Em todos os artigos e matérias sobre o Volkswagen up! surgem comentários que questionam seu design - sempre variações sobre o tema: "o up! é feio" e/ou tem "interior simples" - manifestações de falta de fundamentação sobre o que é um design de qualidade.

Volkswagen up! x Hyundai HB20 x Ford Ka - design

O contra-exemplo é o que se observa nas matérias do Hyundai HB20, tido como paradigma de design. Dessa forma, ficam as questões: as críticas ao design do up! são razoáveis? O up! tem um design de qualidade? Este artigo responde estas perguntas.

Volkswagen up! x Hyundai HB20 x Ford Ka - design

Weniger, aber besser

O Volkswagen up! foi projetado dentro de uma linha de design industrial conhecida como "Funcionalismoo". Assim, com base em seus critérios, o up! é um sucesso absoluto. O mesmo não se pode dizer do Hyundai HB20 e do Ford Ka, como restará demonstrado.

Volkswagen up! x Hyundai HB20 x Ford Ka - design

O design '"funcionalista" tem como um de seus principais expoentes o Sr. Dieter Rams, que foi designer-chefe da Braun, uma empresa de eletrodomésticos alemã. No design funcionalista, a função se sobrepõe a qualquer outro aspecto do design, e a influência de Rams é tão grande que seus princípios de design são estudados em todas as escolas de Desenho Industrial e de Arquitetura do planeta.

Rádio Braun modelo "SK 2"
Rádio Braun modelo "SK 2" - simplicidade

Rams enunciou dez princípios que precisam ser verificados na análise do design (veja detalhes aqui), que permitem ir além da subjetividade do "é bonito", ou "é feio". A qualidade de um design está diretamente relacionada à sua aderência aos 10 princípios Rams. Para Dieter Rams, o design de qualidade:
  • É inovador: A inovação técnica é a que determina a inovação no design. Um novo design só é admissível se desenvolvido em paralelo com avanços tecnológicos. Não deve haver o design pelo design.
  • Torna o produto útil: Um produto é comprado para ser usado, e ele tem que atender ao critério funcional, psicológico e estético. O bom design reforça a utilidade do produto, e rejeita os aspectos que podem relativizá-la.
  • É estético: A estética integra a funcionalidade. Produtos são usados diariamente e produzem efeitos sobre as pessoas e sobre seu bem estar. Portanto, apenas produtos bem executados são bonitos.
  • É compreensível: A função do produto está expressa em sua forma. No melhor dos mundos, a visão do produto é auto-explicativa sobre sua funcionalidade.
  • É discreto: O produto é uma ferramenta, um meio para se executar uma tarefa. Sendo assim, produtos não são obras de arte e tampouco peça de decoração, o que exige que seu design seja discreto, neutro e deixe espaço para a expressão do usuário.
  • É honesto: O design não deve superdimensionar qualidades do produto. Ele não deve parecer mais valioso ou potente do que ele realmente é, nem sugerir capacidades que o produto não seja capaz de executar. O design do produto não deve enganar o consumidor prometendo algo que não possa cumprir.
  • É durável: O design deve evitar estar "na moda". Ao evitar modismos, ele não fica antiquado, e dura por longos e longos anos, mesmo em uma sociedade descartável como a que vivemos. Modismos não são aceitos no funcionalismo, pois, modismos, são, por definição, temporários.
  • É detalhista: Nenhum aspecto do design pode ser menosprezado ou deixado ao acaso, mesmo os mais mínimos detalhes. O design meticuloso demostra respeito ao consumidor.
  • É ambientalmente correto:  O bom design evita desperdícios, contribui para minimizar a poluição física e visual ao longo de seu ciclo de vida, contribuindo para a preservação do meio-ambiente.
  • Tem a menor quantidade possível de elementos de design: Menos, porém melhor. O design deve ser puro e simples, e se concentrar em seus aspectos essenciais é. O produto não deve ser carregado com linhas, adornos superfulos e frescuras desnecessárias. 
Há ainda dois pontos adicionais que se aplicam ao design de qualidade sob os critérios de Rams. O primeiro é a rejeição à obsolescência programada - Rams não admite que um produto seja projetado com um design que tenha um prazo de validade pré-estabelecido. Além disso, o design de qualidade precisa ser sustentável no longo prazo.

Esse contexto mostra que há uma associação entre os princípios de Rams e as diretrizes de design dos carros da Volkswagen. Apesar de a Volkswagen não admitir isso publicamente, ao se analisar a estética de seus veículos, constata-se que Dieter Rams e "Funcionalismo" são vetores fundamentais que determinam o design de seus carros.

Análise do design do Volkswagen up! segundo Rams 

Aplicado os princípios de design de Rams ao Volkswagen up!, fica claro que ele é um carro que tem um design projetado para durar por muito tempo.

Volkswagen up! x Hyundai HB20 x Ford Ka - design

O design do up! é uma aplicação radical do "Funcionalismo" estético, já que não teve que preservar linhas que guardem identidade com predecessores, pois ele é um produto novo.

O design do up! não tem excessos. É simples, puro e minimalista. Não há nem sequer uma linha de estilo na lateral. A prevalência da função é exemplificada na ausência de grade dianteira e limpeza das linhas gerais. As caixas de rodas são discretas e não há contornos marcadamente visíveis.

Volkswagen up! interior - honestidade e estética
Volkswagen up! interior - honestidade e estética
A discrição e a honestidade do desenho transmitem solidez. Solidez esta que é sentida ao se conduzir o carro, e também nos testes de impacto. Ou seja, o design do up! atende ao critério de honestidade pois transmite uma característica que é intrínseca do carro.

Assim, se adotarmos os aspectos de classificação de Rams, podemos dizer que o up! tem bom design, design de qualidade, porque ele atende a todos os preceitos do Funcionalismo.

Análise do design do Hyundai HB20 segundo Rams 

O design do Hyundai HB20 confronta diversos pontos do decálogo de Rams. O Hyundai HB20 falha ao responder ao questionamento: é útil? A necessidade de se impor um desenho "esportivo" na lateral levou a uma área envidraçada elevada e de pequenas dimensões, resultando em problemas de visibilidade, tornando o interior menos útil.

Volkswagen up! x Hyundai HB20 x Ford Ka - design

O HB20 também falha no critério de discrição, pois ele é um produto que chama a atenção para suas linhas, o que não é adequado para um carro. Um carro não é uma obra de arte e não é um objeto de decoração, e portanto deve ser discreto.

O Hyundai HB20 também não tem um design "honesto", já que suas linhas sugerem uma esportividade que não é traduzida por suas capacidades dinâmicas. O HB20 1.0 tem desempenho significativamente inferior ao do up! - ao contrário do que seu estilo "esportivo" sugere.

O Hyundai HB20 também não tem um design durável, como prova a reformulação pela qual passará o modelo ainda este ano (detalhes aqui), menos de três anos depois de seu lançamento. O up! já está no mercado europeu desde 2011 e não há sinal de facelift.

Hyundai HB20 - interior

E finalmente o design do HB20 falha na diretriz de "ter a menor quantidade de elementos de estilo possíveis". O HB20 tem uma carroceria cheia de linhas de estilo, recortes pronunciados e formas ostensivas, a maioria das quais desnecessária e sem função prática alguma, a não ser "o estilo pelo estilo" - enquanto o up! não tem nem uma linha de estilo na lateral, o HB20 tem nada menos que quatro! O HB20 ainda não aprendeu que "menos é mais".

Dessa forma, segundo os critérios de classificação de Rams, podemos dizer que o Hyundai HB20 não tem bom design. Seu estilo não é de qualidade, porque ele não atende a todos os preceitos do Funcionalismo.

