dito isto, o Huayra ainda tem o DNA que tornam os Pagani inconfundíveis: faróis, nariz curto, a forma ovalada, mas o interior é que mais impressiona.

Segundo a Pagani, o interior do Huayra "transporta os ocupantes para uma nova dimensão". O centro do painel abriga um monitor multi-função display que promete integrar as informações de desempenho quando o carro está configurado no modo esporte. Nas demais configurações vai mostrar navegação por satélite e outros recursos de informação e entretenimento, além de se comunicar com seu telefone Bluetooth. Essa é a peça central do painel, mas o que mais fascina são as peças de alumínio usinado em todo lugar - confira a mecânica exposta do câmbio.

O Motor é um Mercedes-AMG V-12 bi-turbo com mais de 700 cavalos e 1000 Nm de torque, o que mostra que a relação entre a Mercedes-Benz e a Pagani se reforça ainda mais. Não há detalhes mais precisos sobre o carro, mas os rumores falam em uma velocidade máxima na casa dos 370 Km/h.

O nome vem das lendas antigas que contam Aymara Huayra Tata, deus do vento, que controla os ventos e os furacões que afetam as montanhas e encostas da cordilheira dos Andes. É dito que Tata Huayra vive nas montanhas e vales e mostra todo o seu poder apenas para sua esposa, Pachamama, a deusa da Mãe Terra.

Com o seu poder, o deus do vento Huayra Tata pode elevar as águas do Lago Titicaca transformá-lo em chuva que cai sobre a Pachamama fértil. Tata Huayra quando está em repouso, as águas são calmas e os rios, tranquilos. Mas a calmaria é sempre o prenúncio de uma nova tempestade.

O desenho do Pagani Huayra foi inspirado no ar. Delicado e etéreo, ainda capaz de corroer os materiais mais resistentes, dando-lhes as formas que nós reconhecemos na natureza. Elegante, muscular, Huayra combina passado, presente e futuro em termos de interpretação da arte intemporal automotiva. O estilo do carro tem sido aperfeiçoado ao longo de cinco anos para dar a cada linha uma visão clara de início, meio e fim.

Os faróis bi-xénon, uma prestigiada herança do Zonda R e as luzes de LED diurnas são harmoniosamente integradas na forma elíptica da frente. O difusor do pára-choque traseiro integrado por uma moldura elíptica que o envolve e reforça as quatro ponteiras de escape, um símbolo da continuidade e uma característica da marca Pagani.

O novo-monocoque Huayra central é construído em titânio-carbono, com suas portas asa de gaivota, que incluem uma boa parte do teto. A pesquisa focada na aplicação de materiais compostos avançados e tecnologias testados no Zonda R, para atingir os mais elevados níveis de rigidez combinada com a máxima leveza.

O tanque de combustível está protegido por uma célula de segurança feita de diferentes materiais compósitos e balística. Os quadros de semi-cromo-molibdênio proporcionam uma rigidez torcional excepcional, sem representar sobre-peso, permitindo à suspensão trabalhar excepcionalmente bem e incorporar um avançado sistema de absorção de energia, pronto para proteger os ocupantes em caso de impacto.

A busca constante por redução de peso levou a uma engenhosa combinação estética, estrutural de de formato. Um exemplo vem dos canos da refrigeração e ar condicionado: a opção de integrá-los na estrutura do monocoque tornou supérflua a inclusão de componentes adicionais. O resultado do programa de redução é um peso de 1350 kg, que torna o Huayra o mais leve supercarro em produção.

Voltando ao motor. A Mercedes-AMG oferece o coração de Huayra. O motor de 12 cilindros biturbo, com V de 60 graus e 5.980 cm3 foi desenvolvido para atender não só a aplicação técnica e os aspectos de qualidade mais rigorosos, mas também para dar ao carro o seu caráter dual. A calma e harmonia que são percebidos em um dos melhores d GT de hoje, são interrompidas quando o piloto chamado Huayra para libertar o seu poder de mais de 700 cv e um torque de mais de 1000 Nm.

As turbinas são projetadas para oferecer uma resposta imediata, dando ao motorista controle completo sobre a potência em qualquer velocidade, e evitar atrasos indesejáveis na resposta. Os dois radiadores nas laterais da face anterior da entrada de ar garantem a melhor eficiência de refrigeração do intercooler localizado acima do cabeçote. Este circuito de resfriamento de baixa temperatura foi projetado para operar sob condições adversas do Vale da Morte, com temperaturas acima de 50 ° C.

A lubrificação por cárter seco também alimenta o motor quando o carro está sujeito a extremas acelerações laterais. Também regula o fluxo de óleo de modo a que apenas a quantidade necessária de lubrificante é bombeado para o motor do tanque externo, reduzindo o atrito causado por um volume excessivo de líquido dentro da base. O cárter seco permite montar o motor mais baixo e reduz ainda mais o centro de gravidade do carro.

Um trocador de calor de óleo / água reduz o motor quente na partida a frio e mantém as temperaturas de refrigeração e lubrificantes estáveis. Programas de redução de peso extensivos resultaram em soluções simples, mas geniais. A fim de limitar tanto quanto possível as conexões da tubulação, o tanque de expansão é montado diretamente sobre o motor.

Os anteparos do intercooler funcionam como reservatórios da expansão do circuito de baixa temperatura e do circuito de refrigeração do motor. O motor M158 é certificado para atender às mais rigorosas normas ambientais e, apesar de um aumento significativo de potência em relação ao motor desenvolvido pela Mercedes-AMG no passado para Pagani, o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de CO2 ficaram em níveis invejáveis para motores de 12 cilindros, situando-se em valores próximos de carros comuns e de potência bem menores.

