A Volkswagen e a Toyota são inegavelmente os dois gigantes da indústria automobilística de produção em massa, e estão protagonizando um duelo apertado em 2016 para finalizar o ano com o título de maior do mundo. Os dados mostrados até agora, porém, apontam que a Volkswagen deve superar a Toyota com certa folga em vendas, mas nos números de produção a disputa é mais acirrada.
Em números de vendas, computados os dados até outubro, a Toyota vendeu 8.35 milhões de veículos, enquanto a Volkswagen atingiu 8,48 milhões de unidades. A General Motors é a terceira, um pouco distante das duas, com 7,97 milhões de unidades vendias até outubro.
A Volkswagen já divulgou seus dados relativos a novembro, registrando alta de 3,1% ante o mesmo período do ano passado, com um total de 9,379 milhões de unidades vendidas, projetando uma venda anual em torno de 10,2 milhões de unidades. A Toyota, por sua vez, informou que suas vendas anuais, em 2016, devem ficar em 10,11 milhões de veículos, evidenciando que a montadora japonesa já "jogou a toalha" em relação à liderança de vendas.
Assim, a Volkswagen assumirá o posto como maior do mundo pela primeira vez na história em 2016 - antecipando em dois anos sua meta, que era originalmente de conquistar a liderança global em vendas em 2018.
A Volkswagen conseguirá superar a Toyota em 2016 porque a montadora alemã está crescendo 3,1% em 2016, enquanto a Toyota crescerá menos, em torno de 0,5%, e a GM menos ainda, na casa de 0,4%. Os números da Volkswagen são particularmente impressionantes em face das dificuldades enfrentadas pela empresa com a questão do diesel nos EUA. Ocorre que a Volkswagen é muito forte no mercado chinês, que é o maior do mundo, e onde suas vendas aumentaram 11,3% em outubro, um mês que deu à montadora um aumento de 4,7% nas vendas globais. Ao longo de 2016, a China respondeu por 35% das vendas totais da Volkswagen.
No mercado chinês, a Volkswagen vende três vezes mais que a Toyota, mas a japonesa bate a alemã com certa facilidade nos Estados Unidos, que é o segundo maior mercado do mundo. Entretanto, mesmo nos EUA, o aumento das vendas de SUVs, o contínuo sucesso de Audi e da Porsche, e também da marca núcleo Volkswagen, cujas vendas cresceram 24% em novembro, ajudaram Grupo VW superar as perdas com a interrupção da comercialização dos modelos diesel.
Produção
Se já está claro que a Volkswagen terminará 2016 como a maior do mundo em vendas, em termos de números de produção a disputa está mais apertada. A Toyota informou que projeta sua produção anual, congregando suas marcas Toyota, Daihatsu e Hino, de 10,228 milhões de unidades em 2016.
Os números da Volkswagen devem ficar em torno de 10,23 milhões de unidades, mas ainda não são oficiais.
Volkswagen ultrapassa Toyota em vendas globais - 2016
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Dos sedans grandes, esse passat é insuperável.
ResponderExcluirQueria que a Volkswagen da Alemanha tratasse o Brasil como a Europa aí teríamos os melhores carros do mundo é não essas aberracoes como o gol e o fox
ResponderExcluirAntes disso, vc deveria querer que a renda do brasileiro se aproximasse da do alemão. O Brasil tem renda percapita de 10 mil dólares, enquanto a Alemanha tem renda percapita de 45 mil dólares.
ExcluirNão dá para querer vender no Brasil o mesmo carro que na Alemanha, pois o brasileiro simplesmente não tem dinheiro para comprar.
E, de mais a mais, o que dá certo no Brasil é carro feito para o Brasil. Veja os cinco carros mais vendidos de 2016: onix, hb20, ka e Gol, todos, rigorsamente, todos, são "exclusivos" do Brasil.
Em resumo. Se a VW seguisse suas recomendações ela iria à falência, no lugar de se tornar a maior do mundo.
Essa é a mais pura verdade! Enquanto nossa renda percapita e a educação do brasileiro continuar nesse patamar, não adianta querer os mesmos carros etc.
ExcluirÉ chover no molhado!
O consumidor brasileiro tem duas características: não tem dinheiro e quer imitar o consumidor americano, pois o brasileiro vai muito a Orlando e Miami. Então eles vão para a gordolândia, vêem e alugam aquele monte de SUV´s, e chegam no Brasil e querem a mesma coisa.
ExcluirE passam a comprar maravilhas como Ford EcoSport, Lifan X60, ou qualquer coisa que faça ele achar que está mimimante igual ao povo da gordolândia.
mas se um suv já é uma aberração nos EUA, com aquelas avenidas e ruas larguíssimas, que dirá nas pinguelas brasileiras.
MAs a vida é assim. brasileiro médio tem baixa cultura, mal gosto e não sabe nada tecnicamente. E da mesma forma que o da gordolândia, acha que :
i. carro alto = carro seguro, o que é falso. O inverso é que é verdade, ou seja, carro baixo é carro mais seguro.
ii. painel colorido e cheio de luzinhas = tecnologia e modernidade o que é igualmente falso, e novamente o inverso é que é fato: quanto menos botões, luzes e mais clean, mais moderno e chique.
Mas mesmo assim os carros realmente de alta qualidade começam a se destcadar, como fica claro pelas filas de espera do Golf TSI 125 cv.
Como assim o brasileiro pobre vai muito a Miami e Orlando?