Análise do design do Ford Ka segundo Rams 

O Ford Ka é outro carro que falha no crivo de qualidade de design de Rams. A maior falha do Ford Ka é na questão estética. O Ka não é um produto bem executado e não tem qualidade na execução dos detalhes. Portanto, o Ford Ka não é um caro bonito, pois somente carros bem construídos são bonitos, segundo Rams.


O Ford Ka falha também no critério de discrição, com sua dianteira com grade de radiador desproporcional que chama a atenção em demasia quebrando a harmonia da dianteira. Também não é honesto, ao dispor de um estilo que sugere um tipo de performance que seu conjunto mecânico não consegue entregar.

O compacto da Ford não tem um estilo pensado em seus mínimos detalhes, e isso fica claro no interior, que adota um painel proeminente e que rouba espaço útil dos passageiros dianteiros.

Ford Ka - painel com desenho poluído e excessivo
Ford Ka - painel com desenho poluído e excessivo
O desenho interno do painel e da carroceria também é carregado - menos que do HB20 - falhando ao atender ao critério da menor quantidade possível de elementos.

Concluindo, segundo os critérios de classificação de Rams, o Ford Ka não tem um design de qualidade pois ele falha em atender a preceitos fundamentais do Funcionalismo.

Funcionalismo - cultura estética do século XXI

É importante considerar que a tendência de desenho funcionalista, honesta e minimalista, não é a única cultura estética. Entretanto, é ela que prevalece sobre todas as demais correntes no design do século XXI. A Apple, uma das empresas de maior sucesso deste tempo tem no funcionalismo e em Rams uma religião, e o resultado são produtos que não chamam a atenção por si mesmos, mas por por sua simplicidade e continuidade.

Conclusão

Volkswagen up!: design de qualidade

Segundo os conceitos de avaliação de qualidade de design estabelecidos pelo designer alemão Dieter Rams, o Volkswagen up! tem um design de qualidade e que atende a todos os requisitos do Funcionalismo. Já o Hyundai HB20 e Ford Ka não passam nesse crivo, e, portanto, seus projetos de design não podem ser classificados como de qualidade.

Com informações: Design Blog  Arquitetura de Informação Pistonudos Revista Cliche Design Museum Awwwards

91 Comentários

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  1. O fato de criar um design muito carregado, gera dois problemas: 1 o projeto fica cansado rapidamente. 2 o custo do projeto aumenta, pois fica o desafio de se fazer algo melhor no facelift. Veja o caso do elantra. A nova geração terá visual bem mais limpo q o atual. Mas no geral o que interessa é o carro ser bonito, chamativo, proporcionar status. O up vende pouco pq não atende á esses requisitos, pode ser o mais econômico, o mais seguro, isso não interessa pq pode ser mostrado aos outros.

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    1. A versão intermediária (Move Up), completa + pintura sólida + som original, passa dos 40 mil facilmente, invadindo a faixa de preço de concorrentes com design "mais arrojado"...como Ka e HB20. Um preço aceitável seria uns 35-36k.

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    2. O público mais instruído também leva design chamativo, nos 100 mil quem reina é o Fusion, esqueceu? Vende mais que todos os concorrentes juntos e aquilo está longe de ser discreto. Focus é o hatch medio mais vendido, também não é discreto, nem a Strada, no caso das pick ups pequenas ou o HR-V, no caso dos Crossovers.

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    3. Fusion é carro de classe C que ganhou uma grana a mais para fazer um financiamento mais pesado. Nada além disso.
      E quem compra Audi jamais pensa em Fusion.
      Strada é carro de classe C, e o HR-V de classe média.
      Carros de gente mais instruída mesmo são os premium, e aí a Audi reina, que adota exatamente o design mais discreto.
      O corte é esse: quanto menos instruído, mais gosta de carros chamativos.
      Hyundai Hb20 -> carro feito especialmente para classe C brasileira, que tem pouca instrução, mas agora tem dinheiro para fazer financiamento.
      E é por issoq HB20 não vende na Europa, pois o público lá não aceita carro chamativo como ele. O i20 é bem mais discreto.
      Quanto mais o Brasil avançar em educação, mais o povo vai rejeitar carros de baixa qualidade de design como o Hb20 e mais vai consumir carros extremamente bem construídos e com design de alta qualidade como o up!.

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    4. Vai dizer que o Evoque também é voltado pra classe C?

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    5. Classe C que ganhou uma grana a mais? HB20 custa 35 mil e o Fusion 105 mil, que BELA grana para financiamento, ahn? Evoque é da classe C que ganhou ainda mais grana e os novos Lands [Range Rover e Sport e Discovery] são da classe C que ganhou muito, mas MUITO mais grana para o financiamento...

      Ah, dos premium quem mais vende é a Serie 3, que tem design mais esportivo e detalhado que o A3, que não vende nada.

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    6. A Audi aumentou suas vendas no Brasil em quase 70% entre 2014 e 2015. E é de longe a líder de vendas entre as premium por aqui, e no mundo também.

      Ah, dos premium quem mais vende é a Serie 3, que tem design mais esportivo e detalhado que o A3, que não vende nada.

      Vc não sabe o que fala. Só orelhada. Vamos aos fatos:

      Audi A3 Sedan: 1.825 vendidos em 2015
      BMW 320: 1817 vendidos em 2015

      Quer mais?

      Audi Q3: 1698 vendidos em 2015
      BMW X1: 871 vendidos em 2015

      Audi A3 Hatch: 532 vendidos em 2015
      BMW Serie 1i: 125 vendidos em 2015

      Detalhe: O A3 Sedan nem é concorrente do BMW Série 3. O concorrente do Série 3 é o A4, que chega mesmo em setembro. Aí nós vamos ver.

      De qualquer forma, não considero a BMW com desenho rebuscado.

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    7. Então quais as vendas do A4? O A3 que eu falei é o hatch, que só começou a vender mesmo recentemente com altas promoções para desova de estoque.

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    8. "eliminar os adornos supérfluos e as frescuras desnecessárias"

      Qual a necessidade dos círculos em baixo-relevo na frente do tal rádio Braun SK2 utilizado como exemplo?

      Respondo: nenhuma. Pelo contrário, esses elementos acumulam poeira e sujeira, tornando o bem menos prático e durável. Estão lá, portanto, pra embelezar, pra adornar.

      Mas espere, Rams não era contra o adorno supérfluo? ;P

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    9. "Qual a necessidade dos círculos em baixo-relevo na frente do tal rádio Braun SK2 utilizado como exemplo?"

      Os círculos de baixo relevo na frente do SK2 estão lá para permitir a saída do som, pois trata-se de um rádio, e o alto-falante está à frente, e o som sai pelos círculos.

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    10. Gostar ou não de design carregado (de baixa qualidade) é uma questão de cultura. O povo menos instruído e menos culto, tende a gostar mais de design de baixa qualidade. Já o povo mais instruído e de maior cultura, tende a gostar mais de design funcionalista.
      Não é por outro motivo que um carro feito para a classe C, como o HB20, seja visto como "bom design".
      Mas se vc olhar no segmento superior do mercado, verá que quem domina é a Audi, com seus desenhos limpos, sóbrios e elegantes.

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  2. Só do UP! ser diferente dos demais volks já é um ponto a se considerar

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  3. Problema é que e cultura demais pra um povo broco como o Brasileiro. Mesmo sem saber desses detalhes tecnicos deu pra sacar que o Desing é muito bem resolvido do Up! Gostei do termo carro não é decoração pra chamar atenção com desenho. Tem que ser discreto mesmo

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    1. Concordo Thyago...automóvel nunca serviu para ser carro alegórico de carnaval...

