A Renault inaugurou nesta última quarta-feira, 20, a expansão da sua fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, após ter parte da sua produção paralisada por dois meses para a realização de obras de expansão da capacidade produtiva da empresa – do qual fazem parte as fábricas de automóveis, de comerciais leves e de motores. A capacidade da unidade passou de 220 mil para 320 mil unidades anuais dos modelos Duster, Logan e Sandero, enquanto a área de comerciais leves permaneceu com 60 mil veículos, totalizando 380 mil modelos ao ano.


Com isso, a planta passou a empregar mais funcionários. Desde 2011 foram abertos 1.200 novos postos de trabalho, que conta hoje com 6.500 colaboradores. Este número deverá continuar crescendo este ano, na medida em que o ritmo da produção aumentar para atender as demandas do mercado. O parque de fornecedores da Renault no Paraná também gera outros 25 mil empregos indiretos.

Além disso, todas as áreas do processo produtivo receberam investimentos, tais como estamparia, carroceria, pintura, montagem, logística, bem como grande parte da infraestrutura interna do Complexo, como estacionamentos, restaurantes, ambulatório, entre outras áreas de suporte.


A área de estamparia, onde se inicia o processo de fabricação dos automóveis, ganhou uma linha de cortes totalmente nova, com capacidade para 180 mil peças mensalmente. Já a parte de carroceria recebeu 64 novos robôs e 295 pinças de solda, além de outros equipamentos. Entre eles, um dispositivo giratório de troca de ferramentas, cuja tecnologia permite a montagem das laterais de modelos diferentes no mesmo módulo de trabalho. Com isso, a nova linha pode operar com duas plataformas de veículos e quatro modelos diferentes.

Já o processo de pintura foi totalmente reformulado. A área recebeu 42 novos robôs, dos quais 24 são destinados à aplicação de tintas e vernizes e outros 18 para aplicação da massa de vedação e antirruído nas carrocerias. Além disso, foi instalado mais um tanque de desengraxe das carrocerias e aumentado o de banho anticorrosão de 250 m³ para 280 m³.


A área destinada à montagem, que representa a última fase do processo de produção, foi ampliada em 75%, passando de 16.000 m² para 28.000 m². O sistema de transporte aéreo de carrocerias conta agora com mais de 1 km de extensão, e há ainda um novo sistema de casamento do conjunto composto pelo motor, caixa de velocidades, escapamento, tanque de combustível e suspensão dianteira e traseira com a carroceria, gerando mais desempenho. A área ganhou também uma moderna linha de montagem de rodas com capacidade de 330 unidades /hora.

Por fim, houve a construção de Centro de Preparação Logística (CPL) totalmente novo, com área de 35.000 m² e 12 metros de altura, que recebe peças e componentes de mais de 140 fornecedores, em um movimento médio diário de 200 caminhões e 25 contêineres.


"A conclusão dessa obra reafirma nosso compromisso de continuar investindo no Paraná e no Brasil, e também de oferecer produtos sempre renovados e concebidos ao estilo e ao gosto do consumidor brasileiro”, destaca Olivier Murguet, Presidente da Renault do Brasil.

3 Comentários

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  1. Renault aumentou a produção dos seus carros-caixão

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  2. O Livina e o Grand Livina são produzidos na fábrica ampliada ou na de comerciais leves, junto com a Master e a Frontier?

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  3. mais 100 mil renault assasinos por ano

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