Na maior parte das últimas três décadas, o conglomerado de empresas automotivas controladas pela Volkswagen vendeu muito mais veículos na China do que qualquer rival. Mas no ano passado ela foi superada pela General Motors, e isso é algo que o gigante alemão não pode tolerar.
A Volkswagen perdeu a liderança na China por duas razões: a GM foi mais rápida na expansão de sua linha de SUV´s e crossovers, e entrou de forma agressiva no segmento de entrada rural da China.
Enquanto a Volkswagen analisava, a GM lançou uma marca de baixo custo - Baojun - e a abasteceu com meia dúzia de veículos polivalentes de baixo custo, crossovers e sedans. As vendas subiram.
Ansiosa para recuperar o direito de se gabar como maior montadora estrangeira na China, a VW prepara uma ofensiva com crossovers, veículos elétricos e híbridos plug-in, e carros de entrada.
Este plano vai custar à VW e seus parceiros de 4 bilhões de euros só neste ano de 2016. Esta semana, no Salão do Automóvel de Pequim, a VW deu aos visitantes uma visão da sua estratégia de produto.
A VW apresentou o novo Magotan, o Audi A4L e o Porsche 718 Cayman. O Phideon e o conceito da Vision S da - ambos vistos em fevereiro no Salão do Automóvel de Genebra - também fizeram sua estréia na China.
Mas o mais impressionante sobre a VW não são os novos modelos que apresentaram esta semana, mas os veículos que serão lançado no futuro.
Seguindo um plano delineado este ano, as várias marcas da VW vão lançar 10 SUVs e crossovers até 2020. E se esta ofensiva não impressionar a indústria, ainda há mais: a VW também planeja lançar 15 veículos elétricos e plug-in´s no período.
Todos estes veículos serão produzidos localmente na China, incluindo os principais componentes, como baterias elétricas. Este é o plano de produção de veículos ecológicos mais ambicioso que uma montadora mundial já divulgou para a China. E isso não é tudo: VW também vai criar uma marca para lutar com a Baojun (da GM) no mercado rural da China.
Para isso, a joint venture da VW com a FAW Group Corporation vai começar a produzir carros de entrada já em 2018.
Com sua operação nos EUA com problemas após a controvérsia em torno das emissões de diesel, a China tornou-se ainda mais importante para a VW. E é por isso que está determinada a ir com força total para defender sua posição de mercado.
Ao revelar os seus planos no Salão de Pequim, a Volkswagen declarou guerra à GM.
Fonte: Auto News China
Volkswagen declara guerra à GM por liderança na China
Fabio Mendes
Pós-graduado em Engenharia de Computação (POLI-USP - Escola Politécnica da USP);
Graduado em Engenharia Civil (EE da Universidade Mackenzie - SP); Cursou Engenharia Metalúrgica na Escola Politécnica da USP (até o 4º ano);
Pós graduado em Administração Pública; Graduação em andamento em Ciência Política (UnB - Universidade de Brasília)
Volks pensa no Brasil nos somos grande temos mais de duzentos milhões de pessoas aqui..nosso maior problemas são os nossos governantes corruptos mas temos fé vai melhorar
ResponderExcluirOLHA JULHO TENHO 37 ANOS VC DEVE SER JOVEM AINDA
ExcluirMAS ACHO Q NOS DOIS NÃO VEREMOS ESTE PAIS MELHOR, INFELIZMENTE!!!
Não veremos mesmo a pá de cal foi o PT ter ido ao poder.
ExcluirAcho que eles devem estar preparados para um colapso na economia da China, isso pode ocorrer a qualquer momento...
ResponderExcluirChina é muito poluida
ResponderExcluirSe a VW não tivesse abandonado o mercado brasileiro, como fez, poderia estar vendendo mais de 1 milhão de carros aqui e ser a maior montadora do mundo facilmente.
ResponderExcluirMais ela é ... A primeira hoje .
ExcluirMais ela é ... A primeira hoje .
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