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    2. É o reflexo da desigualdade na edução.
      O povo classe C que está comprando carro agora, tende a se deslumbrar com carros chamativos como o HB20.
      Já na classe mais elevada, quem reina é a Audi, com seus desenhos limpos e discretos.
      A tendência é que quanto mais o país avance em educação, mais o design de baixa qualidade como o do HB20, dos Fiat e dos Ford sejam rejeitados.
      Povo educado não gosta desse tipo de desenho rebuscado.

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    3. O pessoal tá misturando ter dinheiro com ser instruído/ter cultura.

      São duas coisas bem distantes.

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    4. Para mim o que vale é o conforto, acabamento e qualidade mecânica, não estou nem aí para design. Se bem que um GTI é lindo de mais.

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    5. Concordo Thyago,

      carro tem que ser discrete mesmo vide os exemplos do Up e do Golfão, elegantes sem ser chamativos, quanto vc mais anda ou mais utiliza os carros mais vc gosta e tem certeza que fez a escolha certa, pela dinâmica e qualidade, como pelo design fluido sem rebuscamento. Muito bom o post do CarBlog, uma aula de design dado pelo alemão.

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  4. falou falou, mas o hb20 continua mais bonito

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    1. O HB20 não é o mais bonito. É o mais chamativo, o menos discreto. O menos funcional. E o menos durável. E o menos honesto.

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  5. Só lembrando que existem diversas correntes do Design diferentes, então o blog está expressando sua opinião e venerando o design do Up de acordo com os preceitos de Rams. Para a matéria ficar mais completa, sugiro a pesquisa de outras correntes de Design, sobretudo automotivo, onde poderíamos confrontar opiniões e argumentos.

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    1. Concordo com o comentário de Givanildo, é evidente que o Up segue uma estética minimalista e funcionalista, no entanto qualquer produto deve ter o equilíbrio entre forma e função, é absurdo você querer um visual arrojado em um carro de entrada?
      Acho que não, todos devem ter direito a um bom design, aquele que agrade aos seus sentidos, que seja belo sem precisar de um discurso longo e chato para se justificar. Ter que desqualificar outros modelos para se legitimar é no mínimo falta de confiança nas qualidades do seu "eleito". Aliás dá uma olhadinha na grade frontal dos últimos conceitos da Audi será que é déjà vu ou o grupo VW esta se inspirando na Ford e Hyundai? Abraço

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    2. Exatamente isso que iria comentar. O texto utiliza uma corrente de design, minimalista/funcionalista, como todos os produtos do grupo VW. Realmente, os produtos desenhados tendo em mente essa linha, os produtos tendem a ser menos "cansativos" e, portanto, mais "duráveis". Feio mesmo no up! é o preço. Mas, muitos dirão que feio são todos os preços de todos os carros.Concordo, também. Contudo, no up! devido ao design minimalista/funcionalista isso é mais explícito. Não é isso que o design busca? Chamar idéias? No up!, o design revela que o preço está alto.

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    3. Concordo que existem outras tendências de design, como a italina, por exemplo, que procura as emoções nas formas.
      Ocorre que a principal e mais "científica" é a funcionalista mesmo, e é a tendência que manda e a que é a adotada pelas empresas de maior sucesso no planeta. Quem não sabe, a Apple, que é a maior empresa do mundo, também tem o Funcionalismo com sua religião em matéria de design de produto.
      Então o up! é sim o melhor carro em termos de design e isso eu já falei aqui várias vezes.
      O HB20 é uma sacanagem com aquelas linhas rebuscadas, que já enjoaram. E o Ka eu nem comento pois é muito ruim.
      O up! é um produto extremamente bem executado e construído, como muito bem notou o Jeremyu Clarkson.
      Então parabéns à VW por fazer um produto tão bom, e, principalmente parabéns aos compradores do up!, pois mostram que sabem das coisas, e que têm cultura suficiente para entender as nuances do bom design, e se afastar dos de má qualidade (como Ka e HB20).

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    4. Poxa Carlos
      Ta manjando até de desing europeu agora?

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    5. Carlos diz: "O HB20 é uma sacanagem com aquelas linhas rebuscadas, que já enjoaram. E o Ka eu nem comento pois é muito ruim."

      Eu digo: HB20 está entres os 5 carros mais vendidos no Brasil nos últimos 3 anos. Atualmente, em 2015, o HB20 é o carro mais vendido no país para pessoas física. Sua fábrica trabalha em 3 turnos há quase 3 anos.

      Carlos pode falar mil vezes, mas contra FATOS CONCRETOS E COMPROVADOS, não há argumentos Carlos.

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    6. É uma pena mais uma vez ver a necessidade de desqualificar o outro para exaltar suas qualidades. Infelizmente os pseudodesigners insistem neste discurso raso para enaltecer o Up, um bom carro justo, mas com certeza não é, nunca vai ter sua estética como objeto capaz de despertar emoções que é um dos princípios do bom design. Bem diferente do Golf este sim um bom exemplo do funcionalismo.

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    7. O foco da discussão é design, e não vendas.
      E sobre vendas, o up! vende umas 5 vezes mais que o HB20, quando se olha vendas globais.
      O up! é um produto global, vendido no Brasil, Argentina, Uruguai, Europa inteira, China e em uma infinidade de países, enquanto o HB20 só é vendido no Brasil.
      Enquanto o up! é o 2º sub-compacto mais vendido do planeta, o HB20 não consegue ser o mais vendido nem no Brasil.
      Ou seja: o design do up! é superior, e ele é muito melhor de mercado também.

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    8. o Up, um bom carro justo, mas com certeza não é, nunca vai ter sua estética como objeto capaz de despertar emoções que é um dos princípios do bom design

      Vc está confundindo a escola de design italiana, que tem sim o objetivo de despertar emoções, com a estética funcionalista, que não tem esse objetivo, e inclusive o renega.
      E o Golf é sim um exemplo de funcionalismo, e ele também não tem linhas que despertem emoções, exceto pelo fato de que o Golf tem uma carga de identidade preservada no âmbito do funcionalismo, e é um componente derivado do design, e não do design em si.