ExcluirE não pega bem escrever "maL gosto" enquanto crítica o nível dos outros.
*critica
ExcluirFox é projeto alemão, gol é projeto brasileiro.. Tem q retificar o comentário aí brow.. Ka sempre foi americano, apesar q esse novo não sei..
ExcluirEngano seu meu amigo. O Fox era originalmente chamado na VW como " projeto tupi". Ele é 100% nacional.
ExcluirAssiste o top gear com futebol de fox e depois volta aqui pra comentar..
ExcluirIsso porque o negócio tá ruim pra VW.
ResponderExcluirImagina quando melhorar principalmente no Brasil!!!!
O Brasil vai melhorar, mas o Brasil é café com leite. O que é importante mesmo para a VW é os EUA. Na China ela já domina. Na Europa, mais ainda.
ExcluirO que falta é conquistar os EUA, e vejo que parece que está no caminho certo, já que este ano começa vender o Atlas por lá, e o Novo Tiguan com versões de 5 e 7 lugares, e tem mais uns 3 SUV´s que serão vendidos nos EUA. Na linha Audi tem o novo Q5, a consolidacao do Q7 e o A4 vendendo cada vez mais. Fora a Porsche que ainda continua a crescer continuamente nos EUA.
O fato de a VW ter uma participaçaõ ainda pequena nos EUA é uma imensa vantagem, pois ela tem muito espaço para crescer nos EUA. Já a Toyota não tem como crescer na Europa, pois a Toyota, e a Honda também, simplesmente não sabe fazer carro ao gosto do europeu. E na China a VW também está moldando o gosto do consumidor aos seus carros, mais europeus, pelo menos em comportamento dinâmico, o que cria dificuldade adiconal para a Toyota Honda e GM na China.
Em resumo: A VW defende muitíssimo bem sua posição de liderança absoluta na China e na Europa, mas está pronta para abocanhar grandes volumes nos EUA com seus novos SUV, e a Toyota não pode fazer nada.
Assim, só posso profetizar que daqui para frente veremos um domínio cada vez mais avassalador da VW sobre as demais no âmbito mundial.
Carlos, pelo primeira vez eu concordo contigo.
ExcluirPoderia ter colocado a foto do Corolla americano modelo 2017 e não esse antigo.
ResponderExcluir12 contra 3 aí fica fácil. Só que não
ResponderExcluirCom certeza, se a Toyota tivesse tantas marcas que formam seu grupo, seria DISPARADA a maior do planeta, sem contar a dificuldade de vender bem no mercado chinês por questões históricas.
Excluir"Se" não existe. O que existe são os fatos. E a Toyota tem Toyota mesmo, Lexus, Hino, Daihatsu. Então já são 4.
ExcluirQuanto às marcas da VW, mérito dela que foi lá e comprou e recuperou. A Porsche e a VW são irmãs. A Audi a VW comprou na década de 50 e a tecnologia de tração dianteira e motor refrigerado a água está nos VW modernos. Todas as demais vieram depois e a VW comprou e salvou da falência a SEAT, a Skoda e Lamborghini. E ainda tem Bentley.
Então, logo se vê que a VW tem excelente gerenciamento e plano estratégico. E ainda faz os melhores carros do planeta.
A Toyota não tem condição de ser a maior do mundo pois ela não tem a mesma competência da VW em fazer carros. O Corolla mesmo, carro de gente de mais de 80 anos. Geriátrico. A Toyota não tem motores turbo em seus carros, não tem câmbios de dupla embreagem, os motores naõ tem injeção direta, não tem condução autônoma, não tem frenagem de emergência. pior, a Nenhum carro da Toyota de grande venda chega nem perto de Top Safety Pick +. E a Toyota tb não tem marca de luxo reconhecida mundialmente, enquanto a VW tem 4: Audi, Porsche, Lamborghini e Bentley.
Não dá, anda em um Corolla, carro molenga, é um Del Rey dos tempos atuais. Mais nada. Carro sem prazer ao conduzir, sem segurança. Se sustenta na fama de não quebrar, mas também não tem inovação e equipamento nenhum, quer o que?
Toyota não sabe fazer carro para europeu e para chinês. Sò sabe fazer carro para a gordolândia. E é por isso que ela está ficando para trás.
Muito bom para a Alemanha o domínio da VW!
ResponderExcluirMas como fica as fabricantes de outros países? Países como a China que possui mais de 90 marcas de automóveis e da o exemplo para o restante do mundo que é possível sim um país ter a sua montadora nacional e desenvolver tecnologia e investir na formação de engenheiros.
Veja a Coréia que era um país pobre e hoje é uma referencia em educação.
Vale lembrar que os chineses estão dominando até o espaço, e nós estamos gatinhando no lançamento de nossos satélites.
Já que somos tão bons para criticar a tecnologia dos japoneses, chineses, coreanos, americanos e até de outros alemães, logo sabemos tudo de engenharia! Porque então não gastamos energia também e valorizamos e respeitamos o exemplo dado por outros Povos.
Brasileiro: respeito seu comentário, mas nem chinês quer saber de carro chinês, que dirá outros povos... Quanto ao fato da China estar no espaço, devemos analisar melhor: Veja que boa parte das peças necessárias para chegar lá, são fabricadas na Alemanha ou por empresas alemãs... E não é diferente com os russos ou americanos. Resumindo: pode a Alemanha não lançar naves próprias, mas ninguém vai ao espaço sem a tecnologia deles...
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