A montadora de automóveis Chery, única chinesa a ter fábrica no Brasil, adiou para 2016 o início de produção da nova geração do modelo sub-compacto QQ, em decorrência da crise no mercado brasileiro.
Inicialmente previsto para entrar em produção em Jacareí, São Paulo, em setembro deste ano, o modelo continuará a ser importado da China e vendido a preço sugerido de R$ 30.490 reais em sua versão de acesso.
O Chery QQ atua no segmento que mais sofreu com a crise, que é o dos compactos com motor 1.0, destinados a classe C. Esse mercado, que já respondeu por 60% das vendas no Brasil, hoje responde por apenas 34%.
Dessa forma, o Chery Celer, em versões hatch e sedã, continua a ser o único nacional da Chery no Brasil, mas com produção abaixo das expectativas.
O Celer é o modelo chinês mais vendido do Brasil atualmente, tendo emplacado, desde o começo do ano, 2.176 unidades, dos quais 1.628 do Hatch e outras 548 do sedã.
O Chery Celer está sendo produzido no Brasil, hoje, com índice de nacionalização entre 35% e 45%.
A empresa pretende aumentar esse indicador, mas em um ritmo menos acelerado, até mesmo porque o projeto de instalar um parque automotivo, com fornecedores, ao redor da fábrica da empresa em Jacareí (SP), também foi adiado.
No total, a Chery do Brasil já vendeu 4.704 veículos em 2015, sendo a líder de mercado entre as chinesas, à frente da JAC Motors (4.372), Lifan (4.088), Geely (515), Jimbei (194), Changan (137) e Hafei (69).
Revisão de planos
A Chery do Brasil iniciou a operação de sua fábrica no Brasil este ano com expectativa de produção de 30.000 veículos em 2015. Entretanto, com o desenvolvimento da crise, a meta caiu para 20 mil, 10 mil, e, agora, o presidente da empresa, Luis Curi, estima um número inferior a 5.000 unidades.
Esse nível de produção não viabiliza a operação nacional, já que, segundo o próprio executivo, em declarações anteriores, disse que uma produção abaixo de 25.000 unidades por ano é inviável. A operação brasileira, atualmente, é "extremamente deficitária"e está sendo bancada pela matriz chinesa. Entretanto, caso o dólar continue elevado, a Chery pode se beneficiar por ter fabricação nacional, com custos menores.
Além disso, a empresa pode usar sua unidade brasileira para exportar para outros mercados americanos, como Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Chile, Venezuela e Equador, entre outros, que hoje recebem modelos Chery importados da China, como o próprio Celer (vendido como Fullwin nesses mercados).
Apesar da crise, a Chery do Brasil mantém a previsão de início de produção da nova geração do SUV Tiggo para 2016, assim como um outro modelo em estudo.
Fonte: O Estado de São Paulo
NÃO ESTA FAÇIL PARA NINGUÉM.
ResponderExcluirRealmente, a CituaSSão está difíÇil.
ExcluirMuito difíÇil
ExcluirDe todas as chinesas, a Chery é de longe a melhor e mais estruturada.
ResponderExcluirComeça que é uma estatal, não federal, mas de uma província chinesa, e isso dá segurança.
Segundo que ela é a única que tem tecnologia de powertrain. Ela desenvolve seus motores, pela ACTECO, que é uma parceria dela com a AVL.
Os motores da Chery equipam o Linea na Europa.
E aqui no BRasil com fabrica.
Mas é claro que se as vendas nao evoluírem, ela não vai manter a fábrica no Brasil, o que seria uma pena.
Torço muito pelo sucesso desta empresa no Brasil!
ResponderExcluirAcredito Q o Q falta na chery é divulgação. Divulgação das revisões tabeladas, dos produtos em si. São carros interessantes, mas Q ainda não pegaram no gosto do brasileiro.
ResponderExcluirNem propaganda dos carros na tv eles colocam
ExcluirFator importante é preço bom e a garantia bem ampla, isso eles já dão. Agora falta desenvolver e submeter um compacto ao Latin NCap e obter 5 estrelas e depois divulgar. Ae sim eu acho que vai aumentar em vendas.
ResponderExcluirUno, Ka, Fox, etc sequer tem testes no NCap e vendem bem. O Up tem 5 estrelas e ainda não emplacou.
ResponderExcluirIr bem nos testes iria melhorar a imagem mas com certeza e infelizmente não é um fator decisivo de vendas.
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