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    9. Carlos, se dermos um chute nas bolas da VW e Audi já eram seus dentes hein... Hehehe (brincadeira)
      Olha, minha opinião é a seguinte (que é a mesma de quase todo mundo que pergunto), eu pego em meu smartphone e mostro, uma foto de um Up! e em seguida mostro a foto de um Hb20, logo pergunto, qual é o mais bonito? Não é de se espantar quando respondem que o Hb20 é o escolhido. Porém noto que a matéria aqui (tendenciosa?) está misturando duas coisas que são distintas por si só, pois "design é design", "funcionalidade é funcionalidade" e "custo benefício é custo benefício". Logo também penso que não devemos julgar a escolha do carro de alguém como sendo a única medida de instrução ou nível cultural de um cidadão, isso vejo como sendo no mínimo "imbecil"! Não vou expor o carro principal que dirijo hoje (possuo dois na garagem), pois sei que logo surgiriam as críticas pela compra (ou elogios) e este não é o princípio e nem o foco do comentário, porém o fato é que meu carro é mais caro que um Jetta TSi, mas fiquei tentado de na época comprar o Jetta, até porque fiz o teste no carro e fiquei muito empolgado com o desempenho, estabilidade e economia do mesmo... Mas na hora da compra optei por um modelo que não é tão econômico, não tem o mesmo desempenho e custa mais caro. E estou satisfeito com a aquisição, pois o carro me entrega mais conforto, aquecimento dos bancos dianteiros, controles elétricos dos bancos (inclusive altura), faróis de xênonio, memórias de posições dos bancos, teto solar panorâmico... Etc... Enfim, citei alguns dos itens que (pelo menos na época) o Jetta não tinha, mas o que mais me pesou na hora da compra foi sim o "design"! Puxa vida, não da pra comparar os carros da Volks (vide Up! no meu ver o carro mais "feio" da atualidade, Jetta é um grand Voyage ou seria o Voyage um mini Jetta?) com a maioria das outras marcas quando o assunto é beleza, exceto Passat cc, que na época custava o DOBRO do preço do meu carro e só levava 4 pessoas (apesar do tamanho da barca) -erro de engenharia?-, mas enfim não quero desmerecer ninguém aqui, nem elevar ou rebaixar nenhuma marca de carro, pois não ganho nada com isso, mas o que eu vejo que seria uma ótima coisa para o consumidor é que se a Volks contratasse o "Designer" da Hyundai ou a Hyundai comprasse "motor e câmbio" da Volks... Já pensou que top não seriam os carros?! Hehehe... Brincadeiras à parte, se despede aqui um pobre, desprovido de cultura e de conhecimento, que humildemente exerce a a profissão de cirurgião Buco-maxilofacial, que já visitou 16 países diferentes entre Américas e Europa, viúvo, pai de duas filhas, uma formada em direito pela ULBRA, outra no 2º período medicina PUC... Vou deixar você dizer sobre a minha cultura, sendo que NÃO comprei um carro da Volks. abraço!

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  6. Enquanto muitos dizem que "design é pessoal" ou "design é subjetivo", este post traz uma abordagem técnica. Já que esses carros up!, hb20 e Ka são de um segmento de entrada, eu prefiro um design mais minimalista e despretensioso, mais correspondente ao que o próprio carro é, então gosto mais do design do Up! que do Ka (que pra mim é uma aberração) e do HB20 (que até acho bonito). É verdade que menos vincos e menos agressividade são mais condizentes com o que o carro é capaz de "produzir", então ponto para o up!.

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    1. A própria matéria colocou o design como pessoal...

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    2. Veja bem, a matéria foi muito feliz em tirar a questão pessoal na análise de design. Logo no começo se diz que "é preciso ir além do "eu gosto ou eu não gosto"". Eu concordo plenamente, e é necessário analisar o design com parâmetros técnicos.
      Eu concordo sim que foi usada a escola funcionalista, do design, e sob esse critério o up! é claramente superior.
      Não resta dúvida que o up! com linhas mais limpas vai envelhecer menos, e o desenho dele é menos poluído. E o mais importante é que o desenho dele corresponde ao que ele faz.
      O Ka eu já fui ver de perto e achei uma aberração e não sei como podem achar esse carro que tem peças desalinhadas bonito. Na minha visão, o Ka é uma agressão à visão.
      O HB20 é melhor construído, mas abusa de linhas, e é muito carregado. E dentro dele me senti muito afundado, sem visibilidade. Só que o estilo externo eu já enjoei e no interior não gostei.
      No fim das contas, o up! é o melhor mesmo! Nisso eu concordo com a matéria, e gostei que afastaram a questão pessoal da análise. Ponto para o up!

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  7. O blog deu uma bela cornetada naqueles que metem o pau no design do UP, a VW ta de parabéns pelo belo carrinho, que pena que ainda não caiu no gosto do consumidor!

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  8. Superioridade tb no ego da VW em oferecer esse modelo de entrada tão caro.

    Esse foi o maior erro nesse modelo ...

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  9. Up continua feio e sem-graça, isso é um fato. Interessante falarem do Up com funcional e gostarem do Fitão que é pura firula.

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  10. Acho melhor a Volks mudar de lado então. O HB20 está entre os três mais vendidos no pais há quase 3 anos. Em 2015, quase completando 3 anos, ele é o lider de vendas para pessoa física. Enquanto o UP! está no mercado há menos de 1 ano e mal consegue ficar no top 15 em vendas. Avisa pro Rams lá que está na hora do estudo dele ir para o museu. Se for assim, o FIAT 147 também é atual. Já disse e vou repetir. Pode procurar na internet que vcs vão ver que a Volks já está pensando em fazer um facelift no UP na Europa pro ano que vem. Uma marca sempre quer saber de vendas e lucro. Se é reto ou com curvas, isso não importa. PONTO!

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  11. Respeito quem acha o UP! bonito. Gosto é gosto. O que importa é cada um se sentir feliz com o carro que tem. Nem que sei meio de transporte seja uma bicicleta

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    1. Respeito quem acha o HB20, mas lamento, pois mostra que não entende nada de design.
      Quem entende, percebe que o up! é muito superior em design que o HB20, como ficou escancarado no artigo.
      Já quem acha o Ka bonito, eu acho que precisa de internação, pois o Ka é totalmente torto, design de péssima qualidade.

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    2. Não entendo nada de design e nem pretendo.. Acho (conceito subjetivo) o HB20 muito mais bonito que o Up. Por isso (e também pelo motor 1.6, itens de série e conforto) tenho um na garagem hoje.
      E penso que eu não seja o único a pensar desse modo, já que o HB20 e o líder em vendas para pessoas físicas.

      Ademais, revisões do HB20 são de ano em ano por 200 reais, enquanto as do Up são de 6 em 6 meses.

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    3. O up! é mais de 2 segundos mais rápido que o Hb20 1.0 e 40% mais econômico.
      Só por mês, se vc andar com o up!, vc gasta uns R$ 100 reais a menos de combustível, pois o up! é muito mais econômico.
      E ainda o up! é 30 cm menor, tem carroceria mais rígida e é muito mais seguro para adultos e crianças. E acima de tudo, o up! é mais de R$ 8 mil mais barato que o HB20.
      Em resumo: up! tem design melhor, anda mais, bebe menos, é mais seguro, mais barato de manter, e ainda é R$ 8 mil mais barato.

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    4. Não é tão mais barato não. Move up completo e hb20 comfort são praticamente o mesmo preço. Troquei de carro por agora. Minhas opções eram ka, hb20 ou up zero km. Pretendia gastar até 38.000. Acabei indo de usado. Peguei um punto 13/14 completão por 32.000. A meu ver, muito mais negócio.

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  12. Design é pessoal, eu prefiro o hb20, se fosse pra comprar um carro feio compraria um etios.

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    1. O HB20 é rebuscadíssimo, com uma carroceria cheia de informação. E o interior é claustrofóbico. O up! tem mais espaço dianteiro, porta-malas similar, anda mais e bebe menos. E o up! é mais bonito que o HB20, pois tem design de melhor qualidade.
      HB20 quem comprar agora vai amargar uma bela desvalorização, pois o carro vai mudar já em setembro. Vamos ver se melhora um pouco e fica um pouco mais sóbrio pelo menos na frente, porque na lateral e traseira não tem jeito. É ruim mesmo.

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    2. O meu move está com 400km rodados. Hoje fez 17,5km/l em trecho rodoviário com gasolina. Simplesmente impressionante. Nunca tinha visto algo igual.

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    3. Eu já fiz 17,1 km/l no fiat 500 da minha esposa, andando na maior parte andando entre 90 km/h e 100 km/h, carro carregado e ar ligado. Minha média é sempre acima de 16km/l andando sempre a 100km/h e carro cheio. Motor 1.4 multiair que é muito superior em torque e potência que este do up.