O grande tanque de 85 litros garante uma viagem de longo alcance. O sistema de energia em duas fases sem retorno tem duas bombas de combustível, que enviam para o motor ativando a segunda bomba, quando necessário. Para aumentar ainda mais a eficiência de combustível, a bomba é controlada por um microprocessador, liberando a quantidade necessária para cada momento de funcionamento do motor.

Isso reduz a energia necessária para operar a bomba de combustível e elimina o desperdício de transporte de combustível e o aquecimento excessivo da gasolina. Como um tributo à tradição há dez anos da Mercedes-AMG para construir os motores do mundo para carros esportivos, o M158 possui o emblema da AMG sobre o coletor de admissão, juntamente com o nome Mercedes-AMG Affalterbach.

O sistema de escape de titânio foi criado por MHG-Fahrzeugtechnik e é uma aplicação direta de tecnologias de corrida em um carros de alta performance. As junções hidroformadas têm sido desenvolvidas para reduzir a pressão e garantir o livre fluxo dos gases de escape.

O sistema de escape completo pesa menos de 10 kg e garante um som de máximo prazer em um rugido harmonioso e profundo que prenuncia uma onda de energia pronta para explodir com um estrondo, acompanhado pelo silvo gerado pelo consumo da aeronave " do ar.

O torque é transferido para as rodas através de uma caixa sequencial de sete velocidades e uma embreagem de disco duplo. A adoção de uma dupla embreagem em banho de óleo foi descartado porque iria levar a um aumento de peso acima de 70 kg, anulando a vantagem de uma mudança mais rápida. A transmissão pesa 96 kg.

Com seu reduzido tamanho foi possível reduzir o balanço traseiro, proporcionando um comportamento mais neutro em condições extremas e melhorar a segurança em caso de colisão traseira.

A geometria da suspensão foi projetada para aumentar ainda mais o comportamento de forma precisa e sem hesitação, que o tornou famoso o Zonda. A suspensão independente com duplo braço, forjados em aço de aviação foram testados longamente sobre o Zonda R. Sua liga oferece uma redução de peso de 30% em relação ao alumínio comum.

Estes foram conectados aos dutos de refrigeração, o que impede o sobreaquecimento dos rolamentos ligados aos centros, prolongando assim a vida útil dos amortecedores.

"Poder não é nada sem controle". Após esse famoso slogan, os engenheiros da Pirelli foram confrontados com a difícil tarefa de conjugar a aderência perfeita e uma experiência de condução emocionante. O resultado são os pneus Pirelli P Zero, desenvolvidos e construídos pelo sistema Sistema Modular Integrado robotizada, uma área da empresa dedicada à produção de pneus de alta performance e destinada a garantir o controle total do piloto.

Projetado para caber Huayra, transcender o estado da arte, apropriado como nunca antes em velocidades acima de 370 kmh com as forças lateral de 1,5 G.

Pense Huayra como uma asa, de forma ativa, que ao mudar seu ângulo de ataque, alterando a altura da frente do terreno e operando de maneira independente dos quatro aletas colocadas em suas extremidades. O resultado é que a máquina que constantemente muda sua forma, de tempos em tempos para garantir a o menor coeficiente aerodinâmico possível e o máximo downforce.

As entradas de ar laterais atrás das rodas dianteiras geram uma pressão negativa dentro da roda, provocando um empate que efetivamente reduz o coeficiente de arrasto aerodinâmico e gera downforce na frente. A forma das duas entradas de ar do motor, atrás das costas dos ocupantes, é uma homenagem aos mais avançados aviões supersônicos dos anos 50 e 60.

A conexão para a troca do radiador está posicionado atrás da janela de vidro acima do motor, onde um transportador alimenta o permutador de calor adequada de carbono sem ter um impacto substancial sobre a aerodinâmica. Para atender às especificações do projeto de downforce recriou-se um fluxo de baixa turbulência na parte superior do carro para trabalhar as duas melhores aba de volta, perfeitamente integrado ao corpo, gerando um empuxo negativo ampliado ainda mais por duas áreas de forte pressão negativa criado a partir do difusor inferior e traseira.

Homem-Máquina

Assim que fecha as portas, o Huayra transporta os seus ocupantes para uma nova dimensão, um mundo de sentido, para satisfazer e surpreender a visão, olfato, tato e emoção. O motorista vai encontrar todas as principais funções no volante.

Os bancos oferecem conforto para viagens longas, mas também o apoio lateral dada a enormes forças laterais que o carro é capaz de desenvolver. Dirigir significa a condução de um Pagani estado da arte, sem esquecer as raízes e história.

O painel de alumínio, foi inspirado pelo mais sofisticados relógios suíços e inclui um display multi-função central que mostra a informação relevante no modo esportivo e computador de bordo quando você seleciona o modo Confort. O console central de alumínio é fabricado a partir de um único bloco e inspirado pelas teclas de um clarinete, com botões para controlar o aquecimento e ar condicionado.

A tela de toque central de alta definição sistema multimídia é o coração do veículo para o controle das funções de áudio, navegação por satélite, telefone de Bluetooth e funções secundárias.

DADOS TÉCNICOS

- Motor: Mercedes-AMG V12 Bi-Turbo M158
- Deslocamento: 5980 cc
- Potência: 700cv>
- Torque:> 1000 Nm
- Transmissão: sete marchas seqüenciais cruz. AMT sistema robótico com a condução de programas
- Comprimento: 4.605 milímetros
- Distância entre eixos: 2.795 milímetros
- Altura: 1169 milímetros
- Largura: 2.036 milímetros
- Peso seco: 1350 kg
- A distribuição do peso de frente: 44% traseira 56%