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  13. Fiz direito, não design. Acho o HB20 infinitas vezes mais bonito, posicionamento que minha mulher, meus pais e meus amigos compartilham.
    Ou seja, pouco importa o conceito dos desenhistas sobre o que é mais bonito ou não, evoluído e etc.
    O HB20 vende muito mais que o Up, isso é fato. E é em relação a isso que as montadores tem que se ater

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    1. O HB20 vende mais pois ele está em um segmento de mercado que vende mais, que é o de compactos. O up! é um sub-compacto e só tem versões 1.0. Enquanto o HB20 tem 1.0 e 1.6.
      Mas se for ver só versões 1.0, o up! leva vantagem em vendas.
      E com relação a design, o up! é claramente superior, pois é quase 30 cm menor que o HB20 por fora, mas tem mais espaço na dianteira, não tem interior claustrofóbico como o do HB20.
      O Up! foi projetado corretamente para não chamar atenção, e suas linhas sóbrias e elegantes vão durar por longos anos, enquanto o HB20 vai envelhecer já este ano.
      O Design do up! é muito superior ao do HB20, como mostra a matéria.
      E quem compra o up! mostra que tem mais cultura. Já quem compra o Hb20 não percebeu que o design rebuscado vai envelhecer rápido.
      Nem falo que o up! é mais de 2 segundos mais rápido que o Hb20 1.0 e 40% mais econômico.
      E mesmo sendo 30 cm menor, tem carroceria mais rígida e é muito mais seguro para adultos e crianças. E acima de tudo, o up! é mais barato.

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    2. Carlos, fiquei chocado com as suas generalizações extremamente preconceituosas. Conheço gente pós-graduada que dirige um HB20 e está muito feliz com o carro, que tem excelente qualidade construtiva, bom desempenho e pós-venda competente. Da mesma forma, já vi um up! devidamente "xunado" nas imediações da favela de Heliópolis. E aí, como é que fica?

      E convém lembrar que o HB20 foi aprovado com louvor no Longa Duração da Quatro Rodas (ou isso só vale para o Golf?). É um produto de méritos inquestionáveis, merecedor do sucesso que consquistou em nosso mercado. Design é um elemento extremamente subjetivo, acho lamentável rotular um produto dessa forma.

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  14. Não sei o motivo para essa discussão. Design é subjetivo e pronto.
    Carros dessa faixa de preço são meros meios de transporte. Quem comprava o antigo Uno mille, não era por causa do design e sim, porque o carro era barato e atendia as necessidades básicas.

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    1. Ao contrário, o artigo mostrou que o design pode ser avaliado OBJETIVAMENTE, respondendo às questões de Rams.
      E o único que passou no decálogo foi o up!, com seu design objetivamente superior.
      Além disso, mostrou e escancarou as deficiências do design do HB20 e Ka.

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    2. Cara, sugiro que nem responda meus comentários.
      Para mim, isso é argumento de vendedor de css.

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    3. Realmente é subjetivo...basta ver a cor das camisas do FC Barcelona...

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    4. Para mim, isso é argumento de vendedor de css.
      Porque o preconceito com vendedores de concessionária?
      São profissionais como todos os outros, e muitos deles conhecem sim as escolas de design europeias e o funcionalismo de Rams, e sabem discutir sobre tais assuntos.
      Ocorre que tem pessoas que não conhecem sobre tais assuntos, então ficam querendo encerrar o assunto.
      Surgiro pesquisar sobre o assunto para se habilitar a debater comigo sobre tais questões.
      Ok?

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    5. Meu amigo, peço que não me dirija a palavra, conforme já avisado anteriormente.
      Fica com sua opinião e respeite os comentários dos outros colegas, mesmo não sendo "tão informados" quanto você.

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  15. No fim das contas, quem diz se um carro é um sucesso de design é o mercado. E o mercado, pelo menos por enquanto, é favorável ao KA e HB20. Existem pessoas que utilizam o funcionalismo como parâmetro, outras design ou economia. Muito interessante a matéria, mas na hora de escolher um carro, é um erro deixar o gosto pessoal de lado. Você deve comprar o que acha legal, e não aquilo que te dizem que é legal.

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    1. Ok, mas vc tem que analisar as vendas globais.
      E em termos de vendas globais, o up! vende 3 vezes mais que o Ka, e vende umas 5 vezes mais que o HB20.
      Logo, pelo seu critério (maior venda -> carro melhor), o up! também é melhor!.

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    2. Carlos, é covardia comparar um carro que é vendido em vários países com um que é vendido em um só país, em termos de unidades vendidas. No Brasil, hb20 é mais vendido que o up. E embora o up possua um design "perfeito" segundo estes conceitos, mundialmente existem no mínimo uns 50 modelos que vendem mais que o up, sem sequer atender à metade destes quesitos. Logo reafirmo: quem define o sucesso de um design, é o mercado.

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    3. Não tem nada de covardia. Carros são produtos globais e devem ser comparados globalmente. O Ka inclusive é vendido em tantos ou até mais mercados que o up!, e mesmo assim toma uma sova feia do up! em vendas.
      Na realidade, o up! é o 2º carro sub-compacto mais vendido do mundo, ficando atrás apenas do Spark, mas o Spark era vendido na China e EUA, e o up! não. Mas o Up! agora é vendido na CHina, então vejo potencial de o up! superar o Spark.
      Quanto ao HB20, o fato de não ser vendido na Europa, eu considero demétrito, pois indica que não é um carro que seria aceito pelos europeus.

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    4. Vendem fox, cross fox na europa tbm?
      E o gol é vendido na europa?
      O HB20 é derivado do i20, o i20 é vendido na europa, o up brasileiro é derivado do up europeu, não são totalmente iguais, gosto é gosto, cada um tem o seu, cabe apenas o cliente escolher o carro que vai levar, e quanto ao post sobre design, acho justo o blog publicar sobre quais pensamentos os Ford ka e os hyundai hb20 foram inspirados, pois falar apenas sobre um pensamento que favorece apenas um modelo não seria nada justo com os demais.

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    5. e qual carro asiatico é "aceito" na europa?????

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    6. "Quanto ao HB20, o fato de não ser vendido na Europa, eu considero demétrito, pois indica que não é um carro que seria aceito pelos europeus."

      O mesmo vale para o Gol, concorrente direto do HB20?

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  16. Design é pessoal, afinal de contas cada um tem o seu gosto.

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    1. Design não é pessoal. Ele tem regras claras com intuito de atingir um público alvo, ou seja, o gosto desse público. Ao ser bem feito, o público é atingido. De modo adverso, não atende ao público alvo.

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  17. Tudo depende da escola a ser seguida, nem sempre o mais limpo e simples agrada (como se pode ver no caso do up, isso se traduz em vendas). A primeira coisa a se levar em consideração é o que o público quer .

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    1. Como bem disse o Steve Jobs, o público não sabe o que quer. Vc tem que mostrar para ele o que ele quer.

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    2. Muito bem dito!

      O design da VW busca atender a diferentes perfis no mundo todo. Tanto é assim, que está a se tornar a 1ª montadora a nível mundial.

      Se formos verificar, a escola alemã da indústria automotiva, incluindo a Mercedes, Audi, BMW e a própria VW, lidera mundialmente, em todos os segmentos do setor.

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    3. Só lembrando que o Steve Jobs é o cara que implantou o design funcionalista na Apple.
      Basta procurar no Google Apple x Braun e ver como os produtos da Apple são todos inspirados nos conceitos de design funcionalista de Rams.
      Assim, se o Steve Jobs tivesse uma empresa de carros, esta seria a VW ou a Audi, pois são as empresas que fazem os carros com o mesmo conceito de design que os i-Devices da Apple.

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  18. Para mim, o design do Up não cheira e nem fede. O carro tem suas qualidades que vão muito além do design.
    O resto é conversa de vendedor, como muitos comentários feitos aqui.

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  19. "O Hyundai HB20 também não tem um design "honesto", já que suas linhas sugerem uma esportividade que não é traduzida por suas capacidades dinâmicas. " isso é bem verdadeiro, não adianta ter visual para competir com clio europeu se não entrega. O brasileiro sofre com isso, não vendem o ônix como esportivo? O hb20 também peca pela montagem e pela pobreza dos materiais quando a idéia é um design espacial, o que não combina. Mas é melhor design que o Ka, e é líder do segmento, ao qual é respeitável.

    Mas o artigo é ruim mesmo, custava falar que ele é o mais lindo dos city cars até mesmo europeus (ganha até do bmw i3 e renault zoe)? Uma categoria de carro urbano do futuro ao qual não pertence up e ka e que até as grandes entram (o audi também vai produzir o seu city)? Cabe lembrar que o hb20 não compete lá fora, e que o up é o carro do ano por lá.

    O carro é minimalista (doutrina Steve Jobs), futurista e entrega muito mais potência, consumo e segurança do que é vendido por aí como esportivo. Basta por aí, carro de entrada é carro de entrada, não é para ter design de ferrari. Europeu não vê carro de entrada para ser ferrari, carro barato tem visual decente mas de carro barato, o problema é que o brasileiro paga uma ferrari de carro de entrada, aí quer que 1.0 dele seja o turbo esportivo.

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    1. A montagem e a qualidade dos materiais do HB20 está acima da média da concorrência. E quem diz isso é a imprensa especializada. Mas eles não sabem nada, né?

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  20. Apesar de ainda não ter visto a publicação de meu comentário, tive a oportunidade de ver a de outros internautas e fãs da página, contudo vejo que alguns colegas são impertinentes, não respeitam a opinião e são ou é indelicado(s) quanto a posição social dos outros.

    Ninguém está acima do céu e da terra para julgar as opiniões, mesmo que seja especialista, mestre ou doutor na área automobilistica e se depender da área para ganhar dinheiro ou sobreviver, só digo uma coisa: SEJA MAIS HUMILDE...

    A matéria é excelente, vislumbra o lado técnico onde muitas das vezes os leitores não compreendem, porém há de ser respeitada a ignorância dos mesmos, pois o meu direito vai até onde inicia o do próximo.

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  21. Na minha opinião, tentaram justificar o injustificável.
    .
    Rams agora é o dono da verdade? Não existem outros estilistas? É uma empresa alemã e a outra koreana, fica bem evidente a diferença de culturas. Que me desculpem, mas no final das contas o que determina o mercado e o gosto do consumidor. E o consumidor já escolheu o hb20, simples Assim. Não é o consumidor que tem que se adaptar a um produto e sim o produto que se adapta ao gosto do consumidor. Nada vai mudar isso, pode tentar justificar o quanto for, o up não vende e o hb20 vende bem, ponto final.
    .
    Por fim, querer justificar o desgaste visual do hb20 com a sua vindoura reestilizacao me parece um tanto quanto falta de honestidade intelectual, tendo em vista que todo carro sofre alterações estéticas durante o seu período de vida. Se isso não é verdade, porque o gol já sofreu 2 reestilizações e vai para terceira agora antes de chegar uma nova geração? Dai, a vw não aplicou os conceitos de Rams no gol, fox, polo, golf, Jetta mais recentemente.

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    1. Rams agora é o dono da verdade? Não existem outros estilistas?
      Rams é o mais influente designer do século XXI. Suas ideias estão nos produtos de maior sucesso da atualidade, como Apple e VW e Audi,

      Que me desculpem, mas no final das contas o que determina o mercado e o gosto do consumidor. E o consumidor já escolheu o hb20, simples Assim.

      O up! vende umas 3 vezes mais que o HB20 em termos globais. O up! é vendido na América do Sul inteira, na China, na Europa inteira. O HB20 só no Brasil. Nem na Coréia do Sul a Hyundai vende o HB20.

      Por fim, querer justificar o desgaste visual do hb20 com a sua vindoura reestilizacao me parece um tanto quanto falta de honestidade intelectual, tendo em vista que todo carro sofre alterações estéticas durante o seu período de vida. Se isso não é verdade, porque o gol já sofreu 2 reestilizações e vai para terceira agora antes de chegar uma nova geração?

      O Gol atual está no mercado desde 2008. E a última reestilização foi em 2012, um ano antes de o HB20 chegar ao mercado, e a próxima será 1 ano depois do Hb20 ser reestilizado.

      Ou seja, enquanto o HB20 será reestilizado com 3 anos de mercado, o Gol o foi com 5 e a próxima será com 4 anos.

      Isso mostra na prática como o design do HB20 não é durável e foi desenhado com obsolescência programada. E esse é um dos motivos pelos quais o design do HB20 é de baixa qualidade.

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  22. Dirigi um Up! de um amigo meu e sinceramente, achei o máximo, carro leve, o consumo parece de carro híbrido, cabe em qualquer vaga de estacionamento, painel "clean" onde tudo está a um toque, preço honesto e de acordo com a realidade do brasileiro! Fui na onda de comprar "carrão" movido pela emoção e embarquei na compra de um Fusion, paguei 107 mil à vista mil num carro "premium" que me oferece aquilo que se encontra num carro "standard com tela touch", o carro tem manutenção astronômica, consumo insano e o conforto se traduz em alguns apetrechos que não vale o preço que custa. E não adianta falar que eu estou comparando um carro básico com um carro de "classe A" porque já tive um Jetta top e o carro era uma nave, consumo honesto, linhas sóbrias, interior bem resolvido, quase nunca pegava manutenção e o desempenho era muito bom. E mais, minha mulher tem um Ford Ka e também tem dado belas dores de cabeça, inclusive o consumo é muito além do que se espera de um carro 1.0 e a assistência autorizada é uma verdadeira piada. Vou tentar vender a banheira que comprei com um belo prejuízo (pois o carro está seminovo e já deu uma boa desvalorizada) e vou comprar um Up!, afinal, já paguei o mico mesmo! E FORD NUNCA MAIS!

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    1. Jefferson,
      seu relato é muito importante, pois mostra uma realidade. Enfim, um dos objetivos de um blog é exatamente trocar experiências para evitar que se incorram em erros. Infelizmente, você teve essa experiência pessoal. Mas, aprendeu! Como diz o adágio, errar apenas uma vez... Carrão, nas cidades grandes é quase uma irracionalidade. Manutenção, seguro, consumo, falta de vagas.

      Além disso, quando se tem um carrão, o pensamento fica preso nele. Quando alguém toca no carrão, é um "ai meu Deus!". Melhor ter um carro mais simples e barato e usá-lo numa boa.

      Eu também tive um Mercedes. Agora tenho um carro pequeno, por pura opção. Vou numa boa e sempre feliz. Aparece um arranhão ali ou acolá, não estou nem aí. Mas, com um Mercedes ou um Fusion é um "ai meu Deus!".

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  23. Rendeu hein? Gostei da discussão....

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  24. Parabéns pela matéria, os princípios de design do Sr. Rams são relevantes e importantes, mas as ideias são bem aceitas por consumidores que compram com racionalidade. Eu particularmente gosto do desenho do VW UP, só acho que simplicidade deveria refletir ao preço. Agora um desenho que conseguiu casar a funcionalidade e estética foi a linha PORSCHE, com um desenho base conseguiu atender a todo tipo de necessidade, embora esteja em um padrão bem acima dos veículos citados na matéria. Mas no geral a industria alemã consegue equilibrar os estilo a funcionalidade, não é a toa que muitos falam que são muitos conservadores, ERRADO. Eles são racionais....

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  25. Ótima abordagem e brilhante texto. Pobre gosta de pagar pouco e se exibir muito. HB20 e Ford Ka têm "aparência de Boeing mas motor de teco-teco". Parabéns ao up! Linhas simples e despretensiosas, projeto de qualidade e primazia pela segurança e qualidade. HB20 "enfeitado" e Ford Ka "com cara de mau" passarão...

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  26. Ótima abordagem e brilhante texto. Pobre gosta de pagar pouco e se exibir muito. HB20 e Ford Ka têm "aparência de Boeing mas motor de teco-teco". Parabéns ao up! Linhas simples e despretensiosas, projeto de qualidade e primazia pela segurança e qualidade. HB20 "enfeitado" e Ford Ka "com cara de mau" passarão...

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  27. Ótima abordagem e brilhante texto. Pobre gosta de pagar pouco e se exibir muito. HB20 e Ford Ka têm "aparência de Boeing mas motor de teco-teco". Parabéns ao up! Linhas simples e despretensiosas, projeto de qualidade e primazia pela segurança e qualidade. HB20 "enfeitado" e Ford Ka "com cara de mau" passarão...

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  28. Será que algum designer dessa escola poderia fazer uma análise dos francese? 208, 308....

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  29. AAcho complicado e perigoso sentenciar melhor e pior design. Como muitos falaram aqui, gosto é relativo, e o conceito de "bom design" está mais ligado à adequação ao público-alvo.
    Assim como citar os conceitos do Rams/Apple é muito subjetivo, pois é possível citar outras escolas de design e profissionais renomados para defender praticamente qualquer produto.
    Um exemplo fora do automotivo como você usou, seria usar Niemeyer para defender um design automotivo mais curvo, fluído.. Ele bebeu da fonte de Le corbusier e da escola de Ulm (bem Bauhaus, como a VW ou estilo que você coloca como correto). E por mais que tenha um estilo marcadamente curvilíneo, projetava pensando na função e não só forma, vide a catedral de Brasília que privilegia a entrada da luz natural(entre outros exemplos). Ele é respeitado e desenvolveu projetos na Argélia, Eua, França, etc.
    Agora, voltando para o segmento automotivo, um ponto que une a discussão: o chefe de design da Hyundai-Kia, tido como expoente do design no patamar de Pinifarina e Giugiaro, é o Peter Schreyer, ex-Audi e VW...
    Sou designer e tive o prazer de conhecer o Veiga, "pai" da primeira geração do Fox. Um cara sensacional, super inteligente e de mente aberta. Não é um xiita forma-função.
    Assim como o brasileiro que desenhou o Bentley Continental GT, contou em uma palestra como criou o modelo e em diversos detalhes usou pura e simplesmente artifícios estéticos.

    Falei pra caramba pra chegar ao ponto que o sucesso de um design é medido por quão bem ele atendeu as pessoas para quem foi criado. E esse argumento de que tal design é bom porque é feito para classe A e tudo mais, espero ser apenas provocação sua, porque derruba qualquer tentativa de dialogar contigo. Afinal um smoking Armani tem um design impecável, mas para andar de bicicleta não é um "bom design", quero dizer, a adequação ao público é fundamental. Se as pessoas querem um carro cheio de curvas e vincos não sei se elas que são burras e de classe baixa, ou a marca que não entrega isso que está errando a adequação.

    Pra finalizar os exemplos, a Palm, nos anos 80 seguia o design extremamente funcional e já tinha a tecnologia touch, mas só depois dos anos 2000 que o touch deslanchou, por quê? User experience. Então "chegamos a conclusão" que para dizer que um design é bom, o consumidor faz parte da equação sim.

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    1. Acho complicado e perigoso sentenciar melhor e pior design. Como muitos falaram aqui, gosto é relativo, e o conceito de "bom design" está mais ligado à adequação ao público-alvo.

      Gosto é subjetivo, mas é influenciado pela cultura e escolaridade. Baixa cultura e baixa escolaridade levam a gostar de estética de baixa qualidade.

      Design não tem nada de subjetivo. É técnico. E pode ser objetivamente classificado como ruim ou bom, com base em aspectos objetivos. Que, inclusive, é que o foi feito.

      Assim como citar os conceitos do Rams/Apple é muito subjetivo, pois é possível citar outras escolas de design e profissionais renomados para defender praticamente qualquer produto.

      Os princípios de Ram/Apple são amplamente predominantes no século XXI.

      Um exemplo fora do automotivo como você usou, seria usar Niemeyer para defender um design automotivo mais curvo, fluído.. Ele bebeu da fonte de Le corbusier e da escola de Ulm (bem Bauhaus, como a VW ou estilo que você coloca como correto). E por mais que tenha um estilo marcadamente curvilíneo, projetava pensando na função e não só forma, vide a catedral de Brasília que privilegia a entrada da luz natural(entre outros exemplos).

      Tem certeza que você é "designer"? O Niemeyer é extremamente criticado por ser formalista ao extremo, e prejudicar a função em detrimento da forma. Os prédios de Brasília, inclusive o Palácio do Planalto, são extreamente criticados por exigirem elevado custo de ar-condicionado, pois são uma estufa, com elevada área envidraçada e sem função alguma de ventilação natural. O Niemeyer é um desastre em termos de função.

      Agora, voltando para o segmento automotivo, um ponto que une a discussão: o chefe de design da Hyundai-Kia, tido como expoente do design no patamar de Pinifarina e Giugiaro, é o Peter Schreyer, ex-Audi e VW...

      Peter Schreyer está muito longe de Pinifarina e Giugiaro. Não chega nem aos pés dos dois. Começa que nem estúdio próprio ele tem.

      Falei pra caramba pra chegar ao ponto que o sucesso de um design é medido por quão bem ele atendeu as pessoas para quem foi criado. E esse argumento de que tal design é bom porque é feito para classe A e tudo mais, espero ser apenas provocação sua, porque derruba qualquer tentativa de dialogar contigo.

      Você não entendeu nada. O contexto é o inverso. As pessoas menos instruídas e de menor cultura têm a tendência de gostar de design de baixa qualidade. Elas ainda não conseguem entender o valor de aspectos como discrição, elegância e sobriedade. Elas gostam de design chamativo, ostensivo, e isso é design de mal gosto. De baixa qualidade.

      Afinal um smoking Armani tem um design impecável, mas para andar de bicicleta não é um "bom design", quero dizer, a adequação ao público é fundamental.

      Adequação ao "gosto do público" está longe de ser fundamental. Se a Apple fosse fazer design adequado ao gosto do público jamais teríamos iPhone. Um dos princípios da Apple é que o consumidor não sabe o que ele quer, até que eles (a Apple) mostre ao consumidor o que ele quer.

      Os desenhos ostensivos de carros conceito fazem enorme sucesso em salões mundo a fora e nunca chegam às ruas. Aliás, o que reina nas ruas e no mercado mundial hoje é o design funcionalista. A família Golf + Jetta é o de longe a mais vendida do planeta, e o Golf/Jetta são o Olimpo do funcionalismo em termos de design automotivo.
      A Audi, que é extremamente funcionalista, hoje é líder do segmento premium.
      E a VW, que só faz desgin funcionalista, é líder automotiva no planeta.

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  30. O que mais importa em um carro? Preço de seguro? A reparabilidade? Uma boa frenagem? Um bom desempenho? Economia de combustível e manutenção? Itens de segurança ativa e passiva? Projeto estrutural bem elaborar o e com material de ponta? Ou um design mais rebuscado?
    Para se investir, um preço alto, em um automóvel em um país em que o índice de acidentes é altíssimo e os combustíveis têm os preços alto. O que vc priorizaria para fazer a sua escolha?
    Pensem e respondam com inteligência e sem orgulho.

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  31. Creio que todos os itens acima citados ajudam no critério de escolha, mas seguem os que considero mais importantes:

    1) Possibilidade de pagar pelo item e de conservá-lo, lembrando do custo de manutenção, economia no uso, seguro, desvalorização, facilidade de financiamento, recebimento do veículo usado como troca, etc.. (sem dinheiro só há desejo). Este item é fundamental para a compra, mas deve ser visto em todas os seus itens, pois muitas vezes somente o preço final é verificado.
    2) Confiabilidade e qualidade - a mecânica é bem constituída ? As peças tem qualidade e durabilidade ? E o acabamento ? Os barulhos e inconvenientes decorrentes do uso não aparecerão com o tempo, como peças soltando e vibrando, etc ? O veículo é fácil de reparar e após uma batida podemos contar com a assistência técnica para seu ajuste ? Ele é seguro, ou seja, não compromete a vida de quem o utiliza? Estas questões são de difícil visualização ao se comprar um carro, pois estão escondidas sob o capô. Deve-se pesquisar e validar com clientes e mesmo internet.
    3) Aparência (não chamo de design) - este item é muito relativo, o gosto varia sim diante da localização geográfica (os carros japoneses eram muito feios para os ocidentais e adorados pelo povo local, pois pareciam carros do jaspion par ao ocidente, lembram-se?), da cultura (vemos carros cheios de enfeites, luzes, franjas, etc, muito valorizados em certa regiões da índia, ou mesmo do méxico, por exemplo) e do nível social (o custo determina certos comportamentos, muitos gostam de Van gogh, outros detestam, o mesmo ocorre com gosto musical, a música erudita sendo mais hermética, por exemplo) e de outros fatores até mesmo temporais (alguns estilos envelhecem, como as calças de boca de sino, por exemplo). Mas como dizer que estes carros citados acima são feios ? Podem ser considerados feios por uma maioria geográfica num certo intervalo temporal, mas esta maioria determina a beleza ? Somente com um afastamento crítico, deixando-se passar um tempo para a análise e um pouco distante do objeto analisado é que podemos concluir que o carro é mesmo feio como achamos num primeiro momento. É claro que muitos carros são uma unanimidade, mas quando nivelamos os comparativos, fica difícil dar uma nota relativa entre UP, onix e fiesta, por exemplo. Com o tempo, passados 50 anos, vemos claramente o que foi considerado por todos como um carro que não caiu no tal gosto popular, que envelheceu rapidamente, ou que foi sendo aceito após acostumar-se com o novo. No entanto, o que concordo com muitos posts anteriores é que detalhes excessivos ou itens gritantes acabam cansando a vista. Minha esposa teve um fox vermelho muito bonito, mas que cansou após um ano, não deixando de ser bonito, mas indicando que certas cores são de difícil convivência. O mesmo aconteceu com meu HB20X, também acho um carro ótimo e muito bonito, mas que cansa com o passar do tempo devido ao excesso de vincos e detalhes. Assim, uma aparência mais despojada muitas vezes suporta o gosto por mais tempo. Caso troque-se de carro a todo ano, isto não importa, mas para um carro popular, cujo dono com certeza irá conservá-lo por mais tempo, entendo ser fundamental.

    (continua...)

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  32. 4) Uso e funcionalidade - o carro é prático de se utilizar ? Atende aos quesitos de performance, velocidade, arranque, o tal gosto de se dirigir ? Cabem os ocupantes previstos e as malas desejadas ? Tem todos os acessórios necessários para o comprador ? Um carro como o Up, para uma família com até dois filhos, pode ser considerado ótimo, mas para três filhos , e desde que crescidos, deve ser limitante (o único item limitante que encontrei até agora).
    5) Propaganda e modismos - isso pode mudar um pouco a percepção sobre um carro, principalmente pelos compradores de ocasião ou que não fazem pesquisas sérias. Mas pesquisando, foge-se desta armadilha.

    Vejo assim que o UP é barato em relação aos demais carros da mesma faixa considerando seguro, manutenção e gasto de combustível (um com ar e direção custa cerca de 5000 a menos que um Ka, Onix, HB20, Pálio, Etios, Sandero, Fox, Picanto), concorrendo com o Clio e o March em preço, mas vencendo nos demais itens. Tem segurança, qualidade e confiabilidade, acabamento muito bom e performance ótima, desempenho e eficiência superiores aos 1.0. Um carro pequeno que funcionalmente atende ao uso urbano e viagens com até 4 passageiros. Quanto à aparência, considero-o moderno e com visual clean, mas que passa a informação de menor que os outros carros, mesmo tendo porta malas maior que Ka e Hb20, o que acaba prejudicando as suas vendas no Brasil, país que valoriza o status de um carro,principalmente para uma parcela da população que o tem como único bem material de monta. De forma geral, entendo que se posiciona entre os primeiros, senão como o primeiro para mim, dentre os carros populares que temos no Brasil, e cuja venda mundial corrobora este fato, tendo sido o mais vendido no mundo em 2015. Quanto ao posicionamento de vendas no Brasil dentre os 1.0, vejo que os itens acima não foram comparados na aquisição do veículo, ou seja, a compra de um onix, palio, ka ou hb20 não foi tão racional assim, ou então a família compradora precisava de um carro para cinco ocupantes o tempo todo, justificando a escolha, o que seria natural para um carro de entrada e para famílias de renda menor, que estatisticamente possuem mais filhos em número. O mesmo não acontece na Europa, por exemplo, cuja natalidade tem caído a todo dia. Mas posso estar redondamente enganado, afinal, numa compra, tudo é muito relativo ;-)

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    1. Concordo Marcio na cor vermelha e no design cansativo do HB20, mas brasileiro gosta é disso mesmo.
      Gosto é subjetivo, mas também é fortemente influenciado pelas tendências da época. Com a chegada do VW Up meu foco passou a ser segurança, dirigibilidade, funcionalidade, aerodinâmica (não faz barulho do vento e não sofre oscilações na estrada), ergonomia e economia, isso tudo o Up me proporciona. Até 4 anos atrás, eu comprava Fox/ Polo/ Golf todos 1.6 e 8v, um bom motor mas sabidamente não dos mais econômicos em consumo, tinha que me esforçar bastante pra chegar 11 km/l na cidade e 13 na estrada com gasolina. Hoje com o Up, o patamar subiu pra 13 na cidade e 16-17 na estrada (depende muito do pé, mais sensível que o 1,6 litro). O item segurança é fundamental e o Up com 5 estrelas no LNCAP é muito superior ao HB20 neste quesito, a resistência do monobloco ao choque sobe exponencialmente relativo ao numero de estrelas. Em suma, design é bom mas não é fundamental, para meus conceitos de hoje. Ergonomia do Up é excelente, o painel que muitos acham feio, eu nunca vi nada melhor, mais prático, nem no Golf 7. O Up é um excelente projeto de engenharia e design, a máster piece. Não vivo da fabricação, manutenção e comércio de automóveis, sou apenas um usuário bastante experiente. Sds

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  33. Os carros mais resolvidos, a meu ver, continuam sendo os da Peugeot... E virou padrão das montadoras o tal "carro mundial". Os japas sempre me lembram os desenhos ponteagudos do Jaspion. Ao experimentar, em 2015, um fiesta,ao ver as aletas de ventilação 'chifradas", desisti da compra...idem honda. Exceção para o FIT e para o antigo i30